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terça-feira, 8 de novembro de 2022
Três testemunhas são ouvidas no 1° dia do julgamento de Flordelis
Delegados responsáveis pelo caso e ex-patroa do filho de Flordelis foram ouvidos no primeiro dia
Pleno.News - 08/11/2022 08h14 | atualizado em 08/11/2022 11h18
Advogados fizeram barreira para impedir fotos de Flordelis / Foto: Pleno.News/Mayara Macedo
Advogados fizeram barreira para impedir fotos de Flordelis / Foto: Pleno.News/Mayara Macedo
Advogados fizeram barreira para impedir fotos de Flordelis / Foto: Pleno.News/Mayara Macedo
Advogados fizeram barreira para impedir fotos de Flordelis / Foto: Pleno.News/Mayara Macedo
Advogados fizeram barreira para impedir fotos de Flordelis / Foto: Pleno.News/Mayara Macedo
Advogados fizeram barreira para impedir fotos de Flordelis / Foto: Pleno.News/Mayara Macedo
Advogados fizeram barreira para impedir fotos de Flordelis / Foto: Pleno.News/Mayara Macedo
Advogados fizeram barreira para impedir fotos de Flordelis / Foto: Pleno.News/Mayara Macedo
Flordelis durante o julgamento em Niterói / Foto: TJRJ/Brunno Dantas
Flordelis durante o julgamento em Niterói / Foto: TJRJ/Brunno Dantas
Flordelis durante o julgamento em Niterói / Foto: TJRJ/Brunno Dantas
Flordelis durante o julgamento em Niterói / Foto: TJRJ/Brunno Dantas
Flordelis durante o julgamento em Niterói / Foto: TJRJ/Brunno Dantas
Flordelis durante o julgamento em Niterói / Foto: TJRJ/Brunno Dantas
Flordelis durante o julgamento em Niterói / Foto: TJRJ/Brunno Dantas
Flordelis durante o julgamento em Niterói / Foto: TJRJ/Brunno Dantas
Flordelis durante o julgamento em Niterói / Foto: TJRJ/Brunno Dantas1 de 17
Três testemunhas foram ouvidas no primeiro dia de julgamento da ex-deputada federal Flordelis e de mais quatro pessoas de sua família pela morte do pastor Anderson do Carmo, assassinado em 2019. A sessão do Tribunal do Júri, que começou às 11h desta segunda-feira (7), deve ser retomada para seu segundo dia a partir das 9h desta terça (8).
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Responsável pelas investigações do assassinato do pastor, a delegada Bárbara Lomba afirmou que provas do crime teriam sido queimadas no quintal da casa onde a família morava, em Pendotiba, Niterói. Segundo Lomba, primeira testemunha ouvida no julgamento, os policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói encontraram apenas cinzas no terreno da casa da família.
Ao depor no primeiro dia do julgamento da ex-deputada, a policial também contou que os celulares da vítima, da ex-parlamentar e de Flávio dos Santos, filho biológico da ex-parlamentar, autor dos disparos contra Anderson, desapareceram.
Um dos advogados de Flordelis, Rodrigo Faucz, tentou contestar um aspecto da investigação da Polícia Civil, envolvendo as tentativas fracassadas de envenenar Anderson do Carmo. O defensor mostrou que, segundo o inquérito, a pastora fez pesquisas sobre venenos, na internet, em 2019, depois que, em 2018, o pastor fora internado em decorrência de tentativas de envenenamento.
– Vai ver ela [Flordelis] queria envenenar mais alguém – ironizou Bárbara Lomba. Segundo ela, o fato de ter havido pesquisa posterior não invalida a acusação de envenenamento.
Apesar da afirmação da delegada, após o depoimento da policial o advogado de Flordelis demonstrou confiança na absolvição de seus clientes no caso.
– Não tem nada que acuse diretamente a Flordelis e os demais. O que eles [a acusação] têm são apenas achismos, indícios não comprovados. Com isso, vai ser muito difícil eles conseguirem provar a responsabilidade dos meus clientes. Inexiste prova, até porque não foram eles [que cometeram o crime] – afirmou.
A promotoria perguntou à ex-titular da especializada se Flordelis, ao depor na delegacia, teria relatado ter sido agredida pelo pastor. Segundo Bárbara, a ex-deputada disse que a relação com o marido era excelente. A ex-deputada teria dito que nunca sofreu nenhum tipo de intimidação.
A segunda testemunha ouvida na segunda foi o delegado Alan Duarte, que em 24 de janeiro de 2020 assumiu a investigação do caso, substituindo a delegada Bárbara Lomba, primeira testemunha ouvida no julgamento. Em seu depoimento, Duarte narrou sua parte na investigação e afirmou estar certo de que a pastora foi a responsável pelo crime.
Segundo o delegado, a pastora se contradisse pela primeira vez quando questionada sobre o local onde teria ido na noite de sábado, 15 de junho de 2019, horas antes do crime, ocorrido na madrugada de 16 de junho.
– Primeiro ela afirmou que tinha ido ao Rio para comer petiscos, depois afirmou que foi namorar na praia, disse que foi a Copacabana, mas não há nenhum registro da passagem do carro em que ela estava por esse bairro – afirmou.
Segundo Duarte, Flordelis tentou envenenar o marido em pelo menos seis ocasiões. O delegado elencou ainda mensagens trocadas por ela com os filhos tratando do planejamento da morte do pastor.
A terceira testemunha a prestar depoimento foi Regiane Ramos Cupti Rabello, que conheceu Lucas – filho afetivo do casal e acusado de participação na morte do pastor – quando ele tinha 14 anos, porque morava perto da casa de Flordelis e era próxima da família.
Regiane empregou o rapaz na oficina mecânica do marido e passou a auxiliar Lucas, que segundo ela reclamava muito da família. Lucas chegou a morar com Regiane e teria relatado vários problemas familiares. Em seu depoimento, a testemunha acusou Flordelis de fazer uma proposta a Lucas para matar o pastor – ele teria se recusado a praticar o crime.
Regiane afirmou ainda que, logo após o assassinato do pastor Anderson, a então deputada federal realizou um treinamento para combinar os depoimentos que seriam prestados pela família à Polícia Civil. A sessão de julgamento foi interrompida pouco depois das 22h15 desta segunda e será retomada nesta terça.
*AE
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