Meditação em Rm 12.
Aqui nessa Escritura o apóstolo Paulo começa falando do que é a verdadeira adoração. No Sistema, aprendemos que adoração é cantar. Belas, emocionantes e emocionadas músicas. Com as mãos erguidas. No entanto o apóstolo nos revela que isto é apenas música. A adoração verdadeira nem sequer precisa de músicas, mas sim de adoração no corpo, sendo o mesmo um sacrifício vivo a Deus. Quando fazemos a vontade de Deus e não a nossa, de fato, em espírito e em verdade o adoramos. A indústria da música gospel ensina que adoração é cantar emocionado. E quem não gosta disso? Belas canções tornam a reunião da igreja mais animada. Mas não tem valor algum se não houver o sacrifício vivo de nós mesmos ao Senhor.
Somente no terceiro ou quarto século surgiu o uso de músicos profissionais nas reuniões da igreja, sendo que essa liturgia veio do judaísmo e dos cultos pagãos. O Senhor nem seus discípulos ensinaram ou instruíram a ter bandas para adorar a Deus. Isto é influência judaica dentro do cristianismo. Até pq todas as bases bíblicas dessa prática vem do VT. Alguns até se dizem levitas e terem um "ministério". Não existe amparo no NT para esses " ministérios" e cantores, que cobram cachês milionários e regalias de pop stars. Eu aprecio música gospel pq aprecio boa música. E a música gospel tem qualidade, embora no passado tivesse mais qualidade, personalidade e cultura.
No entanto não é e nem nunca sera musica sagrada. É musica com inspiração cristã, mas não é no seu modus operandi muito diferente da musica secular. A musica mais singela, cantada mesmo que somente a capella, mas com o coração e a adoração descrita no verso 1 se torna plenamente aceitável a Deus. Não existe adoração mais verdadeira. Sacrificando o eu desse jeito, adoramos de fato a Deus e conhecemos a boa, perfeita e agradável vontade de Deus.
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