Quando, um tempo depois, Pedro chegou a Antioquia, eu o confrontei face a face, porque tomou uma atitude errada.
Porque antes de chegarem alguns da escola de Tiago, ele fazia suas refeições na companhia dos estrangeiros; mas, quando eles chegaram, Pedro foi se afastando até se apartar dos que não eram judeus, apenas por temer aos que defendiam o ritual da circuncisão.
E os outros judeus que criam em Yeshua, da mesma maneira se uniram a ele nessa atitude hipócrita, de modo que até mesmo Barnabé se deixou influenciar.
Porém, assim que percebi que não estavam se comportando de acordo com a verdade do Evangelho, chamei a atenção de Pedro, diante de todos: “Se tu, sendo judeu, vive como sendo estrangeiro, e não conforme a tradição judaica, por que obrigas os estrangeiros a viver como judeus?
Nós, judeus de nascimento e não ‘pecadores como os estrangeiros’,
Nós, judeus de nascimento e não ‘pecadores como os estrangeiros’,
estamos plenamente conscientes, entretanto, que o ser humano não pode ser salvo pela prática da Religião, mas unicamente por meio da fé em Iesus Christus. Sendo assim, nós também viemos a crer em Christus Iesus a fim de sermos salvos pela fé em Cristo, e de forma alguma pela prática da Religião, porque é certo que por praticar a Religião ninguém será capaz de ser salvo da consequência dos seus erros.
Contudo, se buscando ser salvos em Christus, descobrirmos que nós mesmos somos errantes, será Christus então empregado do Erro? De forma alguma!
Ora, se procuro reconstruir aquilo que já destruí, provo que sou culpado.
Pois, por intermédio da Religião eu morri para a própria Religião, com a intenção de viver unicamente para o Criador.
Fui crucificado em união com Christus. E dessa maneira, já não sou eu quem está vivo, mas Christus está vivo em mim. E essa nova vida que agora vivo no meu corpo, vivo-a exclusivamente pela fé no Filho do Criador, que me amou e se sacrificou por mim.
Não torno inútil a Graça do Criador; porque se a salvação pudesse ser estabelecida pela Religião, então, Christus teria morrido em vão, sem necessidade!”
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