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quarta-feira, 19 de outubro de 2022
Ato em faculdade interrompe culto de oração na Igreja da Paz
Invasão em prédio que fica ao lado do templo religioso fez com que celebração fosse afetada
Paulo Moura - 19/10/2022 09h03 | atualizado em 19/10/2022 12h22
Manifestação atrapalhou culto em igreja Foto: Reprodução/Redes Sociais
Uma manifestação realizada por estudantes e militantes de esquerda na noite desta terça-feira (18) em Joinville, Santa Catarina, interrompeu a celebração de um culto da tradicional e centenária Igreja da Paz, templo protestante que fica no Centro da cidade catarinense.
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O fato ocorreu quando um grupo ingressou na área onde fica uma das unidades da Faculdade Ielusc, na qual também está localizada a igreja, e entrou no Centro Cultural Deutsche Schule, que integra a área da unidade educacional luterana e reúne as salas da direção, secretarias e coordenações dos cursos.
Centro cultural fica ao lado da igreja Foto: Reprodução/Google Maps
Com gritos de “ocupar e resistir” e bandeiras de partidos de esquerda, a manifestação acabou interrompendo o culto de oração que acontecia, ao mesmo tempo, na igreja. Diversos membros da instituição religiosa fizeram postagens nas redes sociais, que foram compartilhadas pelo perfil da igreja, lamentando o fato.
– Nossa solidariedade à nossa querida igreja pelos inconvenientes e [pela] desrespeitosa manifestação durante o culto de hoje – escreveu uma das fiéis.
O protesto foi motivado pela demissão de uma professora da instituição. Maria Elisa Máximo, que estava há 15 anos na Ielusc, foi desligada após fazer uma postagem nas redes sociais na qual atacou eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Joinville.
– Joinville sendo o esgoto do bolsonarismo, pra onde escoou os resíduos finais da campanha do imbroxável inominável. Não tem quem escape: há gente brega, feia e fascista pra todos os lados – escreveu a professora.
Inicialmente, Maria havia sido afastada e, ao falar sobre o afastamento, a faculdade afirmou que o posicionamento da instituição era “de neutralidade política, por ser apartidária” e disse que já havia enviado um comunicado aos professores e funcionários da entidade pedindo que posicionamentos pessoais que pudessem ser vinculados como sendo da instituição fossem evitados.
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