Muitos evangélicos gostam de se gabar de uma superioridade moral em relação ao resto da população. Eles não aprovam sexo fora do casamento, condenam pornografia, bebidas alcoólicas, danças sensuais, e aconselham apenas ouvir música ′′cristã"... mas aprovam o genocídio se o fizer o pequeno Estado de Israel contra os palestinos.
Como é isso?
Tem que haver algo podre em uma religião que se preocupa com minúcias de comportamento moralista, mas que não denuncia, e até mais bem apoia, os grandes crimes contra a humanidade.
Eles se tornaram merecedores da crítica de Jesus aos fariseus guias cegos, que colais o mosquito e engolem o camelo! (Mt. 23:24)
O que se deve esse comportamento tão estranho? A que os evangélicos acreditam que os judeus são o povo escolhido de Deus, os meninos bons da Bíblia, e aqueles que Deus apoia incondicionalmente. Abençoarei aqueles que te abençoarem, e amaldiçoarei aqueles que te amaldiçoarem. (Gn. 12:3)
Acreditam que Deus prometeu a terra da Palestina a Israel, e que é por isso que eles têm o direito de tomá-la pela força, e que este direito está acima de qualquer consideração ′′humanitária".
Mas...
Pensar que os judeus têm direito à terra de Israel devido à promessa de Deus implica supor que o antigo pacto (Antigo Testamento) permanece em vigor, mas o Novo Testamento ensina claramente que não está mais em vigor, e que agora, todo o que queira se salvar, seja judeu ou gentil, tem que procurar Cristo. Agora, não são os judeus o povo escolhido, mas sim a igreja (1 Pedro 2:9). Os judeus, ao negar a mesianidade de Jesus, são uns anti-cristo (1 João 2:22).
Os evangélicos, na sua ingenuidade, acreditam que os judeus são quase cristãos, pois seguem a religião do Antigo Testamento, e que só lhes falta reconhecer Jesus como Messias. Mas isso não é verdade, os judeus faz tempo que abandonaram a religião do Antigo Testamento, substituindo-a pela religião do Talmud, que é de influência fariseia, do fariseísmo que Jesus tanto combateu, por substituir os mandamentos de Deus por mandamentos de homens.
Atualmente, a religião judaica está mais perto do ocultismo, do panteísmo e do ateísmo do que do cristianismo.
No Talmud se faz um escárnio aberto da pessoa de Jesus. Talmud não só não é cristão, mas anti-cristão e anti-gentil.
Paradoxalmente, o Alcorão, o livro dos muçulmanos, tem uma opinião mais favorável de Jesus do que o Talmud, considerando como um profeta enviado por Alá, de forma que o Islã está mais próximo do cristianismo do que do judaísmo.
Mas os evangélicos foram colocados na cabeça que os muçulmanos são os ′′maus′′ e os judeus os ′′bons". Mas nem mesmo no Antigo Testamento os judeus são sempre os “bons", pelo contrário, lá aparecem como um povo que se revolta constantemente contra Jeová, e aquele que Jeová castiga constantemente.
Nos evangelhos, Jesus ensina que os gentios têm mais fé do que os judeus (Mt 8:10), e que os judeus, ao terem rejeitado Cristo, lhes foi tirado o reino de Deus, que foi dado aos gentis ( Mt 21:33-43). Judeus não são filhos de Deus, mas sim ′′filhos do diabo′′ (Mt 3:7) e ′′raça de víboras′′ (Mt 3:7).
Os evangélicos devem reconhecer que os palestinos, independentemente da sua religião ou ascendência, têm direitos humanos, e que a mesma existência do Estado de Israel é uma afronta aos princípios cristãos. Sabem os evangélicos que no Estado de Israel não se pode pregar o cristianismo livremente? Que os não-judeus em Israel são discriminados?
Ainda mais, aqueles que hoje se chamam de judeus não são descendentes dos judeus da Bíblia, por isso, biblicamente não têm o direito de reclamar nada. É mais provável que os palestinos tenham mais material genético do que os judeus israelitas.
Mas assumindo que a Bíblia apoiasse a violência sistemática contra os palestinos, essa seria mais uma razão para rejeitar a Bíblia.
Israel tem o direito de se defender
É a resposta que costuma ser dada, mas é óbvio que os ataques são desproporcionados, e que a origem desta escalada de violência é responsabilidade dos judeus sionistas, violência injustificada que está na origem do Estado de Israel. A única solução a longo prazo é a derrota política desta ideologia perversa.
Orando por Israel?
Há cristãos que se acham muito piedosos, e que fazem um apelo para rezar por Israel. Mas... por que não rezar pelos palestinos, que são as principais vítimas? Fazer um apelo à oração por Israel, sem mencionar os horríveis crimes deste Estado, é apoiar valores contrários ao evangelho.
Isto não é o que Jesus ensinou, que foi um grande crítico das perversidades judaicas, e aquele que pregava o amor ao próximo não-judeu. Esta é a mensagem da parábola do Bom Samaritano: a pessoa não-judaica que realiza obras de caridade tem maior aprovação aos olhos de Deus do que o judeu que guarda fielmente a lei, mas que é indiferente às necessidades alheias.
Professor Allan - Pernambuco
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