O túmulo está vazio, pois o Redentor vivo para sempre está!!!!!!!!
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
Pentecostalismo - Poder que vem do alto!!!!
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Pentecostalismo
[Expandir]Origem
Cristianismo
Reforma Protestante
Protestantismo • Pietismo
Arminianismo • Metodismo
Grande Despertamento
Evangelho Pleno
Reavivamento da Rua Azusa
[Expandir]Teologia
Bíblia
Antigo e Novo Testamento
Inerrância • Fundamentalismo
Deus
Trindade
Pai • Filho • Espírito Santo
Teologia Sistemática
Escatologia • Pré-milenismo
Santificação • Perfeição cristã • Vida Superior • Obra Consumada
Cinco pontos do protestantismo
Sacerdócio de todos os crentes
Conversão
Novo nascimento
Batismo nas Águas
Doutrinas particularesBatismo no Espírito Santo • Falar em línguas • Adoração • Dons do Espírito Santo
Credos pentecostaisDeclaração de Verdades Fundamentais das Assembléias de Deus
12 Artigos de Niágara Falls
[Expandir]Teólogos pentecostais
Teólogos PentecostaisGordon Fee, Ph.D. • Stanley M. Horton, Th.D. • Jackie David Johns, Ph.D. • Rufus Hollis Gause, Ph.D. • Morris Golder • Steven Jack Land, Ph.D. • Rickie D. Moore, Ph.D. • John Christopher Thomas, Ph.D. • French L. Arrington, Ph.D. • Harold D. Hunter, Ph.D. • Donald Gee • Bernie L. Wade, Th. D., Ph. D. • Amos Yong, Ph.D.
Eruditos Bíblicos PentecostaisRickie D. Moore, Ph.D. • John Christopher Thomas, Ph.D.
Historiadores PentecostaisH. Vinson Synan, Ph.D.
Teólogos CarismáticosJ. Rodman Williams, Ph.D. • S. David Moore, Ph.D. • Jay N. Forrest, Min.D. • Rick Watts, Ph.D. • David Pawson, M.A. • Derek Prince, M.Phil.
Eruditos Bíblicos CarismáticosGraham Twelftree, Ph.D.
Teólogos NeocarismáticosWayne Grudem, Ph.D. • Jack Deere, Th.M., Th.D. • C. Peter Wagner, Ph.D. • Guy Chevreau, Th.D. • Charles H. Kraft, Ph.D. • James Goll, Ph.D.
[Expandir]Personalidades
PrecursoresJohn Wesley • William Boardman • John Alexander Dowie • Edward Irving • Albert Benjamin Simpson
Líderes antigosCharles Fox Parham • William J. Seymour • William Durham • Charles Harrison Mason • Smith Wigglesworth • Kathryn Kuhlman • William Marrion Branham • Aimee Semple McPherson • Oral Roberts • David du Plessis
Líderes novosDavid Wilkerson • Derek Prince • Åke Green • Kenneth Hagin • Nicky Cruz • T. D. Jakes
[Expandir]Correntes pentecostais
Trinitário • Unicista
Movimento Carismático
Movimento Palavra de Fé
Teologia da prosperidade
[Expandir]Pentecostalismo no Brasil
Primeira Onda:Congregação Cristã no Brasil
Assembleia de Deus (Brasil)
Missão Evangélica Pentecostal do Brasil
Igreja de Deus no Brasil
Segunda Onda:Igreja Unida
Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo
Igreja Pentecostal Deus é Amor
Catedral da Bênção
Terceira Onda:Igreja Cristã de Nova Vida
Igreja Universal do Reino de Deus
Igreja Internacional da Graça de Deus
Igreja Bola de Neve
[Expandir]Pentecostalismo em outros países
Pentecostalismo na China
Pentecostalismo na Índia
Pentecostalismo na Noruega
Pentecostalismo na Romênia
[Expandir]Organizações Internacionais
Igreja de Deus
Igreja de Deus em Cristo (COGIC)Assembleias de Deus
Igreja do Evangelho Pleno
Conferência Mundial Pentecostal
Igreja do Evangelho Quadrangular
Esta caixa: ver • editar
O pentecostalismo é um movimento de renovação de dentro do cristianismo que dá ênfase especial numa experiência direta e pessoal de Deus através do Batismo no Espírito Santo.[1] O termo Pentecostal é derivado de Pentecostes, um termo grego que descreve a festa judaica das semanas. Para os cristãos, este evento comemora a descida do Espírito Santo sobre os seguidores de Jesus Cristo, conforme descrito no Atos 2.[2] Pentecostais tendem a ver que seu movimento reflete o mesmo tipo de poder espiritual, estilo de adoração e ensinamentos que foram encontrados na Igreja primitiva. Por este motivo, alguns pentecostais também usam o termo Apostólica ou Evangelho Pleno para descrever seu movimento.
O pentecostalismo é um termo amplo que inclui uma vasta gama de diferentes perspectivas teológicas e organizacionais. Como resultado, não existe nenhuma organização central ou igreja que dirige o movimento. Os pentecostais podem ser inseridos em mais de um grupo cristão, indo do trinitariano até o não-trinitariano.[3] Muitos grupos pentecostais são afiliados ao Conferência Mundial Pentecostal. No Brasil é comum os pentecostais e os protestantes históricos (presbiterianos e luteranos, por exemplo) se autoidentificarem com o termo evangélico.
A ênfase do pentecostalismo sobre o charisma o coloca dentro do cristianismo carismático, um enorme agrupamento de cristão que tem aceitado alguns ensinamentos pentecostais sobre o batismo no Espírito e dons espirituais. O pentecostalismo está teologicamente e historicamente próximo ao Movimento Carismático, influenciando tão significativamente o movimento, que às vezes os termos pentecostal e carismático são usados indistintamente. Todo o movimento pentecostal no mundo inclui cerca de 590 milhões de pessoas.[4]
Índice [esconder] 1 Origem do Pentecostes
2 Antecedentes bíblicos (visão pentecostal) 2.1 A promessa do derramamento do Espírito Santo
2.2 A Revelação a João Batista
2.3 Jesus Cristo e da promessa do Pai
2.4 O outro Consolador
2.5 O derramamento do Espírito Santo
2.6 A Igreja do Novo Testamento cristão
3 Antecedentes históricos
4 Pentecostalismo moderno 4.1 Pentecostalismo clássico
5 História a partir de 1900 5.1 Influências
5.2 Afro-americanos
5.3 Mulheres 5.3.1 Início das funções
5.3.2 Mudanças nos papéis das mulheres
5.4 Movimento da Chuva Tardia
5.5 Movimento carismático
5.6 Movimento neocarismático ou neopentecostal
5.7 Grupos independentes
6 Crença 6.1 Visão geral
6.2 Salvação
6.3 Batismo no Espírito
6.4 Dons espirituais 6.4.1 Profecia
6.4.2 Falar em línguas
6.4.3 Cura
6.4.4 Outras práticas distintas
6.5 Ordenanças e práticas
6.6 Santidade e Vida Superior Pentecostal
6.7 Obra consumada
7 Denominações e ligações
8 Pentecostalismo brasileiro 8.1 Primeira onda pentecostal
8.2 Segunda Onda Pentecostal
8.3 Terceira Onda Pentecostal
8.4 Renovados & Carismáticos
9 Estatísticas 9.1 Estatísticas denominacionais
9.2 Distribuição geográfica
10 Pessoas 10.1 Precursores
10.2 Líderes
10.3 Personalidades do pentecostalismo
11 Ver também
12 Referências 12.1 Bibliografia
13 Ligações externas
Origem do Pentecostes[editar | editar código-fonte]
O Pentecostes, em grego pentekostos (cinquenta), foi um feriado anual judaico, também conhecido como a Festa das Semanas, festa dos primeiros frutos da colheita. Ela é celebrada cinquenta dias depois da Páscoa.[5] O livro bíblico de Levítico descreve-o como segue:
Contareis para vós outros desde o dia imediato ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia imediato ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias; então, trareis nova oferta de manjares ao SENHOR. Das vossas moradas trareis dois pães para serem movidos; de duas dízimas de um efa de farinha serão; levedados se cozerão; são primícias ao SENHOR. Com o pão oferecereis sete cordeiros sem defeito de um ano, e um novilho, e dois carneiros; holocausto serão ao SENHOR, com a sua oferta de manjares e as suas libações, por oferta queimada de aroma agradável ao SENHOR. Também oferecereis um bode, para oferta pelo pecado, e dois cordeiros de um ano, por oferta pacífica. Então, o sacerdote os moverá, com o pão das primícias, por oferta movida perante o SENHOR, com os dois cordeiros; santos serão ao SENHOR, para o uso do sacerdote. No mesmo dia, se proclamará que tereis santa convocação; nenhuma obra servil fareis; é estatuto perpétuo em todas as vossas moradas, pelas vossas gerações. Quando segardes a messe da vossa terra, não rebuscareis os cantos do vosso campo, nem colhereis as espigas caídas da vossa sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixareis. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.
Levítico 23:15-22 ARA
As igrejas pentecostais fazem alusão a este acontecimento como um símbolo para todos os que se converteram ao cristianismo no dia de Pentecostes, seriam os primeiros frutos da colheita de uma grande parte dos milhões de almas.
Antecedentes bíblicos (visão pentecostal)[editar | editar código-fonte] Pentecostes. Os apóstolos recebem o dom de línguas. São Pedro falando no Pentecostes.
A promessa do derramamento do Espírito Santo[editar | editar código-fonte]
Aproximadamente entre 835 e 805 a.C. a terra de Judá foi atingida com uma praga de gafanhotos que destruiu os pastos e as folhagens das árvores, em apenas algumas horas. Todas os cultivos se perderam, a fome e a seca devastaram o país inteiro. O profeta Joel ao ver esse período terrível, deu a promessa do derramamento do Espírito Santo, que seria a restauração de tudo o que o mal tinha destruído, descrevendo-o como segue:
E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias. Mostrarei prodígios no céu e na terra: sangue, fogo e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR. E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque, no monte Sião e em Jerusalém, estarão os que forem salvos, como o SENHOR prometeu; e, entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.
Joel 2:28-32 ARA
A Revelação a João Batista[editar | editar código-fonte]
O evangelho de João, menciona um sucessor, o qual é revelado a João Batista, que cumpriria a promessa de derramar o Espirito Santo sobre os crentes. Ele diz: "Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo". João 1:33 Ora, a pessoa sob a qual o Espírito desceu foi Jesus Cristo. João Batista testemunhou que quem viria depois dele iria batizar com o Espírito Santo (Mateus 3:11).
Jesus Cristo e da promessa do Pai[editar | editar código-fonte]
Depois que Jesus Cristo ressuscitou ordenou a seus apóstolos e discípulos a permanecer em Jerusalém até serem revestidos de poder do alto. (Lucas 24:49) Do mesmo modo, em Marcos 16:17, Jesus diz a seus discípulos que em seu nome expulsariam os demônios e falariam novas línguas. No livro de Atos, o autor Lucas fala de um mandato mais específico que Jesus disse aos seus discípulos, descrevendo-o como segue:
mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
Atos 1:8 ARA
Neste capítulo de Atos, Jesus disse aos seus seguidores que João Batista pregou antes de finalmente cumprido dentro de poucos dias que Jesus chamou a promessa do Pai.
O outro Consolador[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Paráclito
Há também o registro de João a partir do capítulo 14 (o Discurso de adeus), no qual Jesus apresenta o Espírito Santo como o "outro Consolador". Quando por ocasião da última ceia Jesus intensifica sua pregação aos onze com foco no sacrifício do Messias. E ao perceber o entristecimento dos discípulos anuncia o Espírito Santo, que é Deus em Nós, não mais Emanuel (Deus conosco).
Este também é um ponto de discordância entre os evangélicos e os católicos, pois na visão protestante a exaltação do Papa substitui o Espírito Santo. Há uma frase famosa dita como título do Papa, "Vicarius Filii Dei" "O representante do Filho de Deus" ou em adaptações "O representante de Jesus na Terra", função que é exclusiva do Espírito Santo.
Jesus apresenta alguns títulos, atribuições e funções para o Espírito Santo como:
Consolador. João 14:16
O Espírito de Verdade. João 14:17;
Mestre (professor), ensinar. João 14:26;
Fazer lembrar de seus ensinamentos. João 14:26;
Convencer o mundo, na compreensão evangélica apenas por intermédio do "toque" do Espírito Santo a pessoa pode ser convertida de verdade. João 16:8;
Guia à Verdade (orientador), João 16:13;
Anunciar o futuro, o que acontece em Apocalipse, também escrito por João, João 16:13.
O derramamento do Espírito Santo[editar | editar código-fonte]
Dez dias depois que Jesus subiu ao céu, chegou o dia de Pentecostes; cento e vinte pessoas estavam esperando no cenáculo, unânimes, à promessa que Jesus Cristo havia feito.
de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles, línguas, como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.
