Jovem nega acreditar que o parceiro esteja envolvido com rituais macabros
Thamirys Andrade - 17/06/2021 12h02 | atualizado em 17/06/2021 13h48
Operação pela captura de Lázaro já dura nove dias Foto: Polícia Civil/Divulgação
A companheira de Lázaro Barbosa, o chamado “serial killer do DF”, disse não acreditar que ele esteja envolvido com rituais satânicos. De acordo com a jovem de 19 anos, que preferiu não se identificar, seu parceiro “tinha fé em Deus” e era um “grande pregador da Palavra”.
– Não acredito em nenhum ritual. Ele tinha uma fé em Deus muito grande. Foi até pregador da Palavra no presídio. Eu só vou acreditar que ele se envolveu mesmo nisso quando ele for pego e falar – declarou ela, em entrevista ao Correio Braziliense.
Lázaro e a mulher estão juntos há 4 anos e têm uma filha de 2 anos. De acordo com a jovem, ele é um pai dedicado.
– É um bebê que, quase todos os dias, chama por ele. Isso me corta tanto [o coração]. Ela é muito apegada [ao pai]. É a vida dele. Está todo mundo arrasado.
A mulher diz estar em estado de choque após a sequência de crimes cometidos pelo companheiro e temer “receber a notícia [de] que ele morreu”. Ela espera que Lázaro se entregue à polícia e afirma que ele já tentou largar o crime.
– Se a gente tivesse a oportunidade de ir com a polícia para o meio do mato, para convencê-lo a se entregar. A gente não sabe o que aconteceu na mente e no coração dele. A ficha não caiu – lamentou.
Lázaro é acusado de assassinar a tiros e facadas quatro pessoas de uma mesma família em Ceilândia, região administrativa do DF vizinha de Brasília, no início do mês de junho. Ele também é investigado pela morte de um caseiro em uma propriedade rural no distrito de Girassol, em Cocalzinho de Goiás.
Nascido na cidade baiana de Barra do Mendes, o homem de 32 anos possui uma extensa ficha criminal, já fugiu da cadeia e respondeu o seu primeiro processo por homicídio quando tinha 20 anos.
A busca por Lázaro conta mais de 200 agentes, entre policiais militares, civis e federais, em uma operação que já dura nove dias. Durante a fuga, Lázaro tem espalhado terror nas zonas rurais do DF, fez reféns, e já trocou tiros com a polícia. Trinta e quatro propriedades rurais de Goiás foram ocupadas para impedir a ação do criminoso.
pleno news
Nenhum comentário:
Postar um comentário