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terça-feira, 15 de setembro de 2020

Bolsonaro veta perdão a dívidas de igrejas e atende Paulo Guedes


Presidente atendeu a pedidos da equipe econômica de Paulo Guedes


Pleno.News - 13/09/2020 22h32 | atualizado em 14/09/2020 09h33
Presidente Jair Bolsonaro e ministro Paulo Guedes Foto: PR/Marcos Corrêa

O presidente Jair Bolsonaro atendeu à recomendação do ministro Paulo Guedes, da Economia, e vetou dispositivo que concedia anistia em tributos a serem pagos por igrejas no país, medida que poderia ter impacto de R$ 1 bilhão.

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O veto, que pode ser derrubado pelo Congresso, foi assinado na sexta-feira (11), data-limite para sanção da proposta, e será publicado no “Diário Oficial da União” desta segunda-feira (14).

Com a medida, Bolsonaro atende a Guedes. O texto altera a lei de 1988 que instituiu a CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido). O dispositivo vetado retirava templos da lista de pessoas jurídicas sobre as quais incidia a contribuição. Além disso, anulava as autuações que descumprissem a premissa.

Bolsonaro já vinha sinalizando que vetaria a anistia às igrejas. Além da equipe econômica, o setor jurídico do Palácio do Planalto também defendeu que a medida não entrasse em vigor.

O presidente, no entanto, sancionou dispositivo que anula autuações da Receita anteriores a uma lei de 2015 que determinou que os valores pagos, em dinheiro ou como ajuda de custo, a ministros ou membros de ordem religiosa não configuram remuneração direta ou indireta. O

artigo sancionado por Bolsonaro anula autuações anteriores a junho de 2015, data de publicação da regra.

*Folhapress

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