Atos 2:2-3 ARA
Isso ocorreu há cerca de nove horas da manhã e havia testemunhas de várias nacionalidades, como medos, partos, africanos, egípcios, judeus, árabes e galileus que ouviram falar das maravilhas de Deus. No entanto, houve muitos que pensavam que estavam bêbados. Após o evento, o apóstolo Pedro explica a profecia de Joel preenchidas para a igreja cristã. Durante muitos anos o derramamento do Espírito Santo havia sido reservada exclusivamente para os líderes nacionais e espirituais do povo de Israel (os judeus do velho testamento bíblico), mas na época do pentecostes foi concedido a "toda carne".
A Igreja do Novo Testamento cristão[editar | editar código-fonte]
O Novo Testamento relata que a igreja primitiva acreditava no batismo no Espírito Santo (Atos 11:15-16). Os escritores cristãos do segundo século usaram a palavra grega χάρισμα ou carisma, o que significa "presente" ou "dom divino" para se referir a estes dons, isto é, a mesma palavra que ele usou o apóstolo Paulo em sua lista de dons do Espírito, que incluía o falar em línguas (1 Coríntios 12). Assim como os cristãos do primeiro século praticavam a imposição das mãos para a ocorrência dessa experiência nos crentes (Atos 8:14-17). A seguir estão vários eventos realizados em igrejas cristãs do Novo Testamento:A casa de Cornélio
De acordo com Atos 10:46 em uma visão que teve o apóstolo Pedro no telhado de uma casa em Jope, Deus revelou que devia amar seus companheiros, apesar de não-judeus, porque diante de Deus não há acepção de pessoas. O centurião Cornélio da corte italiana, enviados por ele para chegar a Cesareia. Pedro concordou em ir a Cesareia por ordem de Deus, e chegou à casa de Cornélio. Quando Pedro começou seu discurso, o Espírito Santo desceu sobre os presentes e começaram a falar em línguas, glorificando a Deus.A Igreja em Éfeso
Quando o apóstolo Paulo chegou a Éfeso, ele encontrou uma situação muito comprometedora. Os cristãos da igreja que tinham sido batizados pelo batismo de João e nem sequer sabiam que existia o Espírito Santo, depois de Paulo batizou-os na ordenança de Jesus e colocando as mãos sobre eles veio o Espírito Santo e falaram em línguas e profetizaram. (Atos 19:5).A Igreja na Samaria
Pedro e João tinham chegado a Samaria, onde havia um grupo de cristãos batizados em água, mas não tinham sido batizados com o Espírito Santo. É por isso que Pedro e João impuseram suas mãos sobre eles (Atos 8:17). Esta é a única passagem em Atos que não menciona que os crentes têm falado em novas línguas e é muito discutido. No entanto, muitos grupos pentecostais modernos, acreditam que se o fizessem, porque Simão o Mago, que quis comprar o dom do Espírito Santo tinha visto um grande milagre.
Antecedentes históricos[editar | editar código-fonte]
Parte da série sobre oCristianismo
Santíssima Trindade[Expandir]
Deus, o Pai Jesus, o Filho Espírito Santo
Jesus Cristo[Expandir]
Nascimento Batismo Ministério Parábolas Sermão da Montanha Mandamentos de amor Milagres Transfiguração Mistério pascal, Páscoa
(Crucificação e Ressurreição)
Bíblia[Expandir]
Antigo Testamento Novo Testamento Evangelhos (canônicos, apócrifos) Livros Cânon
Teologia cristã[Expandir]
Apologética Cristologia Eclesiologia Escatologia Graça Justificação Mariologia Pecado Sacramentos Salvação Santíssima Trindade Santidade
Tradição[Expandir]
Maria 12 Apóstolos Pedro Paulo Evangelho Eucaristia Credo Igreja Reino de Deus
História[Expandir]
Cristianismo primitivo Perseguições Constantino Cristianização Cristandade gótica Concílios ecuménicos Padres da Igreja Agostinho História das missões Cisma do Oriente Cruzadas Aquino Inquisição Cisma do Ocidente Reforma Protestante Lutero Concílio Vaticano II
Denominação cristã[Expandir]
Católicos: Católico Romano Católicos Independentes Protestantes: Anabatistas Anglicanos Adventistas Batistas Evangélicos Luteranos Metodistas
Pentecostais Neopentecostalismo Reformados Restauracionismo Igreja orgânica Orientais: Igreja Ortodoxa Igrejas ortodoxas orientais Igreja Assíria do Oriente Cristãos de São Tomé Antitrinitarismo: Cristadelfianos Os Santos dos Últimos Dias Pentecostais do Nome de Jesus Testemunhas de Jeová Unitarianos Cristianismo Esotérico: Antroposofia Gnósticos Rosacrucianos Teosofia
Tópicos[Expandir]
Arte Calendário Críticas Cristianismo ocidental Cristianismo oriental Culto Democracia cristã Ecumenismo Evangelização Ficção Filosofia cristã Música Liturgia Oração Pregação Relações com outras religiões Símbolos Portal do Cristianismo
v • e
São várias as instâncias de fenômenos que historiadores pentecostais (como Allan Anderson) interpreta como predecessores do pentecostalismo.Inácio de Antioquia 67-110 d.C. afirmou em sua carta aos filadelfienses (Inácio aos filadelfienses 7:01) que profetizou pelo Espírito: "Estando no meio de vós gritei, disse em alta voz, uma voz de Deus:'Permanecei unidos (…)'. Aqueles suspeitaram que eu disse isso porque previa a divisão de alguns, mas aquele pelo qual estou acorrentado é minha testemunha que eu não sabia através da carne. Foi o Espírito que me anunciou, dizendo: '(…), guardai vosso corpo como templo de Deus, amai a união, fugi das divisões, sede imitadores de Jesus Cristo, como ele também é do seu Pai". [6]Em sua carta a Policarpo, ele também declara: "Quanto as coisas invisíveis, pode que te sejam manifestadas a ti, para que nada te falte e tenhas abundância em todo dom espiritual". [7][8]
Policarpo de Esmirna 70-160 d.C. teve uma revelação de Deus de como morreria. "Orando, ele teve uma visão, três dias antes de o prenderem: viu seu travesseiro queimado pelo fogo. Voltando-se para seus companheiros, disse: 'Devo ser queimado vivo!'.[9]
Justino Mártir 110-165 d.C. em seu diálogo contra o judeu Trifo recorda que os dons do Espírito Santo, incluindo exorcismo, ainda estão em uso: "Recebendo uma vez o espírito de discernimento, outro um conselho, outro uma cura, outro de poder, outro de presciência, outro de ensino e outro de temor a Deus. Os dons proféticos permanecem conosco até o presente tempo. Para alguns (crerem) certamente em expulsar demônios, (…). Outros tem conhecimento daquilo que vai acontecer; eles tem visões e pronunciam expressões proféticas". [10]
Irineu de Lião 130-202 d.C.. "De igual modo nós todos ouvimos que muitos dos irmãos na igreja que têm dons proféticos, e que falam em todas as línguas por intermédio do Espírito, e que também trazem a luz os segredos dos homens para benefício dos homens, e que expôem os mistérios de Deus."[11][12]
Tertuliano 160-220 d.C. ao falar de Marcião, declarou o seguinte: "Para provar o que os profetas têm falado, e não pelo sentimento humano, mas pelo Espírito de Deus, como aqueles que previram o futuro e revelaram os segredos do coração, que apresentam um salmo, uma visão, uma oração, que é apenas pelo Espírito em um êxtase, ou seja, em um rapto ou num arrebatamento toda vez que uma interpretação tem ocorrido." Aparentemente Tertuliano descreveu parte da vida comum da Igreja Ortodoxa e recomendou buscar o dom do Espírito Santo de profecia.[11]
Pacômio 292-348 d.C. depois de momentos especiais podia, sob o poder do Espírito falar os idiomas grego e latim que jamais havia aprendido."[13]
Agostinho de Hipona 354-430 d.C. mencionou: "Fazemos todavia o que os Apóstolos fizeram quando impuseram as mãos sobre os samaritanos, invocando sobre eles o Espirito Santo. Mediante a imposição de mãos esperamos que os crentes falem em novas línguas."[11]
Simão o Novo Teólogo 949–1022 d.C. talvez o mais famoso cristão carismático da igreja Ortodoxa. Seus relatos declaram muitas experiências espirituais, isto inclui um 'batismo no Espírito Santo' acompanhado por dons de copiosos prantos, compunção, e visões de Deus.[14]
Embora não haja registros ou indícios de derramamento do Espírito Santo durante a Idade Média, alguns autores mencionam que o valdenses, albigenses, e os frades mendicantes, falaram em línguas na Europa Meridional.[15]
Jansenitas 1640-1801 fizeram parte de um movimento agostiniano radical na Igreja Católica Romana (seu adepto mais famoso foi o cientista e apologista francês Blaise Pascal), alguns de seus adeptos em Port Royal ficaram conhecidos pelos seus sinais e prodígios, dança espiritual, curas, e elocuções proféticas. Alguns dizem que falaram em línguas estranhas e interpretaram as línguas que lhes foram endereçadas.[14]
Serafin de Sarov 1759-1833 líder carismático da igreja ortodoxa russa, afirmou que o objetivo da vida cristã é a recepção do Espírito Santo. Serafim também é lembrado pelo dom de cura.[14]
Os huguenotes foi o nome dado ao calvinistas da França, houve manifestações carismáticas entre eles em Cevennes, durante a perseguição determinada por Louis XIV. Em seguida, uma nota sobre os huguenotes:
Respeitando as manifestações físicas, há pouca discrepância entre os relatos de amigos e inimigos. As pessoas atingidas eram homens e mulheres, idosos e jovens. Muitos eram crianças com idades entre os nove ou dez anos. Eles emergiram do povo, disseram seus inimigos, da massa de ignorantes e sem cultura; sem poder ler e escrever, em sua maioria, e falando o jargão da província diariamente, que era a única coisa que poderia usar para falar. Tais pessoas caíam repentinamente para atrás e, permaneciam estendidas na terra, experimentavam contorções estranhas e aparentemente involuntárias; seus peitos pareciam inchar-se e seus estômagos inflar-se. Ao sair de tal condição, gradualmente voltavam a ganhar o poder da fala instantaneamente. Começavam, muitas vezes, com uma voz interrompida por soluços e logo derramavam torrentes de palavras, clamores de misericórdia, chamados ao arrependimento, exortações aos espectadores para que parassem de frequentar as missas, admoestações à igreja de Roma e profecias relativas ao juízo vindouro. Da boca de crianças emergiam textos da Escritura e discursos em um francês muito bom e fácil de entender, um [francês] que nunca usavam quando estavam conscientes. Quando o transe terminava, declaravam que não se lembravam de nada do ocorrido de que haviam dito. Em raras ocasiões recordavam impressões vagas e gerais, mas nada a mais. Não havia aparência de engano, nem indicação de que ao pronunciar suas predições com relação a eventos futuros, tivessem alguma ideia de prudência ou dúvida tocante a veracidade do que haviam predito.
Os Huguenotes[16]
Um dos principais líderes desta igreja foi George Fox, que pregou uma mensagem sobre a nova era do Espírito Santo, ele em seu diário, diz o seguinte:
No ano de 1648, enquanto estava sentado na casa de um amigo em Notinghamshire (porque desta vez o poder de Deus tinha aberto os corações de alguns para receber a Palavra de vida e de reconciliação), vi que havia uma grande fenda que passava por toda a terra, e um grande humo iba a medida que a fenda se abria caminho; depois da fenda, ocorria uma grande terremoto. Esta era a terra que havia nos corações das pessoas, a qual tinha que ser sacudida antes que a semente de Deus fora levantada da tumba. E assim sucedia: pois o poder de Deus começou a sacudi-los e grandes ministrações de adoração eram conduzidas, de tal maneira, que poderosas obras do Todo-Poderoso eram realizadas entre os crentes para o assombro, tanto das gentes como dos sacerdotes.
