Bom dia estudantes das Escrituras. O assunto de Mateus 19 é um dos mais controversos da vida da igreja. Divórcio. Algumas congregações excluem membros que se divorciam. Outras não excluem oficialmente, mas isolam. Outras negam a ceia ou a comunhão. E por aí vai. O ensino do Messias sobre a questão é orgânico e original. Divórcio é um erro. E as vezes o divórcio já começa na escolha do cônjuge. O historiador Flávio Josefo registra uma situação relativamente comum nos tempos de Jesus: os fariseus e outros religiosos induziam suas esposas ao adultério para poder divorciar. Até mesmo contratavam homens para seduzi-las. E as mandavam embora com uma mão na frente a outra atrás. Sem sustento nenhum. Pelas narrativas históricas isso parece ter sido bem comum. Outra situação sobre o tema vivi em debates teológicos no zap ZAP. Toda vez que tinha debate sobre divórcio os ânimos se exaltavam. Penso que o divórcio não é um crime. E sim uma tragédia na vida de uma família. Todos sofrem. Mas o fariseu trata o divorciado com requintes de crueldade e condenação como se o divorciado(a) um monstro fosse. Ninguém em sã consciência casa pra se divorciar. Vc casa pra ser feliz. Ficar velhinho juntos. Construir uma vida. Independente de haver adultério, quando os cônjuges não tem objetivos em comum, fica difícil esse casamento prosperar. Filhos de divórcio passam por muitos sofrimentos. Me chamava a atenção nos debates que os fariseus do grupo tinham especial predileção em atacar os divorciados do grupo. Em seus áudios inflamados de ódio diziam com sanguinolento prazer: vc vai pro inferno, que lá é lugar de divorciados. Não me parece nesse texto que Jesus tenha enviado pro inferno os divorciados. Ainda que ambos se tornem adúlteros. O divórcio é um inferno que já ocorre em vida. Em 2000 anos os concílios e outras reuniões eclesiásticas não deram uma palavra final e definitiva sobre o destino eterno dos divorciados. Não sou eu que vou dar.
A segunda parte do texto fala do jovem rico. Provavelmente fariseu, acreditando-se um bom e digno religioso, ainda assim tinha dúvidas em relação ao seu destino eterno. E ele tinha um problema que é muito comum hoje em dia: seu Deus era seu dinheiro. O materialismo é a grande apostasia da igreja cristã de hoje. Já vi templo judaico cristão até em shopping. Apropriado não? Ligue sua tv e veja: as pessoas dizimam pq acreditam que fazendo isso seu dinheiro vai render mais, vai se multiplicar. Ou seja, dízimo é uma aplicação bancária, pensam e ensinam eles. Rende juros celestiais. Muitos adeptos do sistema judaico cristão quando falam das maravilhas que o Criador fez em suas vidas, falam de bens. Ninguém deve ser simplório ou ingênuo a ponto de pensar que é possível viver sem trabalhar de alguma forma. Quem não quiser trabalhar que não coma. Mas não sejam também desatentos a ponto de não perceberem que a busca desenfreada pela riqueza material está longe de ser um sinal legítimo da aprovação divina. Assistindo certos programas evangélicos pela tv,
vc vê dia após dia o mesmo script: eu não tinha nada, era bêbado , drogado, mendigo, agora tenho família, saúde, empresas, jatinho, lojas, três ou quatro carros, e viajo de férias para os maiores paraísos do planeta. Aliás uma dica, venha passar suas férias na Bahia. Tem opções de praias paradisíacas gastando bem pouco. Não precisa ser rico, milionário para desfrutar das lindas coisas que o Criador fez. Fica a dica. Aliás vou encerrar esse comentário com uma frase do Messias: É muito difícil um rico entrar no Reino dos céus.
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