O túmulo está vazio, pois o Redentor vivo para sempre está!!!!!!!!

domingo, 30 de abril de 2017

A bíblia proibida: Profecias finais


Pastor escreve: "O que será de vocês quando Caio morrer?" E ouve a heresia do óbvio como resposta.


O Cristianismo se mamomnificou de cabo a rabo!


Quando prego o Evangelho da Graça na minha igreja as pessoas não acreditam!


AULA 14 | O EVANGELHO DA GRAÇA, DE GRAÇA


5 FAMOSOS QUE JA FORAM CRENTES E JA SE FORAM CRENTES PATAQUADA GOSPEL #33


SUCESSOS ANTIGOS DA BANDA CATEDRAL




Vineyard - Quebrantado (Juninho Afram)


Depois de fazer esses estudos, pude chegar a conclusão que as igrejas simples ou organicas são justamente o que a América Latina precisa... Oremos por isso irmãos.

O evangelho está em decadência na América Latina?



Marli, São Bernardo do Campo, SP


Para responder a sua pergunta, temos de considerar dois fatores: a colheita e o avivamento. São dois fenômenos produzidos pelo Espírito Santo, porém, diferentes entre si. A colheita é o trabalho do Espírito Santo na sociedade ao redor da igreja. Ela é retratada na conversa entre Jesus e a mulher de Samaria. Lá, percebe-se que a mulher está em crise com sua religião e está, também, inquieta em relação a Deus e ao sentido da vida. E o que acontece com ela também acontece com a comunidade de samaritanos que ela traz a Cristo: todos são levados à conversão. Isso é colheita, quando o Espírito Santo desperta fora da igreja perguntas sobre a validade de sua religião, sobre o sentido da vida e sobre Deus – como encontrá-lo, como viver com ele e como entender a sua vontade. O outro é o fenômeno do avivamento. O avivamento também é uma ação do Espírito Santo, mas acontece dentro da igreja. É a ação do Espírito Santo trazendo a Igreja de volta ao primeiro amor. Ele é retratado no ministério de João Batista, principalmente em Lucas 3.1-3. Ali, vê-se o Espírito Santo mobilizando o povo, trazendo gente de todo o Israel para ser batizada, ou seja, trazendo as pessoas de volta ao primeiro amor, levando-as à consciência do pecado da quebra da lei, de terem perdido sua identidade e da necessidade de voltarem a viver segundo a vontade de Deus. Isso é avivamento. Acontece dentro da comunidade da fé, para que ela retorne ao primeiro amor.

Quando olho para a América Latina, vejo a presença de um e a carência do outro. Vejo uma colheita em curso. O Espírito Santo está falando com toda a América Latina – com sua sociedade, seu povo –, levando-a a uma consciência da necessidade de Deus, a uma sede de Deus. Em todos os cantos, pessoas perguntam sobre o sentido da vida e sobre Deus; querem saber qual a mensagem de Jesus e como ele deve ser compreendido. Isso é colheita. Entretanto, tenho sentido em toda a América Latina, em especial no Brasil, a carência de avivamento. Somos uma igreja que, embora jovem, já precisa de avivamento. Isto é lamentável em determinado aspecto, porque só precisa de avivamento quem perdeu o primeiro amor. Na minha opinião, foi isto mesmo que aconteceu conosco. Abandonamos o primeiro amor. Eu diria que estamos em uma situação ainda mais grave do que a situação de Éfeso, que havia perdido o primeiro amor, mas não havia perdido a doutrina. Estamos mais para Laodiceia. Perdemos o primeiro amor, o foco, o ensino evangélico, e estamos apaixonados pelo poder, pelo dinheiro, pela ostentação, pelo luxo. A igreja latino-americana está se tornando uma igreja rica, porém inoperante. Foi assim que Laodiceia, julgando-se rica e abastada, foi declarada pobre, miserável e nua.

Estamos numa encruzilhada e tudo vai depender da solução desse impasse. Se houver avivamento, vamos fazer uma colheita de qualidade. Hoje estamos colhendo da pior forma possível os frutos que o Espírito Santo amadureceu, pois estamos trazendo-os para serem abençoados por Deus e não para serem tornados bênção pela graça de Deus. Se isso não se resolver, levaremos essas pessoas a um falso cristianismo e, consequentemente, à frustração, que pode gerar uma apostasia secular, como assistimos na Europa, ou uma migração para uma fé anticristã, como o Islã. Estamos num momento crítico. Precisamos levantar um clamor a Deus, precisamos que ele tenha piedade de nós e nos mande o avivamento para que a colheita seja de qualidade e para que tenhamos um longo e frutífero caminho.

Marli, minha resposta para você é: talvez sim, talvez não. Vai depender de nós. Que Deus (Pai, Filho e Espírito Santo) se compadeça de nós, se compadeça da igreja que está na América Latina e promova um grande avivamento antes que o Senhor da Igreja mova o candeeiro.



Fonte: http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/340/o-evangelho-esta-em-decadencia-na-america-latina



• Ariovaldo Ramos é escritor e conferencista. É presidente da Visão Mundial no Brasil e pastor na Comunidade Cristã Reformada, em São Paulo, SP.


  •     

Missionários no Uruguay





A Obra Missionária segue firme com alguns resultados. Reconhecemos com alegria o que tem sido feito, contudo temos que enfrentar a realidade de que há muitos a serem alcançados, pois a realidade que se vive aqui é bem diferente do nosso País Brasil. A porcentagem de crentes Evangélicos ainda é pequena, somente 2% aproximadamente da população confessa ser evangélico num país humanista, confessando ser Católico Apostólico Romano, e profundamente influenciado pela Idolatria e Maçonaria e Feitiçaria, Temos enfrentado varias Dificuldades e desafios Porem Cristo é o motivo pelo qual existimos e nos movemos. É por Ele e para Ele que fomos criados. É por meio de Cristo que uma pessoa pode ser transformada e ai está o Fruto do Nosso Trabalho de Vidas Salvas que foram libertas como o Estevan que foi Arrancado das Drogas e agora serve a Deus, QUEREMOS NOS GASTAR POR DEUS. Nosso desafio aqui no Uruguay e Ver Fieis adoradores de Jesus Cristo em Cada Cidade pois existem , Bairros e Vilas onde Jesus Cristo Nunca Foi Anunciado e Deus tem nos dado estratégias de trabalhos Socias com Crianças Carentes e assim Evangelizar Toda Família a Cultura Uruguaya é Muito fechada muitos desconfiados e dificilmente abrem as portas para Visitas porem com Projetos e Estratégias que Deus tem nos dados estamos trazendo muitas pessoas a Cristo e seu nome tem sido Glorificado através de Vidas que estão Transformadas

As famílias se juntam nos pátios das casas para desfrutar um asado que inclui, além de famoso bife, todo o tipo de "achuras" orgãos mais pequenos como os rins, intestinos, estômago, timo, e ainda morcelas e vários tipo de embutidos de: Vaca, Porco, Frango e Gordeiro.
Podemos nos deliciar com a parrillada e outras obras primas da culinária local e regional, além de escutar música, folclorica Uruguaya e Tomando o Famoso Mate.





Pedidos de Oração:
·Libertação dos Uruguaios das influências demoníacas que tem Cegado o Povo.
·.Por conversões e Pelos Novos Convertidos.
·Por estratégias de Trabalhos o) pra que Deus nos use tremendamente como Familia.
·Complemento do Sustento Financeiro e Recursos para Projetos de Evangelismo.
·Por Nossa Familia, Renovo Fisico e Espitiritual , e Documentos Esoclar.

A situação dos cristãos na América Latina


Mesmo não integrando a Classificação da Perseguição Religiosa, alguns países da América Latina apresentam registros de cristãos que são hostilizados por causa de sua fé. A lista das 50 nações mais opressoras ao cristianismo revela onde a perseguição é mais intensa, porém, há outros lugares onde os cristãos não são bem vistos
Church_AL.jpg
México
Em comparação ao ano anterior, em 2013 a perseguição aos cristãos no México aumentou significativamente.

Há dois motores distintos de perseguição aos cristãos no México. Um deles é o antagonismo tribal. Recentemente, a pressão sobre os cristãos em áreas indígenas tem afetado grandemente a vida de nossos irmãos mexicanos. Especialmente nas pequenas aldeias rurais, nos Estados do sul do país, cristãos são multados, presos, espancados e até mesmo assassinados por causa de sua fé.

O outro mecanismo de perseguição é a corrupção e o crime organizado. Igrejas são vistas como uma ameaça direta ao poder de criminosos, pois ensinam que as questões relacionadas com as drogas não são compatíveis com o evangelho. As igrejas tendem a pedir a lealdade e a fidelidade de seus membros, o que vai contra a perspectiva totalitária de grupos mafiosos.

CubaCuba é um dos poucos regimes comunistas remanescentes no mundo. Há alguns anos, a idade avançada do líder do país, Fidel Castro, exigiu um substituto: seu irmão Raúl Castro. Mas independente da mudança de líder, o regime permaneceu essencialmente o mesmo. Cuba continua isolada do restante do mundo e é fortemente controlada. O mecanismo de perseguição à Igreja é a opressão comunista.