George Fox[17]
Quando os cristãos hussitas foram perseguidos na Boêmia, encontraram em Dresden, Alemanha um refúgio no qual podiam procurar a Deus. Em 1727 o conde Ludwig Graf de Zinzendorf começou a organizar aos crentes desta corrente cristã em uma única igreja. Durante o mês de julho criou reuniões e vigílias de oração com os jovens, posteriormente encontrou um livro chamado Ratio Disciplinae o qual relatava como a igreja de Irineu se unia para buscar a presença de Deus. Os morávios dizem que o Espírito desceu sobre eles, e grandes sinais e maravilhas foram realizadas entre os irmãos naqueles dias, prevalecendo uma maravilhosa graça entre si, e em todo o país."[18]
John Wesley ministro anglicano e pai da igreja Metodista registra muitas histórias extraordinárias em seus diários, tais como a cura de pessoas, de animais, e do poder do Espírito Santo através da oração.[19]
Grande Despertamento
Primeiro (c. 1730–1755)Segundo (c. 1790–1840)Terceiro (c. 1850–1900)Quarto (c. 1960–1980) ver • editar
O Grande Despertamento foi um fenômeno espiritual que impactou a Inglaterra e Estados Unidos entre os anos 1735 e 1750. Durante este período teve grandes pregadores que influenciaram o pentecostalismo moderno.George Whitefield 1714-1770. Ministro que aos 21 anos foi ordenado para pregar na Inglaterra. Foi aos Estados Unidos em mais de nove ocasiões ensinando da Geórgia até a Nova Inglaterra.[20]
Jonathan Edwards 1703-1758. Aos seus 19 anos começou a pregar numa igreja em Nova Iorque, depois foi ministro numa igreja de Yale e em 1726 foi pastor associado da igreja de Northampton, Massachusetts, donde seria pastor por mais de 25 anos, sendo uma das pessoas mais importantes do Grande Despertamento. Se diz que quando foi pregar em uma vila, as tabernas quebraram vazias e durante seus cultos ou reuniões, as pessoas gemiam e choravam devido as pregações.[21]
Charles Finney 1792-1875. Foi um ministro proeminente e representativo dessa época, realizava grandes atividades evangelísticas. Implementava práticas metodistas dentro de igrejas presbiterianas e congregacionalistas. Pregava pontos wesleyanos como a santificação, e a perfeição cristã dada unicamente pelo Espírito Santo.Dwight L. Moody 1875. Ministro que pregava na cidade de Chicago e de Nova Iorque, mencionou numa ocasião que tinha uma especial investidura de poder do alto, um batismo claro e inequívoco do Espírito Santo.[22]
O Movimento de Santidade foi um movimento que dava muita ênfase que nesta vida presente pela fé, é possível obter a inteira santificação, ou perfeição cristã através do Espírito Santo. A partir de 1840 se iniciou a pregar sobre o batismo no Espírito Santo, seu principal contribuidor foi John Morgan, o qual escreveu: "O dom do Espírito Santo, em sua plenitude pentecostal, não devia restringir-se a igreja apostólica; é o privilégio compartilhado por todos os crentes.[carece de fontes?]
Kittim Silva comenta que no ano de 1894 uns cem crentes foram batizados com o Espírito Santo na Carolina do Norte, falando em novas línguas. Eles pertenciam a um grupo religioso chamado União Cristã, Igreja da Santidade e em 1907 mudaram para Igreja de Deus. Esta igreja é conhecida como Igreja de Deus de Cleveland, por ser o lugar donde adquiriu mais força.[23]
Pentecostalismo moderno[editar | editar código-fonte]
Chama-se pentecostalismo histórico ou moderno o conjunto de igrejas cristãs que a partir do século XX começaram enfatizar o sentir da presença do Espírito Santo e a praticar a glossolalia. Veja abaixo a sua descrição:
Pentecostalismo clássico[editar | editar código-fonte]
O pentecostalismo clássico é o que começou em 1901 entre cristãos que se reuniam em uma localidade na rua Azusa, em Los Angeles, nos EUA, e simultaneamente em vários outros lugares na América do Norte. É a maior corrente pentecostal entre todas as demais, pois está conformada por organizações religiosas que se formaram naqueles anos e mantém manifestações espirituais e doutrinas similares.[24]
Dentro do pentecostalismo clássico norte-americano existem três orientações principais: Santidade-Wesleyana, Vida Superior e Unitários.[25] Exemplos de denominações wesleyanas de santidade inclui a Igreja de Deus em Cristo (IDC) e a Igreja Pentecostal Internacional de Santidade (IPIS). A Igreja do Evangelho Quadrangular é um exemplo do ramo Vida Superior junta com a Assembléia de Deus e com a Congregação Cristã. Algumas igrejas unitárias incluem a Igreja Internacional Pentecostal Unida (IPU), Assembleia Pentecostal do Mundo (APM), e Assembleias do Senhor Jesus Cristo (ASJC). Muitas igrejas pentecostais são afiliadas com a Conferência Mundial Pentecostal. O pentecostalismo reivindica cerca de 588 milhões de adeptos no mundo inteiro.[4]
História a partir de 1900[editar | editar código-fonte]
O movimento pentecostal de hoje traça seus vestígios da sua comunidade a uma reunião de oração no Colégio Bíblico Betel, na cidade de Topeka, estado do Kansas, nos Estados Unidos, em 1° de janeiro de 1901.[26] Ali, muitos chegaram à conclusão de que falar em línguas era o sinal bíblico do Batismo no Espírito Santo. Charles Parham foi o fundador desta escola, que mais tarde iria para a cidade de Houston, no Texas. Apesar da segregação racial em Houston, William J. Seymour, um pregador negro, foi autorizado a assistir a aulas bíblicas de Parham. Seymour viajou para Los Angeles, onde sua pregação provocou o Avivamento da Rua Azusa em 1906. Apesar do trabalho de vários grupos wesleyanos avivalistas, como Parham e D. L. Moody, o início do movimento pentecostal difundido nos Estados Unidos, é geralmente considerado como tendo começado com Seymour no avivamento da rua Azusa.[27]
O avivamento na rua Azusa foi o primeiro avivamento pentecostal a receber atenção significativa, e muitas pessoas de todo o mundo tornaram-se atraídas pora ele. A imprensa de Los Angeles deu muita atenção ao aviamento de Seymour, o que ajudou a alimentar o seu crescimento.[28] Um número de novos grupos menores iniciou-se, inspirado nos acontecimentos deste avivamento. Os visitantes internacionais e missionários pentecostais acabariam por trazer estes ensinamentos para outras nações, de modo que praticamente todas as denominações pentecostais clássicas hoje traçam suas raízes históricas no avivamento da rua Azusa. William Seymour, líder do avivamento da rua Azusa
Logo cedo os pentecostais foram incentivados por seu entendimento de que todo o povo de Deus poderia profetizar nos últimos dias antes da segunda vinda de Cristo. Eles olharam para as passagens bíblicas sobre o Pentecostes no segundo capítulo de Atos, em que Pedro citou a profecia contida em Joel 2: "Nos últimos dias, Deus diz: Eu derramarei meu Espírito sobre todos os povos. Vossos filhos e filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, vossos velhos terão sonhos. "(NVI) Assim, quando a experiência de falar em línguas espalhou-se entre os homens e mulheres da rua Azusa, um sentido de urgência tomou conta, quando eles começaram a olhar para o Segunda Vinda de Cristo. No início os pentecostais se viam como peregrinos na sociedade, dedicando-se exclusivamente a preparar o caminho para a volta de Cristo.[29][30]
O pentecostalismo, como qualquer outro movimento importante, deu origem a um grande número de organizações com diferenças políticas, sociais e teológicas. O movimento inicial foi contracultural: Afro-americanos e as mulheres foram importantes líderes do avivamento da rua Azusa, o que ajudou a espalhar a mensagem Pentecostal muito além de Los Angeles. Com o avivamento começando a diminuir, no entanto, diferenças doutrinárias começaram a surgir como a pressão da evolução social, cultural e político da época começou a afetar a igreja. Como resultado, mais divisões, isolacionismo, sectarismo e mesmo o aumento do extremismo eram aparentes.
Influências[editar | editar código-fonte]
Alguns líderes cristãos que não faziam parte do início do movimento pentecostal mantinham um alto respeito pelos líderes pentecostais. Albert Benjamin Simpson tornou-se estreitamente envolvido com o crescente avivamento pentecostal. Era comum aos pastores pentecostais e missionários receberem a sua formação no Missionary Training Institute fundado por Simpson. Devido a isso, Simpson e a Aliança Missionária e Cristã (C & MA), o qual Simpson também fundou, teve uma grande influência sobre o pentecostalismo, em particular, as Assembleias de Deus e a Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular. Essa influência inclui a ênfase evangelística, doutrina da (C & MA), hinos e livros de Simpson, bem como a utilização do termo "Evangelho Tabernáculo", que evoluiu nas igrejas pentecostais tornando-se "Evangelho Pleno Tabernáculo". Charles Price Jones, um líder Santidade afro-americano e fundador da Igreja de Cristo, é outro exemplo. Seus hinos são amplamente cantados em convenções nacionais da Igreja de Deus em Cristo e em muitas outras igrejas pentecostais.
Afro-americanos[editar | editar código-fonte]
Os afro-americanos desempenharam um papel importante no início do movimento pentecostal. A primeira década do pentecostalismo foi marcada por reuniões inter-raciais, "… os brancos e os negros se misturam em um frenesi religioso", observou um jornal local, numa época quando as instalações do governo eram separadas racialmente e leis de Jim Crow estavam prestes a ser codificadas. Enquanto as assembleias inter-raciais que caracterizava a rua Azusa continuou por vários anos, mesmo no sul segregado, o entusiasmo e apoio para estes conjuntos, eventualmente caiu.
Mulheres[editar | editar código-fonte]
Início das funções[editar | editar código-fonte]
As mulheres foram o catalisador inicial do movimento pentecostal.[31] visto que os Pentecostais creem na presença e interação do Espírito Santo em seus cultos, e que os dons vieram sobre homens e mulheres, o uso dos dons espirituais foram incentivados em todos. O intenso ambiente inconvencional e emocional gerado no culto Pentecostal encontra-se duplamente promovido, e foi por si mesmo criado outras formas de participação tal como testemunho pessoal, oração espontânea e canto. Mulheres não foram proibidas de entrar nesse fórum, e no início do movimento a maioria dos convertidos e seguidores da igreja eram mulheres.[32] Desde que o movimento contou com a esforços ea participação de membros leigos, tanto dentro como fora da igreja, as mulheres ganharam grande influência cultural no pentecostalismo e ajudaram a moldá-lo. Mulheres escreveram canções religiosas, editaram jornais pentecostais, ensinaram e dirigiram escolas bíblicas.[33] A preponderância de seus adeptos do sexo feminino podem resultar da disponibilidade de tais oportunidades para as mulheres desde o início do movimento. Além disso, as provas de três dos mais antigos grupos pentecostais, Assembleia de Deus, a Igreja de Deus (Cleveland, Tennessee) e a Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular, mostra um número de mulheres atuando como clero e missionárias. Pouco depois das Assembleias de Deus, formada em 1914, a listas do clero mostram que um terço dos seus ministros eram mulheres. Em 1925, embora o número de ministros do sexo feminino caiu significativamente, de dois terços de seus missionários estrangeiros ainda eram mulheres. Quando a Igreja de Deus foi formada em 1906, um terço dos seus fundadores eram mulheres. Quando Aimee Semple McPherson começou a Igreja Internacional do Evangelho Quadrangular em 1923, as mulheres só estavam servindo um terço dos ramos da igreja, como pastores e casais atuou como copastores para outra congregações dezesseis anos.[34]
Outros aspectos do pentecostalismo também promoveu a participação das mulheres. Apontando para proclamação de Pedro da profecia bíblica Joel 2:28, Pentecostais focaram sua atenção sobre o fim dos tempos, durante o qual Cristo iria retornar. Dado que o batismo do Espírito Santo levou ao falar em línguas, quem foi abençoado com este dom que têm a responsabilidade de usá-lo para a preparação para a segunda vinda de Cristo.[30][35] Devido a esta responsabilidade, as restrições que a cultura ou de outras confissões sobre as mulheres eram frequentemente ignoradas durante a parte inicial do movimento. Joel 2:28 também especificamente incluiu as mulheres, dizendo que ambos os filhos e filhas e servos do sexo masculino e feminino receberiam o Espírito Santo, e profecia no fim dos tempos. Assim, o foco sobre os dons espirituais, a natureza do ambiente de adoração, e o pensamento dispensacionalista incentivava todas as mulheres a participar em todas as áreas do culto. Agnes Ozman
Mesmo antes da rua Azusa, as mulheres levaram seus próprios avivamentos como um resultado de Agnes Ozman falando em línguas no colégio bíblico de Parham. A Sra. Waldron e uma Sra, Hall, por exemplo, trouxeram a mensagem pentecostal de Kansas a Zion, Illinois, onde elas ministraram e mais tarde Parham foi convidado a falar.[36] Agnes Ozman evangelizou completamente o Centro-Oeste depois de sair do Kansas[30] Quando Parham mudou o seu ministério para Houston, Texas, oito dos seus quinze trabalhadores eram mulheres.[30]
Outras mulheres que participaram do Colégio Bíblico Betel, também convidadas, ou foram enviadas para missões ou a igrejas por Parham, para ajudar a fortalecer os avivamentos locais[36] Além disso, dos doze anciãos que Parham inicialmente apontou para ir a rua Azusa, seis eram mulheres.[37] Enquanto William J. Seymour é normalmente considerado como o líder do avivamento da rua Azusa, um número significativo de mulheres também contribuiu para o avivamento, dependendo de quais contas são consideradas de primeira mão, a liderança das mulheres no avivamento ou é negligenciada ou enfatizada. Mais relatos históricos foram disponibilizados aos homens, e estes autores tendem a representar William J. Seymour como o líder principal, com outros homens como Charles Fox Parham e Edward Lee em importantes papéis de apoio. No entanto, mulheres como Julia Hutchins, Lucy Farrow e Neely Terry, foram importantes em suas próprias atribuições, muitas vezes foram desenfatizadas. Por outro lado, o relato da mãe Emma Cotton, pastora de uma grande Igreja de Deus em Cristo, congregação em Los Angeles, inverteu a importância relativa dos homens com as mulheres. Independentemente de quem teve a maior participação na liderança do avivamento, parece geralmente seguro para concluir que a liderança global no avivamento da rua Azusa foi partilhada entre homens e mulheres.[38] É preciso também ter em mente que a ideia de liderança humana no sistema de crença pentecostal é um pouco equivocada, os participantes consideraram o Espírito Santo o verdadeiro líder, e apenas a si mesmos como os vasos por onde ele trabalha.[39]
Mulheres, de conduta, também saíram do avivamento da rua Azusa. Florença Crawford foi uma proeminente convertida da rua Azusa. Enquanto na Missão Azusa, ela era ativa no jornal da A Fé Apostólica e se tornou uma das primeiras da rua Azusa a evangelizar, principalmente através do Meio-Oeste dos Estados Unidos. Mais tarde, ela se mudou para Portland, onde ela estabeleceu a Missão de Fé Apostólica e ministrou. Clara Lum também foi uma figura importante da rua Azusa. Aqui, ela coeditou A Fé Apostólica com Seymour. Ophelia Wiley também trabalhou para A Fé Apostólica escrevendo artigos. Ela pregou na rua Azusa e evangelizou todo o noroeste dos Estados Unidos. Jennie Moore era uma líder ativa do avivamento da rua Azusa que se casou com Seymour e ajudou a liderar a congregação. Abundio e Rosa Lopez estavam ativas na rua Azusa e mais tarde levaram o culto nas ruas das seções hispânica de Los Angeles.[37][40]
Outras evangelistas e missionárias da rua Azusa incluem Ivey Campbell que pregou ao longo de Ohio e Pensilvânia, Louisa Condit foi para Oakland, Califórnia, e em seguida em Jerusalém; Lucy Leatherman evangelizado em Israel, Egito, Chile e Argentina; Julia Hutchins evangelizou na Libéria; E G.W. Daisy e Batman eram missionárias na Libéria. Globalmente, cerca da metade dos missionários, evangelistas e viajantes no exterior eram mulheres.[37][40][41]
Mudanças nos papéis das mulheres[editar | editar código-fonte]
Apesar da liderança das mulheres no início do movimento, muitos tinham dúvidas sobre os papéis de mulheres realizada neste momento, e assim hesitaram em sua luta para avaliar o próprio papel e a posição das mulheres dentro das igrejas pentecostais. Em Mulheres no pentecostalismo, diz Edith Blumhofer da participação das mulheres: "o pastorado, não o púlpito, foi historicamente sido o maior obstáculo para as mulheres pentecostais pede o reconhecimento do ministério completo."[42]
A liberdade que as mulheres tiveram no início do movimento pentecostal aos cargos de liderança mais autoritários ou posições de lideranças oficiais diminuiu por um número de razões. Durante o inicio do movimento, a ideologia restauracionista estimulou os pentecostais a restaurar o cristianismo a uma definição do Novo Testamento, sugeriu-se ambos papéis liberado e restrito para as mulheres.[43] Enquanto o restauracionismo enfatizou o papel do Espírito Santo e a igualitária profecia de Joel, eles também tiveram de considerar os escritos do apóstolo Paulo de Tarso no Novo Testamento. Ao fazer isso, o restauracionismo também destacou o carácter aparentemente contraditório da teologia a respeito dos papéis das mulheres. Por um lado, as instruções de Paulo sobre a propriedade de culto em 1 Coríntios 11 parecia admitir a existência de mulheres profetizando e orando na igreja. No entanto, em outras passagens, ou seja, 1 Timóteo 2:12, ele alertou que "eu não permito que a mulher ensine ou tenha autoridade sobre um homem, ela deve ficar em silêncio." (NIV)[44][45]
Assim, enquanto o imediatismo e o fervor da atmosfera do início do avivamento foram cedendo, as questões de autoridade e organização de igrejas surgiram. O institucionalismo se enraizou. Quando ficou claro que ambos os homens e as mulheres falavam em línguas, muitos começaram a ver isso como um presente de um não-intelectual,[46] sustentando que atos mais intelectuais, como a pregação, deve ser realizada apenas por mulheres em condições controladas pelos líderes do sexo masculino. O retrocesso do início do movimento pentecostal permitiu uma abordagem mais socialmente conservadora as mulheres em acomodação, e como um resultado da participação feminina foi dirigida a uma maior solidária e papéis tradicionalmente aceitos. O institucionalismo trouxe a segregação de gênero e as Assembleias de Deus, juntamente com outros grupos pentecostais, criaram organizações de mulheres auxiliares. Nessa época, as mulheres se tornaram muito mais provavelmente em missionárias ou evangelistas que pastores, quando elas eram pastores, muitas vezes eram co-pastores com seus maridos. Isso também se tornou a norma para os homens para manter todas as posições oficiais: os membros do conselho, os presidentes da faculdade, e administradores nacionais. Enquanto o início do movimento evitou o denominacionalismo por causa da espiritualidade morta vistas em outros segmentos protestantes, posteriormente as igrejas pentecostais começaram a se espelhar na tradição comum da comunidade evangélica. Assim, a forma mais democrática de se abordar outras coisas, seja homem ou mulher, leigo ou líder, ou como "irmão" ou de "irmã", deu lugar a mais títulos regulares como o "reverendo"[47][48]. Hoje, porém, alguns grupos continuam a ordenar mulheres.
A cultura também contribuiu para a limitação do papel das mulheres nas igrejas pentecostais. A visão social das mulheres como os guardiões morais da sociedade começou a desvanecer-se como flappers na década de 1920 veio para a cena, provocando suspeitas sobre a moral das mulheres. Desde quando os pentecostais quiseram distanciar-se tanto quanto possível da modernidade, a "nova mulher" era uma imagem terrível. Assim, os pentecostais, se agarrarem na visão mais tradicional da mulher no lar e na sociedade.[30][49]
Movimento da Chuva Tardia[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Movimento da Chuva Tardia
O Movimento da Chuva Tardia começou fora de uma escola bíblica independente em Saskatchewan, Canadá, E se espalhou entre os muitos grupos pentecostais em 1940. Os seus líderes ensinavam "um congregacionalismo extremado", onde a autoridade local era exercida por um restaurado ministério quíntuplo, liderada por apóstolos que através da imposição de mãos poderiam conceder dons espirituais.[50] Muitos grupos pentecostais tradicionais, como as Assembleias de Deus e a comunhão pentecostal da América do Norte, foram críticos desse movimento e condenaram muitas de suas práticas como sem base bíblica. Uma das razões para o conflito entre as denominações tradicionais e da "Nova Ordem", como o movimento também foi chamado, foi a tendência dos líderes da Chuva Tardia rotularem grupos existentes como "apostatas" e "a antiga Igreja apóstata da Inglaterra".[50] O Movimento da Chuva Tardia foi a controvérsia mais importante a afetar o pentecostalismo desde II Guerra Mundial.
Movimento carismático[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Movimento Carismático
No final dos anos 1960 e início dos anos 1970, os cristãos das igrejas tradicionais nos Estados Unidos, Europa, e outras partes do mundo começaram a aceitar a idéia pentecostal que o batismo no Espírito Santo está disponível aos cristãos de hoje, ainda mesmo se não aceitassem outros princípios do pentecostalismo formal. O movimento carismático começou a crescer nas principais denominações. Emergiram carismáticos episcopais, luteranos, católicos, metodistas, batistas e durante esse período de tempo, carismático foi utilizado para se referir a movimentos semelhantes que existiam dentro das denominações. Pentecostais, por outro lado, usaram o termo para se referir àqueles que faziam parte das igrejas e denominações que cresceram a partir do início do avivamento da rua Azusa. Ao contrário dos pentecostais clássicos, que formaram estritamente congregações ou denominações pentecostais, carismáticos adotaram como seu lema, "floresça onde Deus plantou você."
Nas últimas décadas, muitas igrejas carismáticas independentes e ministérios formaram ou se desenvolveram suas próprias denominações, igrejas e associações, como o Movimento da Vinha. Na década de 1960 e ainda hoje, muitas igrejas pentecostais ainda são rigorosas com os códigos de vestimenta e proíbem determinadas formas de entretenimento, criando uma distinção cultural entre os carismáticos e pentecostais. Há uma grande sobreposição entre o agora e os movimentos carismáticos pentecostais, apesar de alguns pentecostais ainda manterem um entendimento estrito de "princípio de santidade de vida".
Movimento neocarismático ou neopentecostal[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Neopentecostalismo
O "movimento" neocarismático é uma coleção ampla de grupos carismáticos independentes e pós-denominacionais. É o movimento mais recente do cristianismo carismático, e também os mais numeroso.[51]
Esse movimento integra o que é chamado de "terceira onda do Espírito Santo", um termo cunhado por C. Peter Wagner. Wagner descreveu o pentecostalismo como a "primeira onda", e o movimento carismático como a "segunda onda". Os editores da obra The New International Dictionary of Pentecostal and Charismatic Movements "ampliado e remarcado", o termo "terceira onda" para "neocarismático".[52] "Terceira onda" tem mais um foco ocidental.
Grupos independentes[editar | editar código-fonte] Pastores pentecostais orando sobre a Bandeira da Colômbia
Muitos pequenos grupos independentes não conectados com as igrejas pentecostais clássicas se desenvolveram. Muitas vezes tendo um líder carismático, esses grupos estão constantemente emergindo e formando novos grupos dentro do movimento. Alguns desses movimentos independentes podem também ser considerados como "carismáticos" em vez de pentecostais, eles incluem os seguidores de Charles Simpson do movimento da igreja Aliança, os seguidores de Kenneth Hagin e Kenneth Copeland do Movimento Palavra de Fé, e os seguidores de Earl Paulk da teologia do reino agora.[53] Alguns desses grupos tem obtido sucesso na utilização da mídia de massa, especialmente televisão e rádio, para difundir a sua mensagem. Esses novos movimentos estão muitas vezes em desacordo com os pentecostais clássicos sobre diferentes doutrinas e práticas. Muitos líderes pentecostais procuram se distanciar deles e também as suas organizações desses movimentos mais recentes.
Crença[editar | editar código-fonte]
Visão geral[editar | editar código-fonte]
Pentecostais enfatizam o ensino do "evangelho pleno" ou "evangelho quadrangular". O termo "quadrangular" refere-se as quatro crenças fundamentais do pentecostalismo: Jesus salva, conforme João 3:16; batiza com o Espírito Santo, conforme Atos 2:4; cura o corpo, conforme Tiago 5:15; e está vindo novamente para aqueles que foram salvos, conforme I Tessalonicenses 4:16–17.[54] Eles são evangelicais na medida em que enfatizam a confiabilidade da Bíblia e a necessidade de transformação de vida do indivíduo por meio da fé em Jesus.[55]
Pentecostais, assim como outros evangelicais, geralmente aderem às doutrinas da divina inspiração e da inerrância bíblica, alguns ainda subscrevem à doutrina da infalibilidade bíblica.[56] Essa crença é expressa nas declarações doutrinárias de diversas organizações pentecostais, como a Declaração de Verdades Fundamentais das Assembléias de Deus, a Afirmação de Fé da Igreja de Deus em Cristo, e a Declaração de Fé da Igreja do Evangelho Quadrangular. Entretanto, pentecostais diferem de outros evangelicais por rejeitarem o cessacionismo.[57] Pentecostais acreditam que os dons espirituais, assim como o falar em línguas e profecia, não cessaram após o fechamento do cânon bíblico e ainda estão disponíveis para os cristãos modernos.
Para evitar confusão quando se estuda as crenças pentecostais, os teólogos Duffield e Van Cleave identificam três usos distintos da palavra "batismo" pelos pentecostais ao analisar o Novo Testamento[58]:
Batismo para dentro do corpo de Cristo: Refere-se à salvação. Todo crente em Cristo é feito parte de seu corpo, a Igreja, através do batismo. O Espírito Santo é o agente, e o corpo de Cristo é o meio.[58]
Batismo em água: Simboliza o morrer para o mundo e o viver em Cristo, o batismo nas águas é um símbolo externo do que já foi realizado pelo Espírito Santo, a saber, o batismo para dentro do corpo de Cristo.[59]
Batismo com o Espírito Santo: Esta é uma experiência de capacitação distinta do batismo para dentro do corpo de Cristo. Neste batismo, Cristo é o agente e o Espírito Santo é o meio.[58]
Salvação[editar | editar código-fonte] Uma congregação pentecostal no Brasil.
