Ex-presidente da Assembleia de Deus em Campina Grande ficará em disciplina
Monique Mello - 01/06/2022 16h32 | atualizado em 01/06/2022 17h18
Pastor Daniel Nunes Foto: Reprodução/Print de vídeo do Instagram
O real motivo da renúncia do pastor Daniel Nunes, ao cargo de presidente da Assembleia de Deus em Campina Grande, Paraíba, veio à tona por meio de um áudio que vazou nas redes sociais. Durante o culto de despedida, o religioso confessou que cometeu adultério e pediu perdão à igreja.
Quando a renúncia foi anunciada, imediatamente foi relacionada à polêmica de o pastor chamar de lixo as pessoas que saem das Assembleias de Deus e abandonam usos e costumes da denominação. Após repercussão negativa de suas falas, sendo até criticado pelo pastor Silas Malafaia, Nunes se retratou por meio de um vídeo publicado nas redes sociais.
O culto de despedida do pastor realizado nesta segunda-feira (30) foi transmitido ao vivo pelo canal da igreja no YouTube. No entanto, a fala do religioso sobre o adultério foi cortada. O canal Relembrando a Igreja Primitiva disponibilizou o áudio cortado na internet, sendo imediatamente disseminado entre grupos de WhatsApp.
De a acordo com o pastor, seu pecado consistiu em receber e enviar fotos ilícitas.
– Nesta noite, eu vim confessar aos meus irmãos que eu pequei, pequei contra os céus e contra a nossa igreja. Ouvindo, vendo, enviando e recebendo mensagens que desagradaram os olhos de Deus e praticando atos que desabonam a conduta de um cristão – declarou.
– Hoje eu venho diante de Deus pedir perdão a esta amada igreja a qual tive o privilégio de pastorear por dez anos, dez meses e 25 dias – completou.
O pastor Daniel será afastado, em disciplina, por um ano sem atuar nas atividades eclesiásticas, como pregar no púlpito. Ele também não tomará a Santa Ceia.
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