Nos últimos anos, uma série de fatores internos e externos – cujo alcance e impacto ainda não se pode medir – provocou certo grau de mudança política. A perseguição aos cristãos, mais intensa no passado, está mudando lentamente. Antes, os cristãos eram espancados, presos e, por vezes, assassinados; agora, a pressão contra os seguidores de Jesus é, de maneira geral, mais sutil. Ela continua na forma de assédio, vigilância rigorosa e discriminação, incluindo a prisão ocasional de líderes. Cristãos são monitorados, e cultos e eventos da Igreja correm o risco de terem a participação de espiões. Os cristãos também sofrem ameaças e discriminação na escola e no trabalho.

VenezuelaNa Venezuela, a perseguição aos cristãos é quase imperceptível e difícil de compreender claramente. O principal mecanismo de perseguição é a opressão comunista; a Igreja tem sido afetada pela situação política complexa. A ideologia política muitas vezes produz perseguição aos cristãos, embora esta não seja puramente religiosa.

Colômbia (25º na Classificação da Perseguição Religiosa)
A Colômbia é o único país nas Américas em que a perseguição contra a Igreja acontece de forma extensiva. Em 2013, o número de cristãos sequestrados e mortos por rebeldes aumentou. A onda de violência também obriga muitos colombianos – cristãos ou não – a fugir de suas vilas. Por isso, o número de refugiados internos na Colômbia é muito alto, maior até do que o da Síria que, atualmente, atravessa uma guerra civil.

*Cristãos Perseguidos
**Classificação da Perseguição Religiosa

Fonte: Portas Abertas Brasil

América Latina também sofre com a perseguição religiosa


Guerrilheiros lutam contra a pregação do evangelho
4-mexico-0280100788
Embora uma grande parte da América Latina não conheça a perseguição religiosa, existem algumas cidades e regiões específicas que já experimentaram algumas restrições e também países que já fazem parte da Classificação da Perseguição Religiosa, como é o caso do México e da Colômbia. Muitos cristãos que são "livres" ainda nem sequer tomaram conhecimento do que tem acontecido tão perto deles. Manuel*, por exemplo, que foi chamado para pastorear uma igreja numa pequena aldeia colombiana, junto com sua família, foi surpreendido por guerrilheiros que o obrigaram a fechar as portas de seu ministério. A solução foi se reunir com os irmãos no meio da selva, onde a igreja cresceu.

"Infelizmente, os guerrilheiros descobriram Manuel, que foi ameaçado várias vezes, como ele insistiu em continuar pregando a Palavra, foi morto na frente de sua esposa e seus filhos. O recado que os rebeldes deixaram foi este ‘quem se levantar para pregar o evangelho nesse lugar receberá o mesmo tratamento que ele’. Mas a paixão que o líder cristão tinha por Jesus ficou como um legado para aquela igreja. Por isso, mesmo debaixo de novas ameaças, o ministério permanece", comenta um dos analistas de perseguição.

Tanto na Colômbia como no México, as comunidades indígenas têm a liberdade de viver de acordo com seus próprios costumes e regras. Porém, há uma igreja em crescimento no meio deles, mas quem aceita Jesus como salvador é visto como traidor da sua própria cultura pelos líderes tribais. Os que se tornam cristãos não querem mais participar de antigos ritos pagãos e festas realizadas por eles. O castigo dado pelos líderes locais é a negação de direitos básicos como água, eletricidade e assistência médica, e estes tem sido os motivos de fuga de tantos cristãos latino-americanos que vivem nestes países. Ajude-os em oração.


Oremos amados, pela expansão do evangelho da graça, de graça na América Latina




David Quinlan - Abraça - Me


América Latina


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
América Latina

Mapa da América Latina
VizinhosÁsia, África, América Anglo-Saxônica, Antártida, Europa e Oceania
Divisões 
 - Países21
 - Dependências10
Área 
 - Total21 069 501  km²
 - Maior paísBrasil Brasil (8.514.876,599 km²)
 - Menor paísEl Salvador El Salvador (21.041 km²)
Extremos de elevação 
 - Ponto mais altoAconcágua, Argentina, 6962 m
 - Ponto mais baixoLaguna del Carbón, Argentina, -105 m
População 
 - Total569 milhões habitantes
 - Densidade27 hab/km² hab./km²
IdiomasPrincipais: espanhol e português
Outros: francês, quíchua, aimará, náuatle, Línguas maias, guarani, Crioulo haitiano, papiamento, Línguas tupis.
A América Latina (em espanhol: América Latina ou Latinoamérica; em francês: Amérique latine) é uma região do continente americano que engloba os países onde são faladas, primordialmente, línguas românicas (derivadas do latim) — no caso, o espanhol, o português e o francês — visto que, historicamente, a região foi maioritariamente dominada pelos impérios coloniais europeus Espanhol e Português.[1] A América Latina tem uma área de cerca de 21 069 501 km², o equivalente a cerca de 3,9% da superfície da Terra (ou 14,1% de sua superfície emersa terrestre).[2] Em 2008, a sua população foi estimada em mais de 569 milhões de pessoas.[2] Os países do restante do continente americano tiveram uma colonização majoritariamente realizada por povos europeus de cultura anglo-saxônica ou neerlandesa (ver América Anglo-Saxônica).[3] Vale ressaltar algumas exceções, como Québec, que não é um país independente, mas uma província de maioria francófona que pertence ao Canadá;[4] o estado da Luisiana, que também foi colonizado por franceses, mas pertence aos Estados Unidos[5] e os estados do sudoeste estadunidense, que tiveram colonização espanhola.[6]
A América Latina compreende a quase totalidade das Américas do Sul e Central: as exceções são os países sul-americanos da Guiana e do Suriname e a nação centro-americana de Belize, que são países de línguas germânicas. Também engloba alguns países da América Central Insular (países compostos de ilhas e arquipélagos banhados pelo Mar do Caribe), como Cuba, Haiti e República Dominicana. Da América do Norte, apenas o México é considerado como parte da América Latina.[7] A região engloba 20 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.[8]
A expressão "América Latina" foi utilizada pela primeira vez em 1856 pelo filósofo chileno Francisco Bilbao[9] e, no mesmo ano, pelo escritor colombiano José María Torres Caicedo;[10] e aproveitada pelo imperador francês Napoleão III durante sua invasão francesa no México como forma de incluir a França — e excluir os anglo-saxões — entre os países com influência na América, citando também a Indochina como área de expansão da França na segunda metade do século XIX.[11] Deve-se também observar que na mesma época foi criado o conceito de Europa Latina, que englobaria as regiões de predomínio de línguas românicas.[12] Pesquisas sobre a origem da expressão conduzem, ainda, a Michel Chevalier, que mencionou o termo "América Latina" em 1836, durante uma missão diplomática feita aos Estados Unidos e ao México.[13] Nos Estados Unidos, o termo não foi usado até o final do século XIX tornando-se comum para designar a região ao sul daquele país já no início do século XX.[14] Ao final da Segunda Guerra Mundial, a criação da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe consolidou o uso da expressão como sinônimo dos países menos desenvolvidos dos continentes americanos, e tem, em consequência, um significado mais próximo da economia e dos assuntos sociais.[14]
Convém observar que a Organização das Nações Unidas reconhece a existência de dois continentes: América do Sul e América do Norte, sendo que esta última se subdivide em Caribe, América Central e América do Norte propriamente dita, englobando México, Estados Unidos e Canadá, além das ilhas de Saint Pierre et Miquelon, Bermudas e a Groenlândia.[14] As antigas colônias neerlandesas (e, atualmente, países constituintes do Reino dos Países Baixos) Curaçao, Aruba e São Martinho não são habitualmente consideradas partes da América Latina, embora sua língua mais falada seja o papiamento, língua de influência ibérica (embora não considerada latina).[14]


Etimologia[editar | editar código-fonte]

O termo foi utilizado pela primeira vez em 1856, numa conferência do filósofo chileno Francisco Bilbao[9] e, no mesmo ano, pelo escritor colombiano José María Torres Caicedo em seu poema Las dos Américas ("As duas Américas", em português)[10].
O termo "América Latina" foi usado pelo Império Francês de Napoleão III da França durante sua invasão francesa no México (1863-1867) como forma de incluir a França entre os países com influência na América e excluir os anglo-saxões. Desde sua aparição, o termo evoluiu para designar e compreender um conjunto de características culturais, étnicas, políticas, sociais e econômicas.[15]

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História da América Latina

Primeiros povos[editar | editar código-fonte]