Ver artigo principal: Soteriologia
A crença central do pentecostalismo é que através da morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo, os pecados podem ser perdoados e a humanidade reconciliada com Deus.[60] Este é o Evangelho ou "boa notícia". A exigência fundamental do pentecostalismo é que as pessoas sejam nascidas de novo.[61] O novo nascimento é recebido pela graça de Deus mediante a fé em Cristo e a sua aceitação como Senhor e Salvador pessoal.[62] No nascer de novo, o crente é regenerado, justificado, adotado na família de Deus, e santificado.[63] A soteriologia pentecostal é geralmente mais arminiana que calvinista.[64] A segurança do crente é uma doutrina realizada dentro do pentecostalismo, no entanto, fé e arrependimento são necessários para a salvação e continuam a ser necessários para a continuação dessa salvação.[65] Pentecostais acreditam em um céu e um inferno literais, o primeiro para aqueles que aceitaram o dom divino da salvação, e o segundo para aqueles que o têm rejeitado.[66]
Também, a maioria não acredita que o batismo no Espírito ou falar em línguas seja necessário para a salvação; contudo, os crentes são incentivados a procurar essas experiências.[67][68][69]
Batismo no Espírito[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Batismo no Espírito Santo
A crença e prática pentecostal centraliza-se sobre sua compreensão de plenitude ou Batismo no Espírito Santo. A maioria dos pentecostais creem que no momento do novo nascimento (regeneração), o novo crente tem a presença do Espírito Santo (habitação).[68] Enquanto o Espírito "habita" em cada cristão, pentecostais creem que Cristo deseja "encher" o crente com o Espírito Santo. Para os pentecostais, este "enchimento" ou batismo com o Espírito Santo é uma experiência definitiva que acontece depois da salvação e capacita aqueles que foram cheios com o poder a servir e testemunhar, e também experimentar os dons espirituais descritos na Bíblia.[70] A posição defendida pela maioria dos grupos pentecostais sobre os cristãos que não tiveram a experiência de ser batizado no Espírito Santo pode ser resumido nesta declaração da Assembleia de Deus dos EUA :
o Espírito está operando em todos os cristãos, sejam batizados no Espírito ou não. Deus também pode usar e não usar os cristãos que, por uma razão ou outra, não receberam a experiência do Batismo. Nunca devemos desvalorizar este ministério. Ainda assim, reconhecemos o batismo no Espírito Santo fará da vida e do ministério ainda mais eficaz.[71]
Tradicionalmente, os pentecostais ensinam que a "evidência física inicial" do batismo no Espírito Santo é o falar em línguas. Embora falar em línguas seja um sinal imediato e óbvio de quem foi cheio do Espírito Santo, esta não é a única evidência. Grupos pentecostais que aderem à doutrina da evidência inicial creêm que falar em línguas "é seguido por todas as evidências da semelhança de Cristo que marca uma vida coerente cheia do Espírito Santo".[72]
Apesar do falar em línguas frequentemente receber forte ênfase entre os pentecostais, a maioria também reconhece outros dons sobrenaturais que podem ser recebidos a partir do Espírito Santo. A maioria dos pentecostais reconhecem que nem todos os cristãos, necessariamente, recebem todos esses dons. Uma lista é frequentemente citada em 1 Coríntios 12:8-11 que inclui os seguintes dons: palavra de sabedoria (capacidade de fornecer orientação sobrenatural em decisões), palavra de conhecimento (transmissão de informações fatuais do Espírito), fé, cura, operação de milagres, profecia (pronunciamento de uma mensagem de Deus, não necessariamente envolvendo o conhecimento do futuro), discernimento de espíritos (capacidade de dizer se os maus espíritos estão em serviço), línguas, e interpretação de línguas.[70]
Dons espirituais[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Dons do Espírito Santo
Pentecostais são continuacionistas, isso significa que eles acreditam que todos os dons espirituais, incluindo os miraculosos ou "dons", encontrados em 1 Coríntios 12:4-11, 12:27-31, Romanos 12:3-8, e Efésios 4:7-16 continuam a operar dentro da igreja no tempo presente.[73] Pentecostais colocam os dons do Espírito em contexto com o Fruto do Espírito Santo.[74] O fruto do Espírito é o resultado do novo nascimento e do contínuo permanecer em Cristo. É pelo fruto exibido que o caráter espiritual é julgado. Os dons espirituais são recebidos como resultado do batismo com o Espírito Santo. Os dons são livremente dados pelo Espírito Santo, não podem ser ganhos ou merecidos, eles não são um critério adequado para a avaliar a vida ou maturidade espiritual de alguém.[75] Pentecostais ver nos escritos bíblicos de Paulo uma ênfase em tanto ter caráter quanto poder, exercendo os dons em amor.
Assim como fruto deve ser evidente na vida de cada cristão, os pentecostais acreditam que para cada crente cheio do Espírito foi dado alguma capacidade para a manifestação do Espírito.[76] É importante notar que o exercício de um dom é uma manifestação do Espírito, não da pessoa dotada e, apesar dos dons operarem através de pessoas, eles são principalmente dons dados à igreja.[75] Eles são valiosos apenas quando ministram ganho espiritual e edificação para o corpo de Cristo. Escritores pentecostais apontam que as listas de dons espirituais no Novo Testamento parecem não ser exaustivas. Acredita-se que há tantos dons como existem ministérios úteis e funções na igreja.[76] Um dom espiritual é muitas vezes exercido em parceria com outro dom. Por exemplo, em um culto numa igreja pentecostal, o dom de línguas pode ser exercido seguido pela operação do dom de interpretação.
De acordo com os pentecostais, todas as manifestações do Espírito devem ser julgados pela igreja. Isto é possível, em parte, pelo dom de discernimento de espíritos, que é a capacidade de discernir a se fonte de uma manifestação espiritual é o Espírito Santo, um espírito maligno, ou o espírito humano.[77]
Profecia[editar | editar código-fonte]
Pentecostais normalmente concordam com o princípio protestante do Sola Scriptura. A Bíblia é a " única regra do suficiente de fé e prática", ela é "fixa, completa, e uma revelação objetiva".[78] Paralelamente a este grande respeito pela autoridade das Escrituras está a crença de que o dom de profecia continua a ser dado aos crentes em tempos pós-bíblicos. A profecia não é compreendida pelos pentecostais como a capacidade de pregar, embora a profecia e a pregação possam sobrepor-se às vezes. Pentecostais definem profecia como uma "manifestação espontânea da graça de Deus, recebida por revelação, (às vezes como uma visão, em outros momentos como sentimentos ou pensamentos) e falada pelo Espírito através de um cristão, na língua dos destinados à ouvir a palavra profética. Se vinda como palavra falada em uma situação específica".[79] Como todos os dons, a profecia é dada a comunidade cristã para encorajar e fortalecer a fé. A profecia sempre está subserviente e sob a autoridade das Escrituras.[80]
Falar em línguas[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Glossolalia
Falar em línguas é uma distintiva prática pentecostal. Um crente pentecostal em uma experiência espiritual pode vocalizar fluentemente expressões ininteligíveis (glossolalia), ou articular uma linguagem alegadamente natural até então desconhecida para ele (xenoglossia).
Dentro do pentecostalismo, geralmente há uma distinção entre dois tipos de línguas. Primeiro, muitos a vêem como a evidência inicial do Batismo no Espírito Santo, quando um crente fala em línguas pela primeira vez.[81] A maioria das denominações pentecostais a consideram como o sinal de que o crente está cheio do Espírito Santo.[67] Segundo, pentecostais frequentemente referem-se a um dom de línguas.[81] Isto é, quando uma pessoa é movida por Deus para falar em línguas "conforme o Espírito Santo lhes concedia" (At 2:4). Este dom de línguas pode ser exercido em qualquer lugar, mas muitas denominações insistem que só deve ser exercido quando uma pessoa que tem o dom de interpretação de línguas está presente, mesmo que seja outra pessoa, ou o mesmo que dá a língua. O intérprete deve traduzir a língua estranha na língua nativa dos cristãos, para que todos possam entender a mensagem. Estes regulamentos de ordem da igreja são tomadas de (1Co 14.13) e (1Co 14.27-28).
Muitos pentecostais, principalmente após o crescimento e a influência do movimento carismático, acreditam que o dom de línguas é diferente de línguas como uma lingua de oração ou falar em línguas (uma língua desconhecida). De acordo com este ponto de vista, falar em línguas é uma declaração concedida por Deus para a oração, e o dom de línguas é um raro milagre em que Deus permite que um cristão fale em uma língua estrangeira que não tenha previamente estudado a fim de proclamar o evangelho. Outros pentecostais acreditam que elas são tudo a mesma coisa, em que o dom de línguas seja falar línguas desconhecidas (incluindo a dos anjos) não com a finalidade de se comunicar com os outros, mas para "a comunicação entre o espírito e Deus".[82] Quando utilizado esse caminho, falar em línguas é muitas vezes referido como uma "lingua de oração". Alguns grupos de pentecostais enfatizam a ideia de falar em línguas somente quando o Espírito Santo vem sobre um indivíduo, e não crêem que alguém pode legitimamente falar em línguas na vontade.
No início do século 20, a maioria dos missionários pentecostais, juntamente com proeminentes líderes pentecostais, sustentaram que o falar em línguas era uma forma de xenoglossia em que o Espírito Santo lhes permite falar em outras línguas. Contínuas investigações repetidamente concluíem que o falar em línguas era uma forma de dicção que faltava toda a estrutura sintática, e quase sempre consistia de sílabas tiradas da língua materna do orador, teólogos pentecostais redefiniu suas crenças.[83] A maioria prega agora que falar em línguas é uma lingua de oração pessoal, ou glossolalia, com as excepções acima referidas, não xenoglossia.
Cura[editar | editar código-fonte] Membros da Igreja Pentecostal de Deus oraram por uma menina em 1946 em Lejunior, Kentucky
Orar pelos doentes é uma importante prática em muitas igrejas pentecostais. As práticas variam, mas geralmente esta oração inclui o pastor ungir o doente com azeite e a ajuda dos anciãos da igreja, juntamente com os colaboradores pastorais, e a imposição de mãos sobre o requerente da oração.[84] Baseado no relato de Atos 19:11-12, alguns pentecostais ungem e oram sobre "panos de oração", que podem ser colocados perto de uma parte do corpo doente.[85]
Outras práticas distintas[editar | editar código-fonte]
Além dos dons espirituais, alguns pentecostais creêm em outras manifestações (respostas físicas) da presença do Espírito Santo. Dois dos exemplos mais conhecidos são o dançar no Espírito e, o que é descrito como,[86] uma forma de prostração conhecida como "cair no Espírito".[87] Embora fenômenos como estes estejam presentes no pentecostalismo desde o seu início, nem todos os pentecostais concordam com a legitimidade bíblica e adequação de algumas ou de todas as formas de manifestações físicas. A frequência e a importância de sua ocorrência em um culto pentecostal pode variar, de ser comum em uma igreja local a ser inexistente em outra. Matando e dançar no Espírito são duas práticas originadas no pentecostalismo clássico, mas agora são mais comuns entre os neo-pentecostais e os grupos carismáticos.
Tradicionalmente, dançar no Espírito é definido como,
...um único participante espontaneamente "dançando" com os olhos fechados, sem esbarrar em pessoas ou objetos próximos, obviamente sob o poder e orientação do Espírito.... Se a experiência acontece, é porque o adorador (sic) tornou-se tão extasiado com a presença de Deus que o Espírito toma o controle dos seus movimentos físicos, bem como o ser espiritual e emocional.[87]
Uma definição diferente, mais recente de dançar no Espírito desenvolveu-se também entre alguns pentecostais. Esta compreende o dançar no Espírito como um ato de adoração congregacional, semelhante ao canto e oração. Segundo esta definição, ela é uma "dança espontânea pela congregação (geralmente no lugar e sem parceiros)".[88] Aqueles que aderem à definição tradicional tendem a desencorajar a identificação do último tipo com a dança no Espírito. Ser arrebatado no Espírito (também conhecido como "cair sob o poder") é um fenômeno no qual uma pessoa cai (geralmente) para trás ao mesmo tempo que estava orando.[87] Pentecostais creêm que o cair pode ser causado por "uma grande experiência da presença de Deus".[88] Embora não seja um exemplo de manifestações do Espírito, a "marcha para Jericó" é um exemplo de uma prática tradicional pentecostal rara que não viu avivamento nas igrejas independentes carismáticas. Trata-se de uma congregação marchando com gritos de oração e cantando.[89]
Ordenanças e práticas[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Ordenanças (cristianismo)
Como em outras igrejas cristãs, os pentecostais acreditam que certos rituais ou cerimônias foram instituídos como um padrão e ordenação por Jesus no Novo Testamento. Alguns pentecostais preferem chamar estas cerimônias de ordenanças, em vez de sacramentos. Muitos cristãos chamam isso de sacramentos, no entanto, este termo não é utilizado por alguns pentecostais que não vêem as ordenanças como meios de graça.[85] Como alternativa o termo ordenança sacerdotal é utilizado para designar a crença distinta de que a graça é recebida diretamente de Deus para o congregante com o oficiante servindo apenas como um canal.
A ordenança do batismo é o símbolo exterior de uma conversão interior, que já teve se realizou. Portanto, a maioria dos grupos pentecostais pratica o batismo de crentes por imersão. As visões pentecostais sobre o batismo são divididas em dois campos principais: a corrente trinitária e o "Nome de Jesus" ou "Só Jesus". A corrente trinitária ensina que a formulação exata da fórmula batismal é irrelevante, já que é a autoridade de Deus e a obediência do destinatário que forma os fatores críticos. A doutrina do "Nome de Jesus" declara que o batisador deve usar uma fórmula que diz: "Em nome do Senhor Jesus Cristo", em vez da tradicional fórmula trinitária comum a praticamente todas as outras igrejas cristãs. Este ponto de vista surgiu da "Nova Emanação" ou "Nova Revelação" que Frank Ewart, um pregador batista australiano, alegou ter recebido como uma profecia divina, em 1913,[90] e é largamente realizada hoje pelos pentecostais unitários.
A ordenança da Comunhão é vista como uma ordem direta dada por Jesus na Última Ceia, a ser feito em sua memória. Algumas igrejas pentecostais usam suco de uva, em vez de vinho.[91][92]
Lava-pés também é tido como uma ordenança por alguns pentecostais, especialmente a Igreja Internacional Pentecostal unida (IIPU) e a Igreja de Deus em Cristo (IDC).[93][94] É considerado uma "ordenança de humildade", porque Jesus mostrou humildade ao lavar os pés dos discípulos em João 13.14-17.[85] Outras denominações, tais como as Assembleias de Deus e a Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), não tem isso como uma ordenança, mas deixam isso à consciência individual.[95][96]
Santidade e Vida Superior Pentecostal[editar | editar código-fonte]
A teologia pentecostal foi moldada por movimentos que cresceram a partir da: Santidade-Wesleyana e Vida Superior. Os participantes desses movimentos acreditavam que, após uma experiência de conversão (a "primeira benção") haveria uma experiência de "crise de santificação" ou a "segunda benção".[97] Pregadores wesleyanos de santidade ensinavam que essa experiência eliminaria imediatamente o pecado na vida cristã, resultando na "perfeição de pureza." Cristãos de Vida Superior compartilhavam dessa crença em uma segunda bênção, mas entendiam de modo diferente. Eles não a viam, essa experiência, como a eliminação total do pecado, mas como uma "consagração plena que lhes empoderava ao evangelismo." Os primeiros pentecostais, portanto, entendiam o Batismo no Espírito Santo como essa "segunda benção" e falar em línguas como sua evidência física.[97] A orientação de santidade-wesleyana era a posição universal nos primeiros dias do pentecostalismo defendendo um triplo processo de conversão, a santificação progressiva e batismo no Espírito Santo.[98]
Obra consumada[editar | editar código-fonte]
Na primeira década do século XX, surgiu a controvérsia sobre uma nova doutrina, Obra Consumada, que difere da santidade-Wesleyana e da Vida Superior pentecostal. A doutrina da Obra Plena professa uma dupla experiência de conversão e de batismo no Espírito, já que a santificação é vista como progressista e não como instantânea. Este argumento produziu um profundo cisma e foi visto como falacioso e contencioso por pentecostais ortodoxos, os quais assumiram o Batismo no Espírito como a prova da segunda obra.[98]
Denominações e ligações[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Denominações Cristãs Pentecostais
Hillsong Church, uma Megaigreja pentecostal em Sydney, Austrália.
Com um número estimado de 115 milhões de seguidores no mundo em 2000, o pentecostalismo é classificado como a "terceira força do cristianismo", sendo as duas primeiras o Catolicismo e o protestantismo.[99] Pentecostais e igrejas carismáticas têm crescido rapidamente em muitas partes do mundo.[100][101] A grande maioria dos pentecostais estão em países em desenvolvimento embora muitas das suas lideranças internacionais estejam na América do Norte. O movimento desfruta hoje de uma grande onda no hemisfério sul, que inclui África, América latina, e muito da Ásia.[102][103] Uma das razões para este crescimento é o apelo do pentecostalismo aos pobres.[104] Conforme o relatório das Nações Unidas, o movimento é "o mais bem sucedido em recrutar membros da classe pobre."[105]
Em 1998, existiam 11.000 denominações pentecostais ou carismáticas diferentes pelo mundo. A mais ampla denominação pentecostal no mundo, as Assembleias de Deus têm aproximadamente 63 milhões de seguidores pelo mundo.[106][107] Ela tem uma presença significativa em muitos países, incluindo Cuba, Egito, Índia, Indonésia e Nigéria.[108] A Igreja de Deus (Cleveland) tem uma membresia de mais de 6 milhões,[109] a Igreja de Deus em Cristo tem uma membresia de 6 milhões, contada nos EUA. Se somada a quantidade e membros da Igreja de Deus em Cristo no resto do mundo, o número de membros ultrapassa essa marca.[2] A Igreja do Evangelho Quadrangular tem 5 milhões de membros, a Igreja Internacional Pentecostal Unida tem uma membresia de mais de 4 milhões,[110] e a Igreja Internacional Pentecostal de Santidade tem mais de 3 milhões de membros.[111]
A maior igreja pentecostal no mundo é a Igreja do Evangelho Pleno de Yodo na Coreia do Sul. Fundada por David Yonggi Cho em 1958, ela possui 780,000 membros em 2003.[112] A enorme igreja australiana, Hillsong, tem uma membresia de 19,000 e suas canções são cantadas nas igrejas pelo mundo a fora.
Pentecostalismo brasileiro[editar | editar código-fonte]
O movimento pentecostal pode ser dividido em três ondas delineadas por suas características sócio-religiosas e contexto cronológico. Além das grandes denominações pentecostais, existem hoje centenas de "ministérios independentes" ou novas denominações surgindo anualmente no Brasil e no mundo.
Primeira onda pentecostal[editar | editar código-fonte]
A primeira onda, conhecida como pentecostalismo clássico, abrangeu o período de 1910 a 1950 e iniciou-se com sua implantação no país, decorrente da fundação da Congregação Cristã no Brasil e da Assembleias de Deus até sua difusão pelo território nacional. Desde o início, ambas igrejas caracterizam-se pelo anticatolicismo, pela ênfase na crença no batismo no Espírito Santo e por um ascetismo que rejeita os valores do mundo e defende a plenitude da vida moral e espiritual. Francescon, Berg e Vingren tiveram matriz pentecostal comum, ao receberem as novas doutrinas na Missão de Fé Apostólica conduzida pelo Pastor William H. Durham, ex-pastor batista, em Chicago, Illinois.
A primeira denominação desse movimento organizada no Brasil em 1910 com a vinda do missionário Louis Francescon, que atuou em colônias italianas no Sul e Sudeste do Brasil. Francescon realizou em 1910, o primeiro batismo de orientação pentecostal em solo brasileiro com a conversão de onze almas, originando a Congregação Cristã no Brasil em Santo Antônio da Platina - Paraná, e no mesmo ano inicia esta igreja no Bairro do Brás em São Paulo.
Em 1911, Daniel Berg e Gunnar Vingren, iniciaram suas missões no Pará e Nordeste, dando origem a Assembleias de Deus. O movimento das Assembleias de Deus cresceu do norte-nordeste para o sul, com apoio inicial do movimento pentecostal escandinavo e posteriormente transferência de aliança com as Assemblies of God americanas. Com os anos surgiram ministérios e convenções, dos quais muitos são independentes, ou seja, não afiliados à Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil.
Além da Congregação Cristã no Brasil e da Assembleia de Deus surgiram outras denominações pentecostais menores nos primeiros quarenta anos do pentecostalismo brasileiro. Na década de 1930, nasceu a Igreja Adventista da Promessa à qual se referiu Duncan A. Reilyl, mencionando que no Recife do ano de 1932, ao lado do pentecostalismo proveniente dos Estados Unidos, nascia a Igreja Adventista da Promessa [113]. Em dezembro daquele mesmo ano, foi organizada a Igreja de Cristo no Brasil em Mossoró (Rio Grande do Norte). A Igreja de Cristo divergiu das demais igrejas pentecostais da primeira onda ao seguir o dogma da "eterna segurança" mais conhecida como Perseverança dos santos. Esta também defende que o cristão recebe o batismo do Espírito Santo no momento da conversão e não como segunda bênção seguida de dons de línguas. Em Catalão, GO em 1935 foi fundada a Igreja Evangélica do Calvário Pentecostal. Esta igreja uniu-se à Igreja de Deus de Cleveland, EUA, e se tornou a Igreja de Deus no Brasil, hoje presente em todos os estados brasileiros. A Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo foi fundada em São Paulo em 1936 por Marcos Batista. A Missão Evangélica Pentecostal do Brasil, fundada em Manaus em 1939, de origem americana, mas que atualmente atua de forma independente, com direção nacional e credo baseado no pentecostalismo clássico, de característica moderada quanto à questão de usos e costumes.
Uma das denominações derradeiras da primeira onda pentecostal no Brasil é a Igreja Evangélica Avivamento Bíblico, fundada em 7 de setembro de 1946 por Mário Roberto Lindströn, Oswaldo Fuentes e Alídio Flora Agostinho oriundos da Igreja Metodista. A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico conta hoje com mais de 60.000 pessoas.[carece de fontes?]
Segunda Onda Pentecostal[editar | editar código-fonte]
A segunda onda começou a surgir na década de 1950, quando chegaram a São Paulo dois missionários norte-americanos da International Church of The Foursquare Gospel. Na capital paulista, eles criaram a Cruzada Nacional de Evangelização e, centrados na cura divina, iniciaram a evangelização das massas, principalmente pelo rádio, contribuindo bastante para a expansão do pentecostalismo no Brasil. Em seguida, fundaram a Igreja do Evangelho Quadrangular. No seu rastro, surgiram o Ministério Cristo Vive, O Brasil para Cristo, Igreja União Evangélica Pentecostal, Igreja Pentecostal Deus é Amor, Casa da Bênção, Igreja Luz do Calvário, Igreja Unida, Igreja de Nova Vida e diversas outras igrejas pentecostais menores como a Igreja Cristã Maranata, a Igreja Presbiteriana Pentecostal dentre outras.
Terceira Onda Pentecostal[editar | editar código-fonte]
A terceira onda, chamada de neopentecostalismo, teve início na segunda metade dos anos 1970. Fundadas por brasileiros, as mais antigas são a Igreja Universal do Reino de Deus (Rio de Janeiro, 1977), liderada pelo bispo Edir Macedo, e a Igreja Internacional da Graça de Deus (Rio de Janeiro, 1980), liderada e fundada pelo missionário R. R. Soares, ambas presentes na área televisiva com seus televangelistas. Posteriormente, temos o surgimento da Renascer em Cristo (São Paulo, 1986), da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra (Brasília, 1992), do Ministério Internacional da Restauração (1992), e da Igreja Mundial do Poder de Deus (1998). De um modo geral, utilizam intensamente a mídia eletrônica, impressa e editorial, algumas aplicam técnicas de administração empresarial, com uso de marketing, planejamento estatístico, análise de resultados etc. Algumas pregam a Teologia da Prosperidade, pela qual o cristão está destinado à prosperidade terrena, rejeitando os tradicionais usos e costumes austeros dos pentecostais. O neopentecostalismo constitui a vertente pentecostal mais influente, a que mais cresce e também a mais liberal em questões de costumes. Templo da Igreja Cristã Maranata, fundada em 1968 no município de Vila Velha.
Renovados & Carismáticos[editar | editar código-fonte]
Paralelamente ao pentecostalismo, várias denominações protestantes que eram tradicionais experimentaram movimentos internos, com manifestações pentecostais. Assim foram denominados "renovados", como a Igreja Cristã Maranata (originária da Igreja Presbiteriana do Brasil), Igreja Presbiteriana Renovada (originária também da IPB), Convenção Batista Nacional (originária da Convenção Batista Brasileira), Igreja do Avivamento Bíblico (originária da Igreja Metodista do Brasil) e a Igreja Adventista da Promessa (originária da Igreja Adventista do Sétimo Dia). Esta, entretanto, é classificada por Duncan A. Reilyl como denominação pentecostal da primeira onda e não como "renovada" [114].
Alguns movimentos renovados ou carismáticos permaneceram como organizações internas de suas denominações, como é o caso do Movimento Encontrão na Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil.
Nos anos mais recentes a doutrina de renovação do pentecostalismo ultrapassou até mesmo as fronteiras do protestantismo, surgindo movimentos de renovação pentecostal Católica Romana e Ortodoxa Oriental, como a Renovação Carismática Católica que teve sua origem por padres influenciados por pastores e literaturas pentecostais.
