O túmulo está vazio, pois o Redentor vivo para sempre está!!!!!!!!

domingo, 11 de abril de 2021

Vulgata


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.





Esta página cita fontes confiáveis, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificável poderá ser removido.—Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico) (Janeiro de 2013)

Escritura Sagrada
Bíblia


Cânon bíblico e livros[Expandir]

Desenvolvimento[Expandir]

Autoria[Expandir]

Traduções[Expandir]

Manuscritos[Expandir]

Estudos[Expandir]

Interpretação[Expandir]

Pontos de vista[Expandir]


v
d
e


Vulgata Sixtina

Vulgata é a forma latina abreviada de vulgata editio ou vulgata versio ou vulgata lectio, respectivamente "edição, tradução ou leitura de divulgação popular" — a versão mais difundida (ou mais aceita como autêntica) de um texto.[1]

No sentido corrente, Vulgata é a tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV início do século V, por São Jerónimo, a pedido do Papa Dâmaso I, que foi usada pela Igreja Cristã Católica e ainda é muito respeitada.

Nos seus primeiros séculos, a Igreja serviu-se sobretudo da língua grega. Foi nesta língua que foi escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, de São Paulo, bem como muitos escritos cristãos de séculos seguintes.

No século IV, a situação já havia mudado, e é então que o importante biblista São Jerónimo traduz pelo menos o Antigo Testamento para o latim e revê a Vetus Latina.

A Vulgata foi produzida para ser mais exata e mais fácil de compreender do que suas predecessoras. Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta. No Novo Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou textos. Chama-se, pois, Vulgata a esta versão latina da Bíblia que foi usada pela Igreja Católica Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é fonte para diversas traduções.

O nome vem da expressão vulgata versio, isto é "versão de divulgação para o povo", e foi escrita em um latim cotidiano.Vulgata constitui um MARCO para a Igreja de língua latina. Até então circulavam diversos textos e extratos latinos, todos eles baseados sobre a tradução grega e em estado precário. Quando o papa Dâmaso encarregou S. Jerônimo de estabelecer um texto digno de confiança para a Igreja, em 384, não o encarregou de preparar uma nova tradução, mas apenas de rever e corrigir esses textos que circulavam em Roma, com a ajuda da tradução grega. S. Jerônimo começou a fazer essa revisão, mas a partir de 391, já estabelecido na Palestina, resolveu retraduzir todo o AT com base nos textos em hebraico e aramaico, inclusive Tobias e Judite, que encontrou em aramaico (os demais deuterocanônicos baseou-se no texto grego), concluindo tudo por volta do ano 406. De início, sua tradução sofreu grande oposição, devido principalmente o emprego de termos não-tradicionais ou certos afastamentos da tradução grega; no tempo de S. Gregório Magno, porém, passou a desfrutar de iguais direitos que as demais traduções, fixando-se como texto principal para a Igreja latina entre os séculos VIII e IX (a denominação “Vulgata”, contudo, só começou a ser usada a partir do séc. XIII).


Após o Concílio Vaticano II, por determinação de Paulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata, sobretudo para uso litúrgico. Esta revisão, terminada em 1975, e promulgada pelo Papa João Paulo II, em 25 de abril de 1979, é denominada Nova Vulgata e ficou estabelecida como a nova Bíblia oficial da Igreja Católica .
Prólogos da Vulgata

Além do texto bíblico da Vulgata, ela contém prólogos dos quais a maioria foi escrita por Jerônimo. Esses prólogos são escritos críticos e não eram destinados ao público em geral.

O tema recorrente dos prólogos se refere à primazia do texto hebraico sobre os textos da Septuaginta (LXX), em grego koiné.

Entre os mais notáveis prólogos se destaca o Prologus Galeatus, de Jerônimo. Jerónimo traduziu os deuterocanónicos, que traduziu do aramaico. Os deuterocanónicos foram incluídos na edição da Vulgata conforme estavam na Antiga Latina.

O prólogo Primum Quaeritur, de autoria desconhecida, defende a autoria paulina para a carta aos Hebreus.Prólogos
Pentateuco
Josué
Reis - Prologus Galeatus
Crônicas
Esdras
Tobias
Judite
Ester

Salmos (LXX)
Livros de Salomão
Isaías
Jeremias
Ezequiel
Daniel
12 Profetas (menores)
Os evangelhos
Epístolas Paulinas - Primum QuaeriturNotas
Salmos (Hebreus)
Adições de Ester
Referências

«Vulgata». Encyclopædia Britannica Online (em inglês). Consultado em 2 de outubro de 2020
Ligações externas
Nova Vulgata
Vulgata Vulgata Clementina (tradicional)
Vulgata Vulgata Clementina (tradicional)

A Wikisource contém fontes primárias relacionadas com Vulgata
Tradução da Vulgata pelo Padre Figueiredo 1867
Tradução da Vulgata pelo Padre Figueiredo 1821
Samuel Berger, Histoire de la Vulgate pendant les premiers siècles du Moyen Age (Paris 1893).
A Vulgata no Perseus Project (em latim). O site, além de conter uma tradução paralela para o inglês, permite que o usuário confira a tradução de palavra por palavra, apenas clicando sobre elas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário