Culto acontecia numa Igreja Batista que foi invadida pela Polícia Militar
Monique Mello - 12/03/2021 12h05 | atualizado em 12/03/2021 12h40
Protestos no Mianmar após golpe militar que tornou a vida dos cristãos ainda mais difícil Foto: Reprodução/Portas Abertas
Em 28 de fevereiro, a polícia invadiu uma igreja Batista em Lashio, uma cidade no norte do estado de Shan, e prendeu pelo menos 10 pessoas, incluindo quatro pastores. Cerca de 30 oficiais invadiram a igreja.
– Eles espancaram manifestantes e não manifestantes e, depois, derrubaram o portão da igreja com um tanque. Eles arrombaram as portas e bateram violentamente na liderança e em membros da igreja – disse um dos líderes da igreja, durante entrevista a um site de notícias local.
Como em muitos lugares em Mianmar, as pessoas em Lashio também saíram às ruas para protestar contra o regime militar. Quando a polícia tentou dispersar a multidão com gás lacrimogêneo, alguns manifestantes buscaram abrigo na igreja.
Dois dias depois, em 3 de março, o secretário-geral da Baptist World Aid, Elijah Brown, disse que os membros da igreja que foram presos já foram liberados.
– Enquanto notamos, com gratidão, que eles foram libertados, continuamos a pedir orações por eles e por suas famílias enquanto processam o que parece ser uma prisão injusta – disse Brown.
– Também continuamos a apelar ao governo de Mianmar para que respeite todos os cristãos e todas as etnias em Mianmar e para impedir as detenções seletivas que prejudicam famílias e minam a paz da comunidade – completou.
O diretor de comunicações do Portas Abertas para a Ásia, Jan Vermeer, diz que tanto os militares quanto os manifestantes não mostram nenhum sinal de recuo.
– À medida que aumenta a instabilidade em Mianmar, aumenta também a nossa necessidade de orar. Com a violência crescente, os crentes continuam presos no meio, e estamos preocupados com sua segurança – comentou.
O estado de Shan, assim como seu vizinho ao norte, o estado de Kachin, tem uma população cristã significativa que sofreu durante anos de combates entre grupos armados étnicos e o exército.
Grupos de insurgência são conhecidos por fechar igrejas e deter civis, incluindo pastores e alunos de escolas bíblicas. O mesmo acontece aos cristãos que vivem em um dos outros estados predominantemente cristãos de Mianmar, o estado de Karen, no sul, também conhecido como Kayin.
Em fevereiro, as forças armadas de Mianmar bloquearam a ajuda destinada a 200 aldeões deslocados pelos recentes combates entre os combatentes da independência Karen e o exército. O golpe de fevereiro não mudou a dinâmica de um conflito que foi descrito como uma das guerras civis mais duradouras do mundo.
O Mianmar está na posição 18 da Lista Mundial da Perseguição 2021, que classifica os 50 países mais hostis ao cristianismo no mundo.
Em 28 de fevereiro, a polícia invadiu uma igreja Batista em Lashio, uma cidade no norte do estado de Shan, e prendeu pelo menos 10 pessoas, incluindo quatro pastores. Cerca de 30 oficiais invadiram a igreja.
– Eles espancaram manifestantes e não manifestantes e, depois, derrubaram o portão da igreja com um tanque. Eles arrombaram as portas e bateram violentamente na liderança e em membros da igreja – disse um dos líderes da igreja, durante entrevista a um site de notícias local.
Como em muitos lugares em Mianmar, as pessoas em Lashio também saíram às ruas para protestar contra o regime militar. Quando a polícia tentou dispersar a multidão com gás lacrimogêneo, alguns manifestantes buscaram abrigo na igreja.
Dois dias depois, em 3 de março, o secretário-geral da Baptist World Aid, Elijah Brown, disse que os membros da igreja que foram presos já foram liberados.
– Enquanto notamos, com gratidão, que eles foram libertados, continuamos a pedir orações por eles e por suas famílias enquanto processam o que parece ser uma prisão injusta – disse Brown.
– Também continuamos a apelar ao governo de Mianmar para que respeite todos os cristãos e todas as etnias em Mianmar e para impedir as detenções seletivas que prejudicam famílias e minam a paz da comunidade – completou.
O diretor de comunicações do Portas Abertas para a Ásia, Jan Vermeer, diz que tanto os militares quanto os manifestantes não mostram nenhum sinal de recuo.
– À medida que aumenta a instabilidade em Mianmar, aumenta também a nossa necessidade de orar. Com a violência crescente, os crentes continuam presos no meio, e estamos preocupados com sua segurança – comentou.
O estado de Shan, assim como seu vizinho ao norte, o estado de Kachin, tem uma população cristã significativa que sofreu durante anos de combates entre grupos armados étnicos e o exército.
Grupos de insurgência são conhecidos por fechar igrejas e deter civis, incluindo pastores e alunos de escolas bíblicas. O mesmo acontece aos cristãos que vivem em um dos outros estados predominantemente cristãos de Mianmar, o estado de Karen, no sul, também conhecido como Kayin.
Em fevereiro, as forças armadas de Mianmar bloquearam a ajuda destinada a 200 aldeões deslocados pelos recentes combates entre os combatentes da independência Karen e o exército. O golpe de fevereiro não mudou a dinâmica de um conflito que foi descrito como uma das guerras civis mais duradouras do mundo.
O Mianmar está na posição 18 da Lista Mundial da Perseguição 2021, que classifica os 50 países mais hostis ao cristianismo no mundo.
fonte: plenonews
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