Estatísticas[editar | editar código-fonte]
Estatísticas denominacionais[editar | editar código-fonte]
Membresias mundiais:Associação Mundial da Assembleia de Deus - 65 à 70 milhões (projeção para 2012)[115][116][117]
Independente - 50 milhõesIgreja Universal do Reino de Deus - 13 milhões[118]
Igreja Internacional da Graça de Deus - 10 milhões
Distribuição geográfica[editar | editar código-fonte]
África: 41.1 milhões
Nigéria: 13.0 milhões
Quênia: 4.1 milhões
África do Sul: 4.4 milhões
Etiópia: 2.6 milhões
Gana: 1,76 milhõesAméricas: 58.9 milhões
Estados Unidos: 20.2 milhões
Brasil: 25.37 milhões[119]
Argentina: 3.5 milhões
México: 2.7 milhões
Guatemala: 2.0 milhões
Chile: 1.8 milhões
Canadá: 1.3 milhõesÁsia: 15.3 milhões
Coreia do Sul: 5,35 milhões
Filipinas: 9.0 milhões
Indonésia: 7.0 milhões
Índia: 5.2 milhões
Paquistão: 0,25 milhõesEuropa: 9.5-11.0 milhões
Reino Unido: 0.9-1.7 milhões
Ucrânia: 1.2-1.5 milhões
Rússia: 1.0 milhões
Itália: 0,55 milhões
Romênia: 0,33 milhões [1]
Alemanha: 0.3 milhões
Espanha: 0,28 milhões
França: 0.2-0.3 milhões
Países Baixos: 0,15 milhões
Hungria: 0,11 milhões
Suíça: 0.1 milhões
Grécia: 0,03 milhõesOceania: 3.3 milhões
Papua-Nova Guiné: 0.4 milhões
Austrália: 0.4 milhões
Nova Zelândia: 0,11 milhõesFonte
Operation World por Patrick Johnstone e Jason Mandryk, 2000, salvo indicação em contrário.Pentecostal survey
Statistics on pentecostal renewalists
World Christian Database
Pessoas[editar | editar código-fonte]
Precursores[editar | editar código-fonte]John Wesley (1703–1791) [120]
Edward Irving (1792–1834)William Boardman (1810–1886)Albert Benjamin Simpson (1843–1919)John Alexander Dowie (1848–1907)
Líderes[editar | editar código-fonte]A. A. Allen (1911–1970) Evangelista de tenda de 1950 a 1960.Joseph Ayo Babalola (1904–1959) Oke - Ooye, Illesa avivalista em 1930. Também, fundador espiritual da Igreja Apostólica de Cristo
William M. Branham (1909–1965) Evangelista de meados do século XX.Jack Coe (1918–1956) Evangelista de tenda de 1950.Rex Humbard (1919–2007) Primeiro televangelista de sucesso de meados de 1950, 1960, e 1970.George Jeffreys (1889–1972) Fundador da Elim Foursquare Gospel Alliance e da Bible-Pattern Church Fellowship na Inglaterra.Kathryn Kuhlman (1907–1976) Evangelista americana.Charles Harrison Mason (1866–1961) Fundador da Igreja de Deus em Cristo.Gunnar Vingren (1879–1933) Fundador da Igreja Assembleia de Deus no Brasil.Daniel Berg (1884-1963) Fundador da Igreja Assembleia de Deus no Brasil
Aimee Semple McPherson (1890–1944) Evangelista americana, pastora, e organizadora da Igreja do Evangelho Quadrangular.Charles Fox Parham (1873–1929) Pai do Pentecostalismo moderno.David du Plessis (1905–87) Líder pentecostal da igreja sul-africana, um dos fundadores do movimento carismático.Oral Roberts (b.1918) Evangelista de tenda que mudou-se para o televangelismo.William J. Seymour (1870–1922) Fundador da Missão da Rua Azusa (Avivamento da rua Azusa)Smith Wigglesworth (1859–1947)Maria Woodworth-Etter (1844–1924)Bispo Ida Robinson (1891–1946) Fundador da Igreja do Santo Monte Sinai da América.
Personalidades do pentecostalismo[editar | editar código-fonte]Benny Hinn
Jimmy Swaggart
Joel Osteen
Kenneth Copeland
Marcos Witt
Charles Harrison Mason
Ver também[editar | editar código-fonte]
Revelação direta
Israelismo britânico
Direita Cristã
Cessacionismo versus Continuacionismo
Harpa Cristã
Teólogos pentecostais
Manipulação de serpente
Pentecostalismo na China
Pentecostalismo na Índia
Pentecostalismo na Noruega
Pentecostalismo na Romênia
Referências
Ir para cima ↑ Pew Forum on Religion and Public Life. «Pentecostalism». Consultado em 24 de setembro de 2008
↑ Ir para: a b «Pentecostalism». The Columbia Encyclopedia, Sixth Edition. 2008. Consultado em 19 de dezembro de 2008 Ir para cima ↑ Patterson, Eric; Rybarczyk, Edmund (2007). The Future of Pentecostalism in the United States. New York: Lexington Books. p. 123. ISBN 978-0-7391-2102-3
↑ Ir para: a b Oikoumene - Pentecostal churches
Ir para cima ↑ El Movimiento Pentecostal, Lección 5, pág. 17 "El Día de Pentecostés". Editorial Cristiana de las Asambleas de Dios (1999)Ir para cima ↑ Padres Apostólicos, São Paulo: Paulus, 1995. Pg 112Ir para cima ↑ Padres Apostólicos, São Paulo: Paulus, 1995. Pg 122Ir para cima ↑ Ignatius, Letter to Polycarp, C2.2.Ir para cima ↑ Padres Apostólicos, São Paulo: Paulus, 1995. Pg 149Ir para cima ↑ Justin Martyr, Dialogue with Trypho c 82.
↑ Ir para: a b c El Movimiento Pentecostal, Lección 7, pág. 26 "Avivamientos antes del Siglo XVI". Editorial Cristiana de las Asambleas de Dios (1999)Ir para cima ↑ Em português veja: Eusébio de Cesareia, História Eclesiática, Livro 5, Capítulo 7. 1° Ed. - Rio de Janeiro: CPAD, 1999. Páginas 173 e 174.Ir para cima ↑ Vida de los Santos. A. Butler (1756)
↑ Ir para: a b c «Christian History Corner: Timeline of the Spirit-gifted». Consultado em 2 de Abril de 2010 Texto " Christianity Today " ignorado (ajuda); Texto " A Magazine of Evangelical Conviction" ignorado (ajuda); Verifique data em: |access-date= (ajuda)Ir para cima ↑ El Don de Lenguas, Alejandro MackeIr para cima ↑ Los Hugonotes, Enrique BairdIr para cima ↑ El Diario de Fox, George Fox Pág. 23Ir para cima ↑ Extractos del Pionero Ecuménico del Zinzendorf, Págs.55-59, por A.J.Lewis, SCM, Imprenta, Londres, 1963Ir para cima ↑ Registro de la Bibliografía de Juan Wesley, Marzo 17, 1746, Págs.81, 82Ir para cima ↑ Biografías de Grandes Cristianos, Orlando Boyer, Vida Miami Florida, (2001)Ir para cima ↑ Jonathan Edwards, David Vaughan, Betany House Publisherr, Minneapolis, (2000)Ir para cima ↑ La Vida de Dwight L. Moody Flemming Revel Co. 1900: Págs.146,147,149Ir para cima ↑ Kittim Silva La Experiencia Pentecostal, 149Ir para cima ↑ El Movimiento Pentecostal, Lección 11, pág. 44 "El Movimiento Pentecostal". Editorial Cristiana de las Asambleas de Dios (1999)Ir para cima ↑ Patterson, Eric; Rybarczyk, Edmund (2007). O Futuro do Pentecostalismo nos Estados Unidos. New York: Lexington Books. p. 4. ISBN 978-0-7391-2102-3 Ir para cima ↑ History of the Assemblies of God
Ir para cima ↑ Blumhofer. As Assembléias de Deus: Um Capítulo na História do Pentecostalismo Americano, Volume 1—To 1941. pp.97-112Ir para cima ↑ "Weird Babble of Tongues", Los Angeles Daily Times: April 18, 1906.Ir para cima ↑ Blumhofer, Edith L. Restoring the Faith: The Assemblies of God, pentecostalism, and American culture. The Board of Trustees of the University of Illinois. 1993. 3–5.
↑ Ir para: a b c d e Burgess. Encyclopedia of Pentecostal and Charismatic Christianity. 460.Ir para cima ↑ Wacker, Grant. Heaven Below: Earlier Pentecostals and American Culture. Harvard University Press. 2001. 160–161.Ir para cima ↑ Keller. Encyclopedia of Women and Religion. 395–96.Ir para cima ↑ Keller. Encyclopedia of Women and Religion. 401.Ir para cima ↑ Wacker. Heaven Below. 160.Ir para cima ↑ Keller. Encyclopedia of Women and Religion. 394.
↑ Ir para: a b Burgess. Dictionary. 893.
↑ Ir para: a b c Burgess. Dictionary. 895.Ir para cima ↑ Wacker. Heaven Below. 158–59.Ir para cima ↑ Wacker. Heaven Below. 141–42.
↑ Ir para: a b Burgess. Encyclopedia of Pentecostal and Charismatic Christianity. 460–61.Ir para cima ↑ Keller. Encyclopedia of Women and Religion. 395–96.Ir para cima ↑ Keller. Encyclopedia of Women and Religion. 406.Ir para cima ↑ Blumhofer. Restoring the Faith. 172.Ir para cima ↑ Keller. Encyclopedia of Women and Religion. 394–95.Ir para cima ↑ Blumhofer. Restoring the Faith. 175–76.Ir para cima ↑ Blumhofer. Restoring the Faith. 173.Ir para cima ↑ Keller. Encyclopedia of Women and Religion. 397–405.Ir para cima ↑ Burgess. Encyclopedia of Pentecostal and Charismatic Christianity. 460–63Ir para cima ↑ Blumhofer. Restoring the Faith. 174–75.
↑ Ir para: a b Patterson, Eric; Rybarczyk, Edmund (editors) (2007). The Future of Pentecostalism in the United States. New York: Lexington Books. p. 159-160. ISBN 978-0-7391-2102-3 Ir para cima ↑ Stanley M Burgess, Eduard M van der Maas (eds) The New International Dictionary of Pentecostal and Charismatic Movements (Grand Rapids: Zondervan, 2002) s.v. "neocharismatics"Ir para cima ↑ Dictionary, "Introduction", page xvii–xviiiIr para cima ↑ Synan, Vinson (1987). «Pentecostalism: Varieties and Contributions»: 33–34 Ir para cima ↑ Dayton, Donald W. (1980). Theological Roots of Pentecostalism. Pneuma. 2 [S.l.: s.n.] pp. 3–21. ISBN 0943575796 Ir para cima ↑ Menzies, William W. (2007), "The Reformed Roots of Pentecostalism", PentecoStudies 6 (2): 78-99 Ir para cima ↑ Guy P. Duffield and Nathaniel M. Van Cleave, Foundations of Pentecostal Theology, 1983, (Los Angeles: Foursquare Media, 2008), pp. 16-26.Ir para cima ↑ Synan, Vinson (1987). «Pentecostalism: Varieties and Contributions»: 32
↑ Ir para: a b c Duffield and Van Cleave 1983, pp. 281-282.Ir para cima ↑ Duffield and Van Cleave 1983, p. 282.Ir para cima ↑ Duffield and Van Cleave 1983, p. 187.Ir para cima ↑ Duffield and Van Cleave 1983, p. 258.Ir para cima ↑ Duffield and Van Cleave 1983, p. 239.Ir para cima ↑ Duffield .Ir para cima ↑ Stanley M. Horton Systematic Theology: A Pentecostal Perspective, 1994Ir para cima ↑ Duffield and Van Cleave 1983, p. 262.Ir para cima ↑ Duffield and Van Cleave 1983, p. 524-525, 563-564.
↑ Ir para: a b Livingstone, E.A. (2000). «Pentecostalism». The Concise Oxford Dictionary of the Christian Church. Consultado em 21 de dezembro de 2008 Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "ealivingstone" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
↑ Ir para: a b Arrington, French L. (Fall). «The Indwelling, Baptism, and Infilling with the Holy Spirit: A Differentiation of Terms»: 1–2 Verifique data em: |date=, |year= / |date= mismatch (ajuda)Ir para cima ↑ The Pew Forum on Religion and Public Life (2006). Spirit and Power: A 10-Country Survey of Pentecostals. "Enquanto muitos avivalistas dizem atender práticas religiosas onde falar em línguas é uma prática comum, poucos costumam dizer que falam regularmente ou oram em línguas. De fato, em seis de dez países pesquisados, mais de quatro em dez pentecostais dizem nunca ter falado ou orado em línguas," page 16-17.
↑ Ir para: a b Amos Yong (March 7, 2006). «Discerning the Spirit». Consultado em 16 de maio de 2009 Verifique data em: |date= (ajuda)Ir para cima ↑ "Baptism in the Holy Spirit", a paper endorsed by the Assemblies of God's Commission on Doctrinal Purity and the Executive Presbytery. Accessed August 15, 2010.Ir para cima ↑ "Frequently Asked Questions About Tongues", Assemblies of God USA. Accessed August 15, 2010.Ir para cima ↑ Duffield and Van Cleave 1983, p. 331.Ir para cima ↑ Duffield and Van Cleave 1983, pp. 300-302.
↑ Ir para: a b Duffield and Van Cleave 1983, p. 332.
↑ Ir para: a b Duffield and Van Cleave 1983, p. 333.Ir para cima ↑ Duffield and Van Cleave 1983, p. 340.Ir para cima ↑ Robeck, Jr., Cecil M. (1980). «Written Prophecies: A Question of Authority»: 26 Ir para cima ↑ Robeck, Jr. 1980, p. 27.Ir para cima ↑ Robeck, Jr. 1980, pp. 27-28.
↑ Ir para: a b Robeck, Cecil M. (2003), "An Emerging Magisterium? The Case of the Assemblies of God", Pneuma: The Journal of the Society for Pentecostal Studies 25 (2): 177 Ir para cima ↑ Robeck, Cecil M. (2003), "An Emerging Magisterium? The Case of the Assemblies of God", Pneuma: The Journal of the Society for Pentecostal Studies 25 (2): 174–175 Ir para cima ↑ Glossolalia as Foreign Language an Investigation of twentieth-Century Pentecostal Claim, available online at http://wesley.nnu.edu/wesleyan_theology/theojrnl/31-35/31-1-05.htm
Ir para cima ↑ Roozen. [S.l.: s.n.] p. 101 Em falta ou vazio |title= (ajuda)
↑ Ir para: a b c BBC - Religion & Ethics (2007-06-20). "Pentecostalism". Retrieved 2009-02-10Ir para cima ↑ Shane Jack Clifton, "An Analysis of the Developing Ecclesiology of the Assemblies of God in Australia" [PhD thesis, Australian Catholic University, 2005], p. 205. Accessed August 26, 2010.
