Show vai relembrar os grandes sucessos da banda.
Kim e Julio iniciam novo projeto em 2017.
Uma das bandas mais conhecidas no meio cristão do Brasil está chegando ao fim. Quando o último acorde da guitarra silenciar, a Catedral vai somar 28 anos de carreira levando o pop rock que vendeu mais de 3 milhões de discos e uniu os mercados gospel e popular através da música.
Neste sábado (3), Aracaju é uma das cidades brasileiras que recebe a turnê 'Música Inteligente Ao Vivo’ no palco do Teatro Tobias Barreto às 21h30. Vai ser um reencontro para dar adeus ao fãs, que em quase três décadas foram embalados pela voz marcante do vocalista Kim, timbre comparado ao líder da Legião Urbana, Renato Russo.
Lembro que a gente veio várias vezes em Aracaju, mas realmente faz muito tempo e isso torna o show ainda mais especial"
Kim, cantor
O show vai trazer sucessos como “Eu Amo Mais Você”, “Tchau”, “O Nosso Amor”, “Quem Disse que o Amor Pode Acabar?”, além de canções inéditas, a exemplo de “O Labirinto de Fausto” e “Você é o Meu Amor”, do último trabalho da banda.
Em entrevista ao G1, Kim disse que a banda está passando pelos lugares que têm grande significado para a carreira do grupo nascido no Rio de Janeiro. “Tem sido uma turnê muito vitoriosa, de casa cheia. Estamos com uma resposta muito bacana do público no país inteiro. Lembro que a gente veio várias vezes em Aracaju, mas realmente faz muito tempo e isso torna o show ainda mais especial”, destacou o vocalista.
O grupo nasceu dentro da igreja presbiteriana de Nilópolis com cinco integrantes: os irmãos Kim (voz, guitarra base e violão), Cézar (guitarra solo) e Júlio Cézar (baixo elétrico), além dos amigos Guilherme Morgado (bateria) e Glauco Mozart (tecladista da banda). Em 1991 Glauco deixou a banda e em 2003 veio a perda mais sofrida, o acidente automobilístico que matou Cézar.
Em 2015, Kim, Júlio e Guilherme resolveram encerrar a carreira da banda e produziram os últimos trabalhos, entre eles o ‘DVD 25 Anos - Música Inteligente’ gravado ao vivo em Recife (PE). “Foi uma coisa muito natural e chegamos num ponto que entendemos que o trabalho foi bem feito, conseguimos coisas até que a gente não imaginava. Agora, chega um ponto que falta um pouco de motivação. As pessoas não entendem porque estamos parando num momento muito bom. Somos amigos e é legal terminar num clima harmônico", observou Kim.
Novos Rumos
Os meninos não gostam de rótulos, foi assim quando resolveram em 1999 deixar o estilo gospel para cantar uma música universal, cantar o amor.
Os meninos não gostam de rótulos, foi assim quando resolveram em 1999 deixar o estilo gospel para cantar uma música universal, cantar o amor.
No próximo ano, os irmãos Júlio e Kim vão lançar um projeto chamado de 'JK’, que tem as inicias dos nomes deles, e a turner inicia no meio do ano.
Kim define a nova fase como alternativa, difente de tudo o que fizeam enquanto banda e na carreia solo. “Serão tendências muito novas, uma experiência sonora bem diferente. Será um trabalho para todo mundo que gosta da boa música, de qualidade, ainda mais num momento tão caótico como a gente está vivendo hoje em dia no país”, anuncia em clima de mistério.
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