André Mendonça defendeu a reabertura de templos religiosos
Pierre Borges
Advogado-geral da União, André Mendonça Foto: PR/Isac Nóbrega
Nesta quarta-feira (7), durante a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga a reabertura de templos religiosos durante a pandemia de Covid-19, o advogado-geral da União, André Mendonça discursou em defesa da liberdade religiosa e disse que os verdadeiros cristãos não matam, mas estão dispostos a morrer pela fé.
– Os verdadeiros cristãos não estão dispostos jamais a matar por sua fé, mas estão sempre dispostos a morrer para garantir a liberdade de religião e de culto – declarou o advogado-geral da União no fim do seu discurso.
Para Mendonça, a proibição de culto é institucional e abusiva, assim como o toque de recolher, que ele diz ser incompatível com o Estado democrático.
-Toque de recolher não é medida de prevenção; é medida de repressão – argumentou.
Mendonça também alertou para os casos de suicídio e disse que “o pobre brasileiro não pode pagar um psicólogo; então, ele procura um padre” e que “as atividades religiosas trazem esperança”.
Próximo ao término do discurso, Mendonça ainda assinalou que proibir os cultos seria o mesmo que proibir o cristianismo.
– Não há cristianismo sem vida comunitária. Não há cristianismo sem a casa de Deus. Não há cristianismo sem o dia do Senhor – declarou.
fonte: pleno news
Nenhum comentário:
Postar um comentário