↑ Ir para: a b c "Modern Day Manifestations of the Spirit", paper detailing the "common understanding of scriptural teaching" of the Assemblies of God USA. Accessed August 26, 2010.
↑ Ir para: a b Poloma, Margaret M. The Assemblies of God at the Crossroads, pg. 85.Ir para cima ↑ Poloma, Margaret M. The Assemblies of God at the Crossroads, pg. 85-86.Ir para cima ↑ Blumhofer. As Assembléias de Deus. Vol 1. pp.217-239Ir para cima ↑ «Abstinence: A Biblical Perspective on Abstinence» (PDF). 1985: 2 Ir para cima ↑ Blumhofer. The Assemblies of God: A Chapter in the Story of America Pentecostalism Volume 1- -To 1941. pp.156-158Ir para cima ↑ Veja sobre "The Church," em Essential Doctrines of the Bible, copyright 1990, por Word Aflame Press.Ir para cima ↑ «The Doctrine of the Church of God in Christ». Cogic.com. Consultado em 12 de novembro de 2009 Ir para cima ↑ «Statement of Fundamental Truths». Ag.org. Consultado em 12 de novembro de 2009 Ir para cima ↑ «The Foursquare Declaration of Faith». Foursquare.org. 12 de maio de 2008. Consultado em 12 de novembro de 2009
↑ Ir para: a b McGee, Gary B. (September 1999). «"Latter Rain" Falling in the East: Early-Twentieth-Century Pentecostalism in India and the Debate over Speaking in Tongues»: 648–65 Verifique data em: |date= (ajuda); |acessodata= requer |url= (ajuda)
↑ Ir para: a b Blumhofer, Edith (1989). Pentecoste em Minha Alma: Explorações no Significado da Experiência Pentecostal no Início das Assembléias de Deus. Springfield,MO 65802-1894: Gospel Publishing House. p. 92. ISBN 0-88243-646-5 Ir para cima ↑ Christianity's Third Force – Pentecostals Return to "Scandalous" Roots. By Dan Ramirez. May 13, 1997Ir para cima ↑ David Stoll, "Is Latin America Turning Protestant?" published Berkeley: University of California Press. 1990Ir para cima ↑ Jeff Hadden (1997). «Pentecostalism». Consultado em 24 de setembro de 2008 Ir para cima ↑ Pew Forum on Religion and Public Life (24 de abril de 2006). «Moved by the Spirit: Pentecostal Power and Politics after 100 Years». Consultado em 24 de setembro de 2008 Ir para cima ↑ «Pentecostalism». Britannica Concise Encyclopedia. 2007. Consultado em 21 de dezembro de 2008 Ir para cima ↑ «The CT Review: Pie-in-the-Sky Now». Christianity Today. 2000. Consultado em 30 de janeiro de 2008 Ir para cima ↑ Ed Gitre, Christianity Today Magazine (13 de novembro de 2000). «The CT Review: Pie-in-the-Sky Now» Ir para cima ↑ World Christian Database, Asia Pacific Mission OfficeIr para cima ↑ Igreja Assembléia de Deus tem crescimento mundial de 1,6 milhões de membros
Ir para cima ↑ Johnstone, Patrick; Schirrmacher, Thomas (2003). Gebet für die Welt. Hänssler, ISBN 978-0-8133-4275-7.Ir para cima ↑ «A Brief History of the Church of God». Consultado em 31 de março de 2008 Ir para cima ↑ United Pentecostal Church International. «About Us». Consultado em 30 de março de 2009 Ir para cima ↑ International Pentecostal Holiness Church (2007). «24th General Conference Highlights». Consultado em 1 de março de 2009 Ir para cima ↑ «Pentecostal churches». Consultado em 2 de Abril de 2010 Verifique data em: |access-date= (ajuda)Ir para cima ↑ A. Reilyl, Duncan. História Documental do Protestantismo no Brasil. 1ª ed. São Paulo: ASTE, 1984. p. 379.Ir para cima ↑ A.Reilyl, Duncan. História Documental do Protestantismo no Brasil. 1ª ed. São Paulo: ASTE, 1984. p. 379.Ir para cima ↑ Assemblies of God World Missions Research Office PDF – AGWM Current Facts and Highlights (2008)Ir para cima ↑ AG Statistical Reports (the full one is for U.S. adherence, the summary is for worldwide)Ir para cima ↑ World Christian Database dá 30 milhões de aderentes em 2001, Asia Pacific Mission OfficeIr para cima ↑ «Grupo Folha repete ataque a evangélicos» (html). R7. Rede Record. 20 de junho de 2010. Consultado em 20 de junho de 2010 Ir para cima ↑ «População residente, por situação do domicílio e sexo, segundo os grupos de religião - Brasil - 2010» (PDF). 2010. Consultado em 5 de maio de 2014 Parâmetro desconhecido |published= ignorado (ajuda)Ir para cima ↑ «História do Pentecostalismo - Assembléia de Deus de Londrina». adlondrina.com.br. Consultado em 12 de abril de 2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Alexander, Paul. Peace to War: Shifting Allegiances in the Assemblies of God. Telford, Pennsylvania: Cascadia Publishing/Herald Press, 2009.
Alexander, Paul. Signs and Wonders: Why Pentecostalism is the World's Fastest Growing Faith. San Francisco, California: Jossey-Bass, 2009.
CAMPOS, Leonildo S. As origens norte-americanas do pentecostalismo brasileiro: observações sobre uma relação ainda pouco avaliada. REVISTA USP, São Paulo, n.67, p. 100-115, setembro/novembro 2005.
Clifton, Shane Jack. "An Analysis of the Developing Ecclesiology of the Assemblies of God in Australia". PhD thesis, Australian Catholic University, 2005.
Cruz, Samuel. Masked Africanisms: Puerto Rican Pentecostalism. Kendall/Hunt Publishing Company, 2005. ISBN 0-7575-2181-9.
FRESTON, Paul. Breve história do pentecostalismo brasileiro. In: ANTONIAZZI, Alberto (coordenador). Nem anjos nem demônios: Interpretações sociológicas do pentecostalismo Petrópolis: Vozes, 1994, p. 67-162.
Hollenweger, Walter. Pentecostalism : Origins and Developments Worldwide. Peabody, Massachusetts: Hendrickson Publishers, 1997. ISBN 0-943575-36-2.
Lewis, Meharry H. Mary Lena Lewis Tate: Vision!, A Biography of the Founder and History of the Church of the Living God, the Pillar and Ground of the Truth, Inc. Nashville, Tennessee: The New and Living Way Publishing Company, 2005. ISBN 0-910003-08-4.
Malcomson, Keith. Pentecostal Pioneers Remembered: British and Irish Pioneers of Pentecost. 2008.
Mendiola, Kelly Willis. OCLC 56818195 The Hand of a Woman: Four Holiness-Pentecostal Evangelists and American Culture, 1840–1930. PhD thesis, University of Texas at Austin, 2002.
Miller, Donald E. and Tetsunao Yamamori. Global Pentecostalism: The New Face of Christian Social Engagement. Berkeley, California: University of California Press, 2007.
Olowe, Abi Olowe. Great Revivals, Great Revivalist – Joseph Ayo Babalola. Omega Publishers, 2007.
Robins, R. G. A. J. Tomlinson: Plainfolk Modernist. New York, NY: Oxford University Press, 2004.
Robins, R. G. Pentecostalism in America. Santa Barbara, CA: Praeger/ABC-CLIO, 2010.
SOUSA, João Bosco de. Metamorphosis e Nekrosis. DEI: Natal, 2007
Steel, Matthew. "Pentecostalism in Zambia: Power, Authority and the Overcomers". MSc dissertation, University of Wales, 2005.
Wacker, Grant. Heaven Below: Early Pentecostals and American Culture. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press, 2001.Hollenweger, Walter. The Pentecostals: The Charismatic Movement in the Churches. Minneapolis: Augsburg Publishing House, 1972. ISBN 0-8066-1210-X.
Woodberry, Robert. "Pentecostalism and Economic Development", in Markets, Morals and Religion, ed. Jonathan B. Imber, 157–177. New Brunswick, New Jersey: Transaction Publishers, 2008.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Pentecostalismo
A Wikipédia possui o portal: Cristianismo
PentecoStudies - (em inglês)REFLEKS jornal - (em inglês)Centro Hollenweger - (em inglês)Pioneiros Pentecostais - (em inglês)Jornal de Teologia Pentecostal - (em inglês)Flower Pentecostal Heritage Center - (em inglês)Pew Religious Forum Pentecostal Hub - (em inglês)Australasian Pentecostal Studies journal - (em inglês)Máquina de Busca para Estudos Pentecostais - (em inglês)Cyberjornal para Pesquisa Carismática Pentecostal Charismatic - (em inglês)Rede de Pesquisa Europeia sobre on Pentecostalismo no Mundo (GloPent) - (em inglês)Mapa demonstrando a porcentagem de população pentecostal nos EUA por condado da Universidade de Valparaiso - (em inglês)
"O Acréscimo do Pentecostalismo", História Cristã 58 (1998) edição especial. Em 1998 duas edições especiais dessa revista foram escritas sobre as raízes do pentecostalismo: "Despertamentos Espirituais na América do Norte" (edição 23, 1989) e "Acampamento de Avivamento & Circuito de Pregadores: Avivamentos de Fronteira" (edição 45, 1995) - (em inglês)
[Expandir] v • eCristianismo
Deus, o Pai · Jesus Cristo · Espírito Santo
Jesus Cristo Nascimento Parábolas Sermão da Montanha Mandamentos de amor Milagres Mistério pascal Última Ceia Páscoa (Crucifixão e Ressurreição)
Bíblia Antigo Testamento Novo Testamento Evangelhos (canônicos, apócrifos) Livros da Bíblia Teologia cristã Apologética Cristologia Eclesiologia Escatologia Graça Justificação Pecado Sacramento Salvação Santíssima Trindade Santidade Tradição cristã Maria 12 Apóstolos Pedro Paulo Evangelho Eucaristia Credo Segunda vinda de Cristo Igreja Reino de Deus História Cristianismo primitivo Perseguições Constantino Cristianização Concílios ecuménicos Padres da Igreja Agostinho História das missões Cisma do Oriente Cruzadas Aquino Inquisição Cisma do Ocidente Reforma Protestante Lutero Concílio Vaticano II Denominações
Católicos
Católico Romano Católicos Independentes (ex: Velha Igreja Católica, Igreja Católica Liberal)
Protestantes
Anabatistas Anglicanos Adventistas Batistas Evangélicos Luteranos Metodistas Neopentecostais
Pentecostais Reformados
Orientais
Igreja Ortodoxa Igrejas ortodoxas orientais Igreja Assíria do Oriente Cristãos de São Tomé
Antitrinitarismo
Cristadelfianos Os Santos dos Últimos Dias Pentecostais do Nome de Jesus Testemunhas de Jeová Unitarianos
Cristianismo Esotérico
Antroposofia Gnósticos Rosacrucianos Teosofia
Tópicos Arte Calendário Críticas Cristianismo ocidental Cristianismo oriental Culto Impacto do cristianismo na civilização Democracia cristã Ecumenismo Evangelização Filosofia cristã Jesuísmo Música Liturgia Oração Pregação Símbolos Portal do Cristianismo
[Expandir] v • eProtestantismo
Reforma Protestante 95 Teses Bíblia Protestantes por país Contrarreforma Controvérsias Restauracionismo
Pré-reforma Hussitas Valdenses Lollardos
Protestantismo histórico Luteranismo Calvinismo (Zuinglianos, Puritanos, Reformados, Presbiterianos, Congregacionais) Anabatismo Anglicanismo
Protestantismo tardio Luteranismo pietista Metodismo Batistas Evangelicalismo (Pentecostais)
Pentecostalismo
Primeira Onda (Assembleia de Deus) Segunda Onda (Igreja do Evangelho Quadrangular) Terceira Onda (Igreja Universal do Reino de Deus)
Adventismo/Millerismo Igreja Adventista do Sétimo Dia Igreja Adventista do Sétimo Dia Movimento de Reforma Igreja Adventista da Promessa
Restauracionismo Mormonismo Testemunhas de Jeová
Figuras históricas Martinho Lutero João Calvino Guilherme Farel Jonathan Edwards Jan Hus John Wycliffe John Knox Jacó Armínio Henrique VIII Isabel I Filipe Melâncton John Smyth John Wesley Ulrico Zuínglio Guilherme Miller Charles Spurgeon Ellen G. White James White Charles Fox Parham Daniel Berg Gunnar Vingren Joel Carlson Aimee McPherson Luigi Francescon Karl Barth Martin Niemöller Martin Luther King Kenneth Hagin Billy Graham
&lt;img src="//pt.wikipedia.org/wiki/Special:CentralAutoLogin/start?type=1x1" alt="" title="" width="1" height="1" style="border: none; position: absolute;" /&gt;
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Pentecostalismo&oldid=47963064" Categorias: Pentecostalismo
Arminianismo
Termos cristãos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário