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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Flordelis comprou a arma do crime, dizem MP e Polícia



Autoridades também disseram que a deputada iniciou as tentativas de envenenamento com arsênico em 2018


Paulo Moura - 24/08/2020 11h33 | atualizado em 24/08/2020 14h44
Autoridades afirmaram que Flordelis comprou a arma do crime Foto: Estadão Conteúdo/Luciano Belford

Durante a entrevista coletiva concedida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Civil do RJ sobre a Operação Lucas 12, nesta segunda-feira (24), as autoridades dos dois órgãos disseram não haver dúvidas de que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) é a autora intelectual da morte do marido, o pastor Anderson do Carmo.

Segundo a Polícia e o MP, o plano para matar o líder religioso começou em maio de 2018, com envenenamento em doses de arsênico, e foi concluído com a execução em 2019. Ao todo, Anderson foi morto com mais de 30 tiros na porta de casa no dia 16 de junho do ano passado. As autoridades disseram que foi a parlamentar quem comprou a arma.

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– Flordelis, além de arquitetar todo esse plano, financiou a compra dessa arma, convenceu pessoas a realizar esse crime, avisou sobre a chegada da vítima ao local e tentou ocultar provas. Não resta a menor dúvida de que ela foi a autora intelectual, a grande cabeça desse crime – afirmou o delegado Allan Duarte.




Deputada Federal Flordelis e o marido Anderson do Carmo / Foto: Reprodução
Deputada Federal Flordelis e o marido Anderson do Carmo / Foto: Reprodução
Deputada Federal Flordelis e o marido Anderson do Carmo / Foto: Reprodução
Deputada Federal Flordelis e o marido Anderson do Carmo / Foto: Reprodução
Deputada Federal Flordelis e o marido Anderson do Carmo / Foto: Reprodução
Deputada Federal Flordelis e o marido Anderson do Carmo / Foto: Reprodução
Deputada Federal Flordelis e o marido Anderson do Carmo / Foto: Reprodução
Deputada Federal Flordelis e o marido Anderson do Carmo / Foto: Reprodução
Deputada Federal Flordelis e o marido Anderson do Carmo / Foto: Reprodução
Deputada federal Flordelis / Foto: Reprodução
Deputada federal Flordelis / Foto: Reprodução
Deputada federal Flordelis / Foto: Reprodução
Deputada federal Flordelis / Foto: Reprodução
Deputada federal Flordelis / Foto: Reprodução
Deputada federal Flordelis / Foto: Reprodução
Deputada federal Flordelis / Foto: Reprodução
Deputada federal Flordelis / Foto: Reprodução
Deputada federal Flordelis / Foto: Reprodução
Deputada federal Flordelis / Foto: Reprodução
Deputada federal Flordelis / Foto: Reprodução
Flordelis e o filho Adriano / Foto: Reprodução
Pastor Querley Araújo e a deputada Flordelis / Foto: Reprodução
Flordelis com a filha Marzy Teixeira / Foto: Reprodução
Flordelis e o filho Misael / Foto: Reprodução
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A deputada, segundo uma das interceptações da investigação, teria dito que não poderia se separar de Anderson.

– Quando ela fala com um dos filhos sobre os planos de matar Anderson, ela disse: ‘Fazer o que? Se eu separar dele, vou escandalizar o nome de Deus’ – afirmou o promotor Sérgio Luiz Lopes Pereira, do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.

O MPRJ esclareceu que Flordelis também foi denunciada por associação criminosa por conta do planejamento feito para matar o pastor Anderson. A deputada, porém, não pôde ser presa por conta da imunidade parlamentar – quando somente flagrantes de crimes inafiançáveis são passíveis de prisão. Agentes prenderam nove pessoas pelo envolvimento no crime.

– Uma associação criminosa que começou para matar por envenenamento, depois por arma de fogo, e por último para fraudar as investigações, com uso de contrainformações – finalizou o promotor.

Fonte: pleno news

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