Teotihuacan, atual México, vista da via de entrada dos mortos a partir da pirâmide da Lua.
É provável que os primeiros povos vieram da Ásia para a América, cerca de 20 mil anos anteriores à chegada de Cristóvão Colombo ao hemisfério ocidental.[16] Esses habitantes primitivos possivelmente vieram da Ásia à América, passando por uma ponte feita de terra, na era glacial, ou passando de barco pelo Estreito de Bering, ou, então, atravessando ilha por ilha, nas Aleutas.[17] Dirigindo-se para o sul, se espalharam progressivamente pela América.[17]
Esses habitantes de origem asiática, denominados, hoje, de índios americanos, ou ameríndios, vagueavam pela terra, perseguindo os animais para matar e tirando os peixes da água.[18] Depois de uma grande quantidade de gerações na América, novos modos de vida foram desenvolvidos por certas tribos.[19] Ao invés de vaguear, ergueram comunidades agrícolas.[19] Foram os primeiros habitantes que plantaram cacau, milho, feijão, favas, batatas, abóbora e tabaco.[20] Nas regiões em que ótimas colheitas foram conseguidas pelos agricultores que viviam tranquilamente, o crescimento populacional foi acelerado.[19]
A cultura maia foi a mais antiga civilização de alto desenvolvimento no ocidente.[19] Teve início na América Central mais de cem anos antes da época em Jesus Cristo nasceu.[21] Por volta de 600 a.C., os maias criaram um calendário e um alfabeto de ideogramas.[22] Haviam criado, também, estilos arquitetônicos, esculturais, e trabalhos metálicos.[23] Tiveram uma boa estrutura de governo[24] e conheciam muito bem astronomia[25] e agricultura.[26]
Durante a invasão espanhola da América Latina, no século XVI, aí prosperavam três grandes civilizações ameríndias: a maia, na América Central (a qual era influenciada pela tolteca, do México, a partir do século X d.C.); a asteca, no México, e a inca no Equador, no Peru e na Bolívia.[27] Essas civilizações exerceram muita influência na prosperidade latino-americana que veio depois dessa contribuição dada pelos primeiros povos da região.[19] O ouro e prata existiam em suas minas, e isso fez com que os dominadores espanhóis conquistassem os povos indígenas na maior rapidez possível.[19]
Panorama de Machu Picchu, uma antiga cidade do Império Inca em meio aos Andes peruanos, na América do Sul.

Exploração e colonização[editar | editar código-fonte]

Em 1521, soldados espanhóis liderados por Hernán Cortés invadiram o Império Asteca e ocuparam e saquearam sua capital, Tenochtitlán (atual Cidade do México).
A Espanha reclamou para o seu império colonial da maioria do território latino-americana,[28] logo após a chegada de Cristóvão Colombo a essa àrea, em 1492. Terras no hemisfério ocidental eram reivindicadas pelo Portugal. Em uma grande quantidade de vezes, ambos os países desejavam as mesmas terras.[28] Para estes conflitos que fossem resolvidos, uma linha demarcadora foi traçada pelo papa Alexandre VI (1431-1503), em 1493.[29] Essa linha imaginária, a qual percorria de norte a sul, ultrapassava mais de 400 km a oeste das ilhas dos Açores e de Cabo Verde.[30] Os espanhóis e os portugueses exploravam uma diminuta porção do hemisfério ocidental.[31] Estavam de acordo que a Coroa de Castela poderia ter o total das terras das terras a oeste desta linha e o Reino de Portugal o total das terras a leste.[32] Esse acordo fazia referência somente a terras que não fossem governadas por um adepto do cristianismo.[31]
Porém, os portugueses não gostaram da ideia da linha, por acreditar que a bula Inter cætera concedia à Coroa de Castela uma área territorialmente muito extensa.[31] Em 1494, o Tratado de Tordesilhas,[33] pela qual a linha era deslocada a mais de 1 500 km a oeste, foi assinado pelo Reino de Portugal e pela Coroa de Castela. Ao Reino de Portugal competia a parte leste do continente, pela qual, hoje, boa porção do território brasileiro é representada.[33] As terras das Espanha localizavam-se a oeste, e estendiam-se entre a Vice-Reino da Nova Espanha, atuais regiões sudoeste, norte, centro e sul dos EUA, e o ponto mais ao sul da América do Sul, na Terra do Fogo.[33]
Mapa anacrônico que mostra as áreas que pertenciam ao Império Espanhol em algum momento durante um período de 400 anos. Para mais detalhes, veja o mapa.
  Territórios do Império Português durante a União Ibérica(1581-1640)
  Territórios perdidos antes ou devido aos Tratados de Utrecht-Baden (1713-1714)
  Territórios perdidos antes ou devido à Independência da América Espanhola (1811-1828)
  Territórios perdidos após a Guerra Hispano-Americana (1898-1899)
De 1492 até 1502, Cristóvão Colombo (1451-1506) viajou quatro vezes à América e criou uma grande variedade de colônias menores nas Antilhas.[34] Pedro Álvares Cabral (1467-1520), navegador português, atingiu o litoral brasileiro em 1500.[35] Cabral achou ter descoberto uma ilha e a reclamou para sua pátria.[36] O navegador italiano Américo Vespúcio, que denominou a América, viajou em uma grande variedade de vezes entre 1497 e 1503, perante as bandeiras da Coroa de Castela e do Reino de Portugal.[37] Os litorais brasileiro, uruguaio e argentino foram explorados por Vespúcio,[36] além da exploração de quase o total do litoral argentino por Fernão de Magalhães, em 1520.[38]
Nos primeiros anos do século XVI, os conquistadores dentre os quais eram encontrados Hernán Cortés (1485-1547) e Francisco Pizarro (1478?-1541), auxiliaram na consolidação do domínio da Coroa de Castela sobre a América Latina.[36] Cortés chegou no litoral do México em 1519.[39] Dois anos depois, tinha uma força de guerra com mais de mil espanhóis, uma grande quantidade de aliados ameríndios, certa artilharia leve e poucos cavalos.[36] Com essa força, em 1521, havia dominado Tenochtitlán (atual Cidade do México), antiga sede de governo do do Império Asteca.[40] Nos últimos dias daquele ano, a maioria do território mexicano já foi conquistada por Cortés.[36] Em 1523, um de seus oficiais, Pedro de Alvarado, saiu do México em direção ao sul, até a América Central.[41] Naquele mesmo ano, foi encontrado com tropas que dirigiam-se para o norte, as quais vieram da colônia pertencente à Coroa de Castela que Vasco Núñez de Balboa (1475?-1519) fundou no Panamá e Pedro de Alvarado assegurou para a Coroa de Castela a América Central inteira.[36]
Em 1531, Pizarro saiu do Panamá, velejando em direção ao sul, com mais de 180 homens e 27 cavalos.[42] Chegou no Peru e, em torno de 1533, depois que venceu facilmente os indígenas, já conquistou a maioria do território do Império Inca. Pedro de Valdivia (1500-1553), um dos oficiais de Pizarro, havia conquistado o norte do Chile e criou Santiago em 1541.[43] As regiões dominadas do litoral oeste da América do Sul, do Panamá até o centro do Chile foram dadas por essa conquista à Coroa de Castela.[36] No Chile, o tempo de sobrevivência contínua dos araucanos foi de cerca de 300 anos.[44]

Colonização[editar | editar código-fonte]

Entre 1500 e 1800, os colonizadores que vieram da Coroa de Castela e do Reino de Portugal acorreram em grande número para as novas terras.[45] Os proprietários de terras plantavam algodão, frutas e cana-de-açúcar na maioria do território que ocuparam, principalmente na Região Nordeste do Brasil, nas ilhas das Antilhas e na América Central.[46] Grupos de homens agitados que procuravam ouro e prata passavam pela grande área do México até a Bolívia dos dias de hoje.[46]
Esquema mostrando como eram transportados escravos em um navio negreiro.
Por onde percorriam, os europeus obrigavam que boa parte dos nativos trabalhassem para eles, nos campos, nas florestas e nas minas.[47] Trouxeram os primeiros escravos que vieram da África para a América nos primeiros anos do século XVI.[48] Principalmente, o litoral leste da América do Sul fornecia uma pequena quantidade de atrativos para os colonizadores.[46] Uma pequena quantidade de indígenas habitavam a região e nada restou ouro e prata.[46] Por isso, o litoral leste continuou quase sem exploração até o início do século XVII, na época em que a fertilidade do solo para a lavoura e a pecuária foi verificada pelos europeus.[46]
Já se colonizou boa parte do território da América Latina[49] numa época anterior à chegada definitiva dos colonizadores ingleses na América do Norte, mais precisamente onde é hoje o estado mais antigo dos Estados Unidos, a Virgínia em 1607.[50][51] A maior parte dos espanhóis e portugueses vindos para a América Latina queria se enriquecer com rapidez e retornar aos países de onde vieram.[52] Porém, em suas expedições existiam, também, artesãos e camponeses, os quais queriam iniciar um novo tipo de vida.[47]

Movimentos de independência[editar | editar código-fonte]

Simón Bolívar, libertador de seis países latino-americanos: Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela.
As colônias da América Latina ficaram sendo dominadas pela Europa por aproximadamente 300 anos.[53] Entre 1791 e 1824, a maior parte das colônias que batalharam em guerras, foram libertadas do domínio europeu por esses conflitos.[54] Todo o país possuía seus próprios heróis revolucionários, porém, ambos os homens mereceram destaque como líderes da América Latina independente.[36] Um dos dois é general venezuelano Simón Bolívar (1783-1830) que venceu libertando a Venezuela, a Colômbia, o Equador, o Peru e a Bolívia.[55] O outro é José de San Martín (1778-1850), general argentino e líder de um exército, que saiu da Argentina, e auxiliou para que o Chile se tornasse independente da Espanha.[56] Contribuiu, também, para que o Peru fosse libertado.[56]
A maior parte das colônias possuía quatro motivos de base para batalhar pela independência:[36]
  1. Muitos mestiços enriquecidos que tinham fazendas, pensavam que era obrigatório participar ativamente no governo de seus países. Em geral, os espanhóis encaravam menosprezada mente os mestiços, que não eram nada socialmente prestigiados. Sendo dessa forma, os mestiços que influenciaram em cima dos nativos, foram líderes de rebeliões que destituíram os senhores europeus.[36]
  2. Os crioulos (descendentes de espanhóis que nasceram nas Américas) não admitiram a ocupação exclusiva de cargos da administração pública por funcionários espanhóis. Os crioulos, do mesmo modo que os mestiços, desejavam possuir representantes ou políticos que defendessem os seus direitos no governo.[36]
  3. O comércio entre as colônias na América Latina foi proibido pelos reinos da Espanha e de Portugal, que obrigavam-na a comerciar com as metrópoles.[57] Os governos da Espanha e de Portugal aboliram uma grande quantidade de restrições durante o século XIX, porém, o sentimento de injustiça econômica motivou as colônias a agirem.[36]
  4. Aumentou nas colônias um sentimento de patriotismo, e o povo de classes diferenciadas da sociedade juntou-se para que fosse exigido o direito de governar a si mesmo.[36]
O Haiti se revoltou contra a França, em 1791.[58] Em 1804, o Haiti foi proclamado independente e elevado à categoria de república negra mais antiga das Américas e do mundo.[59] Um antigo escravo negro, Toussaint l'Ouverture (1743-1803) foi o mais importante líder haitiano que lutou pela liberdade de seu povo.[54]
Países latino-americanos por ano de independência.
A ocorrência de incidentes na Europa foi a causa das batalhas independentistas nas colônias localizadas na América Latina.[60] Os reinos da Espanha e de Portugal passavam a entrar em decadência como potências mundiais.[60] Em 1808, a derrubada franco-napoleônica de Fernando VII da Espanha, substituído por seu irmão, José Bonaparte[61] levou os hispano-americanos a reagirem violentamente.[60] Em 1810, exemplificando, a revolta dos mexicanos foi contrária aos governantes espanhóis de José Bonaparte.[62] Os dois líderes da revolta mexicana foram ambos os padres Miguel Hidalgo y Costilla (1753-1811) e José Maria Morelos y Pavón (1765-1815).[62] Também em 1810, Chile foi declarado independente do Reino da Espanha pelos grandes fazendeiros do país andino.[63] Mas perderam das forças espanholas.[60] O Chile foi declarado finalmente independente em 1818, com as forças cujos líderes foram o herói chileno foi Bernardo O'Higgins (1778-1842) e por San Martin.[64]
A tentativa de libertação do país de nascimento de Francisco de Miranda (1750-1816), revoltoso venezuelano, foi infrutífera em 1806 e pela segunda vez em 1811.[65] Simón Bolívar, que seguia Miranda, havia empreendido um novo tipo de campanha em 1813.[55] A luta de seus exércitos, que finalmente venceram no atual distrito peruano de Ayacucho em 1824, foi contrária às forças espanholas por mais de 10 anos.[55] Esta glória libertou o total das colônias do Reino da Espanha na América do Sul.[55]
O Brasil proclamou sua independência de Portugal sem declarar guerra.[66] Em 1808, João VI de Portugal (1767-1826) encontrou refúgio durante a invasão napoleônica em seu país.[67] Voltou a Lisboa 14 anos depois que Napoleão Bonaparte foi derrotado.[60] Seu filho Pedro (1798-1834) foi deixado pelo então rei de Portugal para que governasse o Brasil como regente.[60] Porém, o povo brasileiro, do mesmo modo que os povos que habitavam as colônias do Reino da Espanha, não desejava que os europeus os governassem.[60] Desejava que o Brasil fosse libertado de Portugal.[60] No dia 7 de setembro de 1822, proclamou a independência do Império do Brasil e ascendeu ao trono como Pedro I do Brasil.[66]
Em 1821, a autoridade do Reino da Espanha foi repudiada pelos cidadãos nascidos na América Central.[60] Os rebeldes não resistiram muito, já que as forças do Reino da Espanha eram reduzidas e o partido dos revolucionários foi tomado pelo governador espanhol.[60]

Conflitos regionais[editar | editar código-fonte]

Forças brasileiras (de uniforme azul escuro) lutam contra o exército paraguaio durante a batalha de Avaí, na Guerra do Paraguai.
As relações internacionais entre os países fronteiriços latino-americanos foram pontilhadas por um grande quantidade de lutas menos importantes, além de uma grande variedade de guerras.[68] O mais grande desses conflitos foi a Guerra do Paraguai, pela qual os três países da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) e o vilão Paraguai estiveram envolvidos. Seu tempo de duração foi entre 1864 e 1870.[69] O Paraguai alargou suas fronteiras, e isso provocou principalmente as lutas, ainda nos tempos atuais se discutem certas fronteiras do país e esses limites geopolíticos são controversos.[68][70]
Nos primeiros anos do século XIX, os problemas que existiam dentre ambas as potências de maior dimensão geopolítica da América do Sul — a Argentina e o Brasil — foram centralizados na área de ocupação do atual Uruguai.[68] Em 1825, desenvolveu-se a guerra entre Brasil e Argentina. Três anos depois o Império do Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata reconheceram a área em disputa como país independente, o Uruguai.[68][71]
Tropas do exército chileno ocupam Lima, a capital do Peru, durante a Guerra do Pacífico.
Em 1932, a Bolívia e o Paraguai guerrearam porque um dos dois países queria se apossar do Gran Chaco.[72] As negociações de paz iniciaram-se em 1935 e, em 1938, um acordo final dava 237 800 km² de extensão territorial em litígio para o Paraguai.[68] Ambos os lados não se satisfizeram.[68]
O Chile batalhou contra a Bolívia e o Peru entre 1879 e 1883, porque o Chile desejava discutir sobre nitratos.[73] A guerra foi vencida pelo Chile, que tomou posse da região a qual era enriquecida de nitrato e que obrigou a Bolívia a deixar o seu litoral antes banhado pelo Pacífico.[73] A partir de então, a Bolívia não é mais banhada por litoral marítimo.[73] O Chile e o Peru debateram por questões limítrofes até o acerto finalizado de sua situação geográfica, em 1929.[68]
Equador e Peru batalharam porque um dos dois países queria se apossar de uma área agreste, não disponível nos mapas, que se estendia do Equador até a região oeste do Brasil.[68] De 1940 até 1941, ambos os países batalharam porque essa região era litigiada.[68][74] O Peru venceu o Equador, que havia anexado quase o território inteiro aos peruanos.[74]

Era contemporânea e integração[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Integração latino-americana
Presidentes dos países-membros da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) durante a primeira cúpula da organização em Caracas, Venezuela (2011).
A escultura "Mão" de Oscar Niemeyer, localiza no Memorial da América Latina em São Paulo, representa os ideais de unidade e irmandade entre os povos latino-americanos.
A economia da maior parte dos países da América Latina é dependente, em sua maioria, de produtos agrícolas e minerais exportados para a Europa e os Estados Unidos.[75] Ao contrário, os produtos de importação latino-americanos vindos da Europa e dos EUA são em sua maioria os artigos manufaturados necessários para fins educativos, culturais, midiáticos, medicinais, tecnológicos, etc.[76] Infelizmente, há uma pequena quantidade de intercâmbio comercial entre os países da América Latina, especialmente devido à produção de matérias-primas pela maior parte deles.[74] Mas, depois da Segunda Guerra Mundial, o desenvolvimento da indústria manufatureira foi rápido em uma grande variedade de países, principalmente na Argentina, no Brasil, no Chile, no México e na Venezuela.[74][77]
A industrialização cresceu muito, e isso motivou que diversas conferências fossem realizadas, nos anos 1950, as quais objetivavam ao incremento do intercâmbio comercial dentre os países latino-americanos.[76] Enfim, em fevereiro de 1960, numa reunião que se realizou em Montevidéu, Uruguai, formou-se a Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC).[78] O acordo da ALALC foi assinado por sete países, a saber: Argentina, Brasil, Chile, México, Paraguai, Peru e Uruguai.[79] Em 1961, Colômbia e Equador entraram para a ALALC.[79] A Venezuela aderiu à ALALC em 1966, e a Bolívia em 1967.[79] Os países signatários permitiram que fosse eliminada a maioria das restrições comerciais dentre eles, incluindo restrições alfandegárias e tarifárias, até 1980.[79] A Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) substituiu o sistema em 1980.[80]
Em dezembro de 1960, quatro países da América Central constituíram uma organização parecida. Um tratado de Integração Econômica Centro-Americana foi assinado por El Salvador, Guatemala, Honduras e Nicarágua. Em 1963, a Costa Rica aderiu a esta organização denominada, em geral, de Mercado Comum Centro-Americano.[81]
Embora exista uma grande quantidade de problemas, o comércio entre os países da América Latina havia aumentado, sendo influenciado por dois ou três acordos.[74] Exemplificando, o algodão mexicano ou brasileiro está sendo importado pelo Chile, em contrapartida ao algodão que antes seria comprado nos Estados Unidos.[74] O México exporta aço para uma grande variedade de países da América do Sul, e produtos industrializados no Brasil, como máquinas de escrever e computadores, são exportados para o Chile e o Paraguai.[74] Em 1969, um acordo econômico denominado Pacto Andino foi assinado por Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru.[82] Os países haviam convencionado que acabassem, até 1980, com as barreiras comerciais dentre eles.[74]

