Chegando no endereço escrito, que surpresa havia!
Não era uma igreja, um templo suntuoso e belo.
Era uma simples casa de alvenaria.
Simples e bela.
Ao fundo do pátio um velho sentado
Um chão de piso queimado
Colunas de toras e um telhado
Bancos de plástico enfileirados
Um velho sentado
Ali uma simples igreja se reunia.
O que teria a lhe dizer um velho, neste pobre cenário?
Nem bem sucedido era!
Se aproximou do velho
Camisa verde
Cabelos brancos
Uma calça bem usada
Sandálias de couro
Bom dia meu velho!
Bom dia meu jovem!
O que o traz aqui meu menino?
Achei seu endereço no quarto de mainha
Ao lado de sua Bíblia surrada
E sua carteira de cigarro
O senhor a conhecia?
Se chamava Augusta minha mãe.
O velho olhou de baixo pra cima
Augusta de Inocêncio?
Sim! Essa era mainha.
Como vai sua mãe, me dizia
Respondi a ele:
Mainha partiu seu Guilherme.
Mas como tinha seu endereço me parecia que queria vê-lo.
Resolvi então vir aqui para saber.
Pois então meu jovem lhe respondo.
Na juventude fui muito amigo de seu painho e sua mainha.
Já fizeram parte dessa congregação
Excelentes dias!
Seu painho compartilhava a Palavra com ousadia
Sua mainha orava com fervor e louvava com alegria.
O jovem que era filho caçula e nunca soube dessa história
Não entendia.
Perguntou curioso: Em que tempo foi isso meu velho? Eu nada sabia!
Vc era de colo, respondeu o velho.
Pq está aqui de verdade meu jovem? Disse o velho.
Então seu Guilherme....
Eu quero saber a resposta!
Pq Deus não cura todas as pessoas?
Pq não curou mainha?
O velho olhou para o alto
Olhou para baixo
Sorriu e disse....

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