Na meditação de hoje tem duas coisas que quero salientar:
1) A revelação do Criador encarnado.
2) O critério principal do julgamento divino.
1. Pedro recebe a compreensão sobrenatural de quem é o Cristo: o Criador encarnado. Independente da expressão usada em sua tradução, como por exemplo, Filho do Homem, é isso que significa. A compreensão dos discípulos sobre os ensinos de Jesus era muito falha. As vezes até tola. Por mais que o Cristo usasse linguagem didática, situações do cotidiano, eles tinham muita dificuldade em entender que a partir do físico, o Messias mostrava o metafísico. Isso é o que é revelação divina. O conhecimento sobrenatural da verdade de Deus. E não as profetadas que são vomitadas nas congregações criando confusão e arruinando as vidas. Mentiras que começam com: Assim diz o Senhor... Quando na verdade o Criador nada disse.
2. Sobre o juízo vindouro: muita gente acha que a salvação ser por fé e graça isenta da pessoa levar uma vida correta. Muitos acreditam firmemente que o sangue de Cristo derramado na cruz vai premiar com a salvação os seus atos mais bizarros. Nas congregações existem verdadeiros tiranos manipuladores, que escondendo-se atrás de um cargo eclesiástico praticam as mais vis práticas opressoras e pensam de verdade que serão salvas pela religião. Essas pessoas pensam que graça é licença pra ser imperfeito. Que mesmo odiando, ofendendo, oprimindo, perseguindo, fofocando, serão salvas. Ledo engano. A misericórdia do Criador não exclui sua justiça. No juízo todos serão julgados segundo suas obras. Segundo seus atos. Suas atitudes. O erro involuntário, quem sabe até tentando sem compreensão praticar a justiça encontra perdão. Mas a maldade praticada, mesmo em nome de Deus, jamais será perdoada. E como já meditamos e constatamos inúmeras vezes, a exemplo dos tempos de Jesus os religiosos e a maldade andam juntos. Esse cap começa já esclarecendo que a intenção dos religiosos era um milagre como cilada para Iesus. Quem tem ouvidos para ouvir ouça: busque espiritualidade, não religiosidade. Espiritualidade é amor, paz, compreensão. Religiosidade é ritual, lei, regra e condenação.
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