Geografia[editar | editar código-fonte]

A América Latina está toda localizada no hemisfério ocidental, sendo cortada pelo Trópico de Câncer, o qual atravessa o centro do México, pelo Equador, o qual corta o Brasil, Colômbia, Equador e pelo qual é tocado o norte do Peru; pelo Trópico de Capricórnio, o qual corta o Brasil, o Paraguai, a Argentina e o Chile.[47][83]
Está distribuída irregularmente pelos hemisférios norte e sul, devido à extensão da maioria de suas terras ao sul da Linha do Equador.[47][83] Quase todas as terras da América Latina, estão localizadas na zona climática intertropical; uma porção menor está situada na zona temperada do norte e uma área muito grande localiza-se na zona temperada do sul.[47][83] Tem como limites: ao norte, com os Estados Unidos; ao sul; com a junção das águas salgadas dos oceanos Atlântico e Pacífico; a leste, o oceano Atlântico; e a oeste, o oceano Pacífico.[47][83]

Relevo[editar | editar código-fonte]

A mesma ordem de formas de relevo, é apresentada, no sentido norte-sul, em todas as latitudes, pela América Latina.[84][85] Dessa forma, há cinco unidades geomorfológicas mais importantes:[84][85]
Monte Aconcágua, na região andina da Patagônia, a maior montanha do continente americano, com quase sete mil metros de altura.
Vista do litoral de Cancún, no México.
As elevadas cordilheiras latino-americanas apresentam altitudes acima de 5 mil metros e picos revestidos por neve e derivam ainda de demais surgimentos de tectonismo, como terremotos, da atividade de uma grande variedade de vulcões, certos dos quais prontificados para que entrem em ação.[84][85]
No México, a cordilheira é denominada de Sierra e constitui ambas as cristas horizontais (linhas no relevo pelas quais são reunidos os pontos de maior altitude), que recebem o nome de Sierra Madre Ocidental e Sierra Madre Oriental.[84] Na América Central, essa cordilheira é formada por serras, como as de Isabela e Tatamanca.[84] Na América do Sul, aparecem os Andes, cujo ponto culminante é o pico Aconcágua, com 6 959 metros, na Argentina. Assim como na Sierra Madre, cristas, dentre as quais estão localizados planaltos de soerguimento, chamados na região de altiplanos, com altitudes acima a 3 mil metros, são apresentadas pelos Andes.[84][85]
  • Grandes planícies banhadas por rios, na América do Sul (Amazônica, do Orinoco, do Magdalena, Platina, do Pantanal ou Chaco, entre outros), que situam-se dentre as cordilheiras ocidentais e os planaltos orientais.[84][85]
  • Planaltos de desgaste na porção oriental da América do Sul, cujas altitudes são menores, que pouquíssimas vezes ultrapassam 2 mil metros, devido à formação do relevo regional por pedras de grande antiguidade, de grande desgaste pela erosão e pelas quais não são apresentados surgimentos de tectonismo. Pertencem a este relevo os planaltos das Guianas e Brasileiro, tendo como pontos culminantes os picos da Neblina (3 014 metros), 31 de Março, da Bandeira, das Agulhas Negras, etc.[84][85]
  • Baixadas litorâneas banhadas pelo oceano Atlântico, as quais quer são estreitas e somem, possibilitando o aparecimento de falésias ou litorais elevados, quer aparecem muito longas, originando grandes balneários naturais.[84][85]

Clima[editar | editar código-fonte]

Todos os climas regionais são dependentes de uma grande quantidade de fatores: latitude, altitude e relevo disposto, massas de ar, continentalidade, maritimidade, correntes marítimas, entre outros. Uma pequena ou grande latitude determina caso uma região está mais perto ou mais longe do Equador e, assim sendo, caso faça maior ou menor calor. Além disso, por causa do relevo, faixas térmicas diferenciadas, de acordo com a altitude, são possivelmente apresentadas por esta região.[86][87]
Mapa climático da América do Sul de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger.
Baseando-se nisto, é simples a dedução de que em quase o total da América Latina são predominantes temperaturas elevadas e quais essas se reduzem quando se dirigem ao polo Sul. Por esse motivo, a porção sul da América Latina, denominada de Cone Sul, é uma área de verões brandos e invernos gelados.[86][87]
Por ser longamente disposto no sentido norte-sul, fazendo com que o território da América esteja situado em latitudes diferenciadas, ele é climaticamente muito diversificado.[87][86] Na América Latina, sobressaem os climas tropicais, úmidos ou secos, surgindo, em certos pontos, o tropical de altitude. Cercado por essa ampla extensão tropical, há um pedaço de clima equatorial, também grandemente vasto, que se marca por pequena amplitude térmica, temperaturas altas e chuvas permanentes.[87][86] Desde o Trópico de Capricórnio, na América do Sul, os climas predominantes são modificados gradativamente depois que a latitude aumenta, começando a predominar os tipos climáticos temperados e frios.[87][86] A temperatura influi mais sobre a temperatura na porção ocidental, em que faixas de terras quentes, temperadas e frias são apresentadas pelas cordilheiras. Estas faixas desaparecem à proporção que é reduzida a distância relacionada ao polo sul, em que mesmo ao nível do mar já localizam-se regiões continuamente frias.[87][86] Na América Latina, os ventos colaboram para que seja alterado o regime chuvoso e as próprias temperaturas. Em certos países sul-americanos, especialmente nos dos centro-sul, a diminuição térmica embruscada tem muita nitidez durante a chegada da frente fria.[86][87]
As altas temperaturas da região equatorial são atrativos, no inverno, das massas de ar frio, as quais, em geral, causam chuvas e posterior diminuição da temperatura quando ela passa. No verão, no hemisfério sul, as temperaturas de maior elevação acontecem no centro da América do Sul, o que atrai ventos do oceano Atlântico.[86][87]
Como qualquer região em que predomina o clima tropical, vastos contrastes são apresentados pela América Latina: certas áreas de grande umidade e demais de desertos ou semidesertos. As primeiras são frequentes na porção equatorial da América do Sul ou em regiões de litoral. Já as regiões de deserto aparecem acima de tudo no momento em que os ventos de umidade são impedidos de passar para o sertão pelo relevo. Há certos desertos (quantidade menor de 250 mm chuvas ao ano) na América Latina: Mexicano; de Atacama, do Chile ao Peru; e da Patagônia, no sul da Argentina. Regiões de semideserto nos planaltos mexicanos e no polígono das secas, na Região Nordeste do Brasil são apresentadas por essa porção das Américas.[86][87]
Uma quantidade chuvosa muito pequena é recebida por estas regiões de estiagem devido ao seu isolamento litorâneo pelo relevo disposto, dificultando que contatem com os ventos de umidade. O deserto de Atacama constituiu-se porque a corrente marítima de Humboldt influencia, e isso, quando esfria as águas do Pacífico, causa a condensação de nuvens que se saturam de vapor de água em cima do nível do oceano, fazendo elas chegarem secadas no continente.[86][87]

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Como seu relevo é disposto, a maior parte dos rios americanos, e especialmente latino-americanos, drenam no sentido oeste-leste, porque o paredão da cordilheira dos Andes faz eles se dirigirem ao Atlântico.[88]
Sendo, geralmente, uma região de grande umidade, a América Latina tem, na maioria de sua extensão, uma grande rede hidrográfica. Sobressaem: na América do Norte, o rio Grande, na fronteira Estados Unidos-México;[89] na América Central, em Honduras, rio Patuca;[90] na América do Sul, em sua parte norte, destacam-se os rios Madalena, na Colômbia, e Orenoco, na Venezuela, que desembocam no mar das Antilhas e pelos quais é banhada uma importante região agropecuária da fachada norte do continente, bem como demais rios principais os quais são projetados em suas porções central e sul, como o grande Amazonas e os rios Paraná, Paraguai e Uruguai, os quais compõem a bacia Platina, desembocando totalmente no oceano Atlântico.[88][91]
Ao contrário da América do Norte, imensos lagos não são apresentados pela América Latina, no entanto, essa região tem numerosas lagoas em seu litoral, acima de tudo na vertente do Atlântico, como a lagoa dos Patos, no Brasil, lagoas de inundação nas planícies Amazônica e do Orenoco; e lagos de altitude, como o Titicaca, do Peru até a Bolívia.[88][91]

Vegetação[editar | editar código-fonte]

A maioria da vegetação a qual cobria a América Latina até o século XVI desapareceu.[92] Porém os países mais antigos desmatavam áreas consideradas "mato" na Idade Média para ocupar e ampliar as áreas férteis e já desmatavam as terras desocupadas desde tempos antigos, já que a maioria do território brasileiro ainda é coberto por matas nativas e a grande parte do território dos Estados Unidos é coberto por florestas nativas e o percentual é o mesmo desde o século XIX, o desmatamento trouxe mais áreas agrícolas, mas não trouxe enriquecimento econômico, que só aconteceu após a Revolução Industrial[93][94], porém desde 1970, muito tempo após a industrialização do continente europeu, passaram a recuperar as florestas desmatadas na época anterior as Primeira e Segunda Guerras Mundiais, porém a exceção ao desmatamento do território no Velho Mundo e na Ásia é o Japão, onde 68% da vegetação ainda está preservada e possui uma densidade populacional maior que da América Latina[95][96][97]. Só se preservou a cobertura vegetal nos lugares de pouco interesse econômico ou em regiões de relevo íngreme, no entanto, de qualquer forma, é de grande facilidade a reconstituição da vegetação original, porque ela resultou do clima e do tipo de solo em que foi desenvolvida. Dessa forma, podem ser identificadas na região:[92][98]
Amazônia, a mais rica e biodiversa floresta tropical do mundo. segundo vários ambientalistas.

Demografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Demografia da América Latina
A Cidade do México é o centro de uma das maiores metrópoles do mundo, com mais de 20 milhões de habitantes.
Muitas e diversas culturas são apresentadas pela América Latina, por causa da mistura de línguas, etnias e costumes.[99] Apesar do predomínio do espanhol como língua oficial dos países da América Latina,[100] são falados também português,[100] francês[100] e, em certas regiões, até mesmo inglês[101] e neerlandês.[102] Existem também muitas línguas nativas, merecendo destaque o quíchua, legado dos incas e idioma que se fala no Peru, Equador, Bolívia e Argentina.[100]
Línguas românicas oficiais na América Latina: português em laranja; espanhol em verde e francês em azul
A etnia dos habitantes da América Latina é muito variável de país a país.[103] Apesar da intensidade da mestiçagem, existem nações em que a maior parte dos habitantes é branca (Argentina[104] e Uruguai),[105] demais em que quase o total dos habitantes é de origem negra (Haiti,[106] República Dominicana,[107]) e certas onde está fortemente presente o sangue índio (Peru,[108] Bolívia,[109] México,[110] Equador[111] e Paraguai).[112]
Existem países mestiços de verdade (Colômbia[113] e Venezuela)[114] e demais como o Brasil, no qual há regiões de população com predomínio de brancos e demais pelas quais a maior parte de negros, mestiços ou índios é apresentada.[115]
Em 2016, foi feita uma pesquisa que mostra que a maioria da população da América Latina é descendente de nobres. De acordo com o estudo, entre os séculos XV e XVI vieram muitas pessoas que pertenciam às elites do Império Espanhol e do Império Português que vieram para contribuir para a formação da América Latina.[116]

Religiões[editar | editar código-fonte]

A maioria da população professa o catolicismo romano, mas em alguma parte desses países latino-americanos é crescente o número de protestantes, popularmente chamados no Brasil como evangélicos.[117] Há também minorias de judeus, muçulmanos, hinduístas, budistas, espíritas — já que o Brasil é o país com o maior número de adeptos dessa religião —, e praticantes de cultos afro-brasileiros.[117]
Um pesquisa realizada em toda a América Latina, divulgada em 2014 relatou que o número de protestantes na região já chegava a 19% da população latino-americana, enquanto os católicos estariam em 69%.[118]

Idiomas[editar | editar código-fonte]

O Espanhol é o idioma predominante da vasta maioria dos países latino-americanos. O Português é a língua oficial somente do Brasil, porém é falada por mais de 34% da população da América Latina; e o Francês é falado no Haiti, em algumas ilhas do Caribe e na Guiana Francesa. Ainda há o neerlandês, falado em ilhas caribenhas e no Suriname; todavia, o neerlandês não é uma língua latina e, sim, germânica. Portanto, sob este aspecto, a inclusão destes países na América Latina é controversa.
Em diversas nações, principalmente as caribenhas, existem os idiomas crioulos, que derivam de línguas europeias e línguas nativas do país, antes da colonização. Em outras, existe uma grande quantidade de falantes das línguas indígenas, como o México, o Peru, a Guatemala e o Paraguai. Nestes casos, é comum os governos nacionais ou regionais reconhecerem estes idiomas não-europeus como idiomas oficiais, ao lado do idioma europeu predominante. Por exemplo, o Quíchua é reconhecido no Peru como idioma oficial, ao lado do Espanhol. O Guarani também é idioma oficial no Paraguai juntamente com o Espanhol.
Afora os idiomas nativos e os idiomas europeus predominantes, existem idiomas de comunidades europeias, que migraram para a América do Sul depois do século XIX.

Problemas sócio-econômicos[editar | editar código-fonte]

Politicamente, a América Latina não é uniformemente apresentada em consideração aos seus aspectos humanos. Há muitos anos, a região era politicamente instável. Mas nos anos 1980, uma grande variedade de países passou por um período de ditaduras militares e, atualmente, há eleições livres em quase a América Latina inteira, apesar da existência de focos tensos em certos países onde grupos de tendências políticas de oposição rivalizam pelo poder.[119]
Os países da América Latina, em sua totalidade, são subdesenvolvidos, apesar de certas nações serem industrialmente e tecnologicamente avançadas, sendo que o capital transnacional controla a maior parte de tudo isso, como é o caso do Brasil, México e Argentina. Mas a economia da maior parte dos países da América Latina é a agricultura que se baseia nas técnicas primitivas e numa distribuição desigual de terras, pela qual os grandes fazendeiros são privilegiados.[119]
Estigmatizada por uma grande quantidade de diferenças entre seus países formadores (grupos étnicos, dialetos, corrupção política, infraestrutura, criminalidade, etc.), entendemos que a importância da expressão "América Latina" está mais para que seja distinta, no continente americano, a parte subdesenvolvida da porção rica e industrializada do que para que fosse salientada uma noção unitária.[119]

Política[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Integração latino-americana

Países[editar | editar código-fonte]

PaísCapitalMaior cidadeLínguaPopulação
hab
Território
km²
PIB (2006)[120]
Bilhões USD
correntes
PIB (2006)
per capita[120]
USD (PPP)
 ArgentinaBuenos AiresBuenos AiresEspanhol40 403 9432 766 889212 59512 080
 BelizeBelmopanBelmopanInglês314 27522 9662 3077 800
 BolíviaLa Paz (administrativa) e
Sucre (constitucional e judicial)
La PazEspanhol,
Quíchua e
Aimará
9 627 2691 098 58111 2212 931
 BrasilBrasíliaSão PauloPortuguês201 032 7148 514 8761 998 70610 073
 ChileSantiago do ChileSantiago do ChileEspanhol16 800 000756 950145 84512 811
 ColômbiaBogotáBogotáEspanhol47 387 1091 141 748135 8838 260
Costa RicaSan JoséSan JoséEspanhol4 327 00051 10021 46611 862
 CubaHavanaHavanaEspanhol11 382 820110 86140 0004 100
El SalvadorSan SalvadorSan SalvadorEspanhol6 881 00021 04118 6545 600
EquadorQuitoGuayaquilEspanhol13 363 593272 04541 4024 835
França Guiana FrancesaCaienaCaienaFrancês190 84286 504N/DN/D
 GuatemalaCidade da GuatemalaCidade da GuatemalaEspanhol14 655 189108 89030 2994 335
HaitiPorto PríncipePorto PríncipeFrancês e
Crioulo haitiano
7 500 00027 7504 4731 840
HondurasTegucigalpaTegucigalpaEspanhol7 205 000112 4929 0723 300
 MéxicoCidade do MéxicoCidade do MéxicoEspanhol106 202 9031 958 201840 01211 369
NicaráguaManáguaManáguaEspanhol5 487 000130 0005 3013 100
 PanamáCidade do PanamáCidade do PanamáEspanhol3 232 00075 51717 1038 593
 ParaguaiAssunçãoAssunçãoEspanhol e
Guarani
5 734 139406 7529 5275 339
 PeruLimaLimaEspanhol,
Quíchua
28 675 6281 285 215107 0007 856
República DominicanaSanto DomingoSanto DomingoEspanhol8 900 00048 73431 6009 377
UruguaiMontevideoMontevidéuEspanhol3 415 920176 21519 12711 969
 VenezuelaCaracasCaracasEspanhol27 730 469916 445181 6087 480

Consolidação política[editar | editar código-fonte]

Durante o colonialismo, eram obedecidos pelos cidadãos da América Latina as leis que os monarcas distantes aprovaram e quase não podiam discutir seus próprios assuntos. Como revolta, foram criados pelos latino-americanos seus próprios países, eram politicamente menos experientes. Por líderes que tiveram sensatez, como Simón Bolívar, não era considerado com prudência o estabelecimento de repúblicas na América Latina. O argumento dos líderes sensatos era de que o povo não era experiente em autogoverno. Porém, entre o México e a Argentina, a impetuosidade dos patriotas tinha visto o rumo da Revolução Francesa e da Revolução Americana. O desejo dos patriotas impetuosos era um governo republicano, com a esperança de acompanhamento do mesmo rumo. Para melhor entedimento dos problemas políticos da Amêrica Latina o importante é um pouco de conhecimento da história de certos países.[60]
Mapa das Guerras entre a Espanha e suas colônias na América Latina:
  Reação Realista
  Território sob controle independentista
  Território sob controle independentista
.
Até 1829, a Argentina era sucedida por governos fracos.[60] Naquele ano, por Juan Manuel de Rosas (1793-1877), um rico proprietário de terras que liderava o seu próprio exército, foi assumido o poder e o político foi tornado ditador. Em 1852, houve a revolta da população contra Rosas e seu poderio foi derrubado. A partir de então, os milionários controlavam muitas partes da vida do país. Pela desonestidade das eleições e pelos militares revoltosos eram, acompanhadamente, colocados governantes autoritários na presidência. Na Argentina foi eleito o presidente Raúl Alfonsín em eleições diretas, voltando o país à democracia.[60]
No Brasil, após a derrubada do Governo de Portugal em 1822, foi instituída pelo povo uma monarquia constitucional sendo chefe de Estado o imperador Pedro I.[68][121] Entretanto, Dom Pedro perdeu a confiança do povo brasileiro porque seu governo foi um desastre.[68] Em 1831, houve a abdicação do trono por Dom Pedro I favorecendo seu descendente, Pedro II (1825-1891).[122] Por aproximadamente uma cinquentena de anos, durante o reinado de Pedro II, foi usufruído pelos brasileiros, em muitas partes, um governo representativo.[123] O povo brasileiro foi adquirindo experiência de governo, como auxílio político ao país.[68] Em 1888, ainda no final do Segundo Reinado, foi abolida a escravidão no Brasil.[124] A união dos fazendeiros com as forças oposicionistas foi responsável pela obrigação da abdicação do trono de Dom Pedro em 1889.[68] Então, foi proclamada a república no Brasil.[125] Porém, à exceção pelo intervalo de tempo que vai de 1898 até 1910, o Brasil foi um país no qual quem quase sempre governou foram presidentes autoritários.[68] A constituição de 1946 restabeleceu a totalidade da democracia.[126] Em 1964, foi instituído pela Ditadura Militar de 1964 no país um governo de exceção, que terminou em 1985, com a eleição de Tancredo Neves, morto antes da posse, sendo substituído pelo seu vice, José Sarney.[68][127]
No Chile, foi mantido pelos donos de terras o fato de controlarem o governo por cerca de 100 anos após o país ser proclamado independente.[68] Com a constituição de 1833 foram estabelecidas eleições livres.[128] O governo, porém, aprovou uma lei cujas exigências eram as propriedades dos eleitores e a sua alfabetização.[68] O resultado da lei era a falta de direito do povo ao voto até a abolição do fato de o governo exigir propriedade, em 1874.[68] Em 1920, houve a união dos partidos políticos onde eram incluídos como membros agricultores e operários.[68] Os agricultores e operários venceram a maioria dos votos válidos das eleições naquele ano e mantiveram sua força política.[68] Durante quase todo o século XX o Chile elegeu governos civis.[68][129] Em 1970, o Chile foi o primeiro país do hemisfério ocidental que elegeu, por livre e espontânea vontade, um presidente que tinha o marxismo como ideologia política.[130] Em 1973, pela primeira vez em aproximadamente 45 anos, houve a subida dos líderes militares ao poder no Chile.[68][130]
Durante os primeiros tempos da história da república no México, os líderes militares lutaram violentamente pelo poder.[68] Foi a chamada Revolução Mexicana, cujo tempo de duração foi de dez anos, de 1910 a 1920, que levou a reformar muitas coisas do país, inclusive a de um programa do governo que redistribuía terras.[131] A partir de 1934, a estabilidade dos governos já promove o fato de o país progredir, realizando melhorias nas condições da sociedade e da economia.[68]
Ditaduras têm tido muita frequência em repúblicas centro-americanas, exceto Costa Rica, que, há muitos anos, seu governo tem estabilidade e constitucionalidade.[68]
Nas Antilhas, a forma de governo de Cuba é uma república comunista,[132] e, no Haiti, a política tem violência e lutas assinaladas com pontos.[68] Na República Dominicana, o governo ditatorial do general Rafael Trujillo Molina foi entre 1930 e 1961, ano em que ocorreu seu assassinato.[133] Nos locais onde não há voto popular em seus representantes por meio de eleições livres, o governo muda muito, geralmente, pela força.[68] Na maioria dos países da América Latina, é determinado pelas forças armadas, de maneira frequente, aquele que será o governante de seus países.[68] Isto já ocorreu na maioria das nações, incluindo a Bolívia, o Equador, Honduras, o Paraguai, o Peru, a Argentina e a Venezuela.[68]

Relações internacionais[editar | editar código-fonte]

Simón Bolivar compreendeu a importância de se reunirem representantes das Américas.[134] Em 1826, convocou uma conferência que visava reunir todas as novas repúblicas latino-americanas sob um só governo.[134] Mas as nações não concordaram.[134] Por mais de 60 anos, certas desconfianças nacionalistas impediram que as repúblicas tomassem qualquer medida para uma cooperação internacional.[74]
Assembleia-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) em 2005.
Finalmente, em 1890, os Estados Unidos e as repúblicas latino-americanas formaram a União Internacional das Repúblicas Americanas.[135] Esta organização criou o Escritório Comercial das Repúblicas Americanas, que, em 1910, teve seu nome mudado para União Pan-Americana.[136] O propósito da União Pan-Americana era estreitar as relações econômicas, culturais e políticas entre os países participantes.[74] No início do século XX, foram realizadas várias reuniões.[74] Em 1933, em Montevidéu, no Uruguai, os países-membros comprometeram-se a não interferir nos assuntos internos uns dos outros.[137] Em 1936, em Buenos Aires, na Argentina, comprometeram-se a manter a paz no hemisfério ocidental.[74]
Durante a Segunda Guerra Mundial, as repúblicas latino-americanas fixaram uma posição comum contra a Alemanha, a Itália e o Japão.[74] Em 1947, o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca, ou Tratado do Rio de Janeiro, declarava que os Estados Unidos, e 19 países latino-americanos resolveriam seus problemas pacificamente e que a agressão armada contra um deles seria considerada como agressão contra todos eles.[138] Apenas a Nicarágua foi excluída, porque a maioria das outras nações não reconhecia o seu governo.[74]
A Organização dos Estados Americanos (OEA) foi criada na nona Conferencia Pan-Americana, realizada em Bogotá, na Colômbia, em 1948.[135] Iniciaimente era constituída por 20 repúblicas latino-americanas e os Estados Unidos.[135] Em 1962, Cuba, por ter um govemo comunista, foi expulsa.[139] Neste mesmo ano, os países da OEA, apoiaram o bloqueio dos Estados Unidos para impedir o desembarque de mísseis russos em Cuba.[74][140][141] Em 1964, a OEA serviu de mediador na polêmica entre Estados Unidos e Panamá sobre as condições na Zona do Canal do Panamá.[142] A OEA procura encontrar soluções pacíficas para todos os problemas surgidos entre seus membros, além de defender os princípios de justiça social, cooperação econômica e igualdade entre os homens, independente de raça, nacionalidade ou credo.[140] Em 1970, a União Pan-Americana passou a chamar-se Secretariado Geral da OEA.[140]

Estados Unidos[editar | editar código-fonte]

O presidente John F. Kennedy com a primeira dama Jacqueline Kennedy, em La Morita na Venezuela em 16 de dezembro de 1961. Esta foi a primeira visita de um presidente estadunidense àquele país. Nesta ocasião os presidentes Kennedy e Rómulo Betancourt firmaram o acordo da Aliança para o Progresso.
Os Estados Unidos tomaram sua primeira posição importante nos assuntos relacionados com o hemisfério ocidental quando formularam a Doutrina Monroe, em 1823.[143] A Doutrina Monroe colocava as nações latino-americanas sob a proteção dos Estados Unidos.[140] Durante muitos anos, a doutrina causou ressentimentos na América Latina.[140]
Este ressentimento diminuiu um pouco na Conferência Pan-Americana de 1933.[144] Todas as nações assinaram um pacto comprometendo-se a respeitar a Política da Boa Vizinhança apresentada por Franklin Delano Roosevelt.[144] Era um tratado de não-interferência que também previa um programa de intercâmbio de professores, estudantes, líderes culturais, conferencistas e tecnocratas.[140] Os Estados Unidos enviaram vários profissionais das áreas tecnológicas à América Latina para ajudá-la a desenvolver seus sistemas de agricultura, indústria e educação, e a melhorar os serviços de saúde.[140]
Em 3 de março de 1961, o presidente John F. Kennedy, dos Estados Unidos, lançou a ideia de um programa de cooperação multilateral destinado a acelerar o desenvolvimento econômico, cultural e social da América Latina.[145] No dia 17 de agosto do mesmo ano, as nações latino-americanas aprovaram a iniciativa do presidente Kennedy e deram-lhe o nome de Aliança para o Progresso. A Aliança foi aprovada em reunião realizada em Punta del Este, no Uruguai. O programa inicial da Aliança para o Progresso, previsto para dez anos (1961-1971) contava com um empréstimo de 20 bilhões de dólares dos Estados Unidos aos países da América Latina.[146] Este empréstimo deveria ser utilizado principalmente em cinco áreas:[140][145] incentivo aos programas de reforma agrária;[145] construção de habitações populares mas de boa qualidade;[145] redução da mortalidade infantil;[145] distribuição equitativa da renda nacional;[145] erradicação do analfabetismo.[145] Por volta de 1970, muitos países latino-americanos já haviam iniciado seus programas de reformas econômicas e sociais, mas pouco havia sido feito para melhorar os níveis de vida.[140]

Outros países[editar | editar código-fonte]

As relações do Reino Unido com a América Latina foram quase que exclusivamente comerciais.[140] Houve disputas de menor importância com alguns países latino-americanos,[140] mas nunca a Grã-Bretanha tentou estender suas possessões além de Belize, da Guiana Inglesa (hoje Guiana independente), das ilhas Falkland, e de algumas ilhas das Antilhas.[147] Os ingleses investiram somas vultosas na América Latina em fábricas de enlatados, utilidades públicas e estradas de ferro, no século XIX e início do século XX.[140]
As relações com a França foram, principalmente, de caráter cultural.[148] Alguns latino-americanos, em especial os argentinos, buscavam em Paris inspiração para sua arte.[140] Mas a França pouco participou da vida política das repúblicas, exceto por um breve espaço de tempo, na década de 1860.[140] Naquela ocasião, Napoleão III enviou um exército ao México e fez de Maximiliano imperador do México. Entre 1864 e 1867, os mexicanos derrotaram os franceses e executaram Maximiliano.[140][149]
Na Primeira Guerra Mundial, Brasil, Costa Rica, Cuba, Guatemala, Haiti, Honduras, Nicarágua e Panamá, declararam guerra à Alemanha.[150] Apenas o Brasil, porém, enviou um contingente de tropas para a frente de batalha.[151] Três outros países cortaram relações diplomáticas com a Alemanha, mas a Argentina e outras oito nações permaneceram neutras.[152] Após a guerra, a maioria dos países latino-americanos ingressou na Liga das Nações.[140][153]
Na Segunda Guerra Mundial, os latino-americanos recrutaram soldados para dar apoio aos Estados Unidos depois que o Japão atacou a base norte-americana de Pearl Harbor, Havaí, em dezembro de 1941.[154][155] Todos declararam guerra às forças do Eixo, embora somente Brasil e México tenham fornecido tropas aos Aliados.[156] Os países latino-americanos tomaram-se membros das Nações Unidas.[157] Formam um dos grupos mais fortes na Assembleia Geral das Nações Unidas.[140]

Economia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Economia da América Latina
A maior ou menor presença de população ativa no setor primário é um dos elementos que caracterizam o grau de desenvolvimento de uma região. Considerando que a América Latina reúne países em desenvolvimento (a exceção é o Haiti, o único país da região considerado subdesenvolvido), é natural que grande parte da população ocupa o setor primário. Somente alguns países apresentam significativas parcelas da população economicamente ativa no setor secundário. Mas, é o setor terciário que mais tem crescido em quase todos os países latino-americanos.[158]

Extrativismo e agropecuária[editar | editar código-fonte]

Plataforma da empresa petroleira mexicana PEMEX no Golfo do México.
A caça, como base econômica de sobrevivência, é praticada na América somente por esparsos grupos indígenas em via de integração. A pesca, além de atividade econômica de valor regional para todos os países que apresentam extensões litorâneas, tem especial importância para o Peru,[159] maior exportador de pescado da América Latina,[160] embora o Chile seja o maior produtor.[161]
O extrativismo vegetal aparece sempre como atividade complementar da agricultura e da pecuária, merecendo destaque a extração do látex da seringueira, em toda a Floresta Amazônica (Brasil, Colômbia, Peru e Bolívia); do quebracho, no Pantanal (Argentina,[162] Paraguai[163] e Brasil); de madeira, em quase toda a América Central, Brasil[164] e Chile;[165] e ainda de babaçu e carnaúba, no Brasil.[166]
O extrativismo mineral tem considerável importância em praticamente todos os países latino-americanos, ainda que muitas vezes a exploração seja realizada graças a capitais estrangeiros. Na extração do petróleo, possuem grande destaque México,[167] Venezuela,[168] Brasil,[169] Argentina,[170] Colômbia[171] e Equador.[172]
O Brasil é o segundo produtor mundial de ferro;[173] o Chile,[174] o Peru,[175] sendo o Chile o maior produtor do mundo;[176] o Brasil é um dos cinco maiores produtores mundiais de manganês,[177] além de grande produtor de estanho, minério do qual a Bolívia é grande exportadora.[178]
A América Latina destaca-se ainda por sua produção de chumbo (Peru[179] e México[180]), níquel (Cuba[181]), prata (México[182] e Peru[183]), zinco (Peru[183]), bauxita (Brasil[184] e Venezuela[185]) e platina (Colômbia[186]).
A América Latina, que inclui essencialmente países subdesenvolvidos, de maneira geral é pouco industrializada, ficando sua economia subordinada à agropecuária e à mineração. Mesmo com essa dependência agrícola, a maior parte de suas terras é cultivada de forma extensiva e possui um reduzido PIB per capita.[187] Em muitos países, a atividade agrícola ainda se desenvolve segundo os moldes do período colonial: grandes propriedades, pertencentes a poucas famílias, cuja produção se destina quase integralmente ao mercado externo. Devido principalmente à concentração das terras mais férteis nas mãos de poucos proprietários e ao grande número de agricultores sem terras para cultivar,[187][188] surgiram nessas áreas muitos conflitos fundiários,[188] o que originou projetos de reforma agrária que visam à distribuição mais igualitária da terra,[188] em países como México,[189] Bolívia,[190] Chile,[191] Peru[192] e Cuba.[193]
Chuquicamata, a maior mina a céu aberto do mundo, próxima à cidade de Calama, no Chile.
Colheitadeira em uma plantação de arroz em Santa Catarina. O Brasil é o terceiro maior exportador de produtos agrícolas do mundo.[194]
Em todos os países da América Latina é possível identificar basicamente dois tipos de agricultura: a de subsistência,[195] praticada com o uso de técnicas primitivas, e a de caráter comercial, em geral monoculturas realizadas em grandes extensões de terra e, com frequência, dependentes de investimentos estrangeiros. Como exemplos característicos desse sistema, podemos citar o café,[196] responsável por uma parte substancial das rendas de exportação da Colômbia,[197] Costa Rica,[198] Guatemala[199] e El Salvador,[200] e a banana, com igual importância para o Panamá[201] e Honduras,[202] além de outros produtos de menor expressão.[188]
A pecuária, atividade de grande destaque na América Latina,[195] é praticada em todos os países, ainda que de formas diferentes. A pecuária extensiva é realizada em grandes propriedades e sem o emprego de técnicas especiais; já na intensiva, utilizam-se técnicas de seleção do plantio, isto é, animais de boa raça, e cultivam-se pastagens.[188] Os rebanhos mais numerosos na América latina, pela ordem, são os de bovinos, suínos e ovinos. Brasil, Argentina e México são os países que possuem a maior quantidade de cabeças de gado.[188]
Significativa parte do desenvolvimento da agropecuária de alguns países, especialmente Brasil, Argentina e Uruguai, deve-se às cooperativas agropecuárias desses países, organizadas a partir do início do Século XX.[203] Hoje elas detém sigifica parcela da economia agropecuária e são responsáveis pela organização da produção, pela armazenagem, processamento e comercialização de muitos produtos, especialmente leite, suínos, aves, soja, milho, trigo, arroz e algodão, entre outros.[203] As cooperativas voltadas à produção de grãos, a partir da década de 1970, passaram a investir no processamento da produção, inicialmente no esmagamento da soja para produção de óleo degomado, depois no seu refino e, mais tarde, na produção de produtos destinados ao varejo, como óleo comestível, margarinas, maioneses e outros.[203] As cooperativas também investiram pesadamente na organização da produção de aves e suínos, no seu processamento e comercialização nos mercados interno e externo.[203]
A consequência dessa atuação foi a ampliação da produção, o enriquecimento das comunidades do interior e a agregação de valor à produção.[203] O mais importante de tudo, no entanto, é que essa atuação das cooperativas propiciou a contínua e crescente libertação dos agricultores associados do jugo da intermediação na comercialização da produção.[203] Embora o sistema cooperativista tenha vivenciado, também, crises de várias cooperativas em vários estados, por razões as mais diversas, os benefícios das cooperativas sobrevivente são infinitamente maiores do que os problemas que atravessaram.[203] No Brasil, as cooperativas agropecuárias estão mais presentes nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, que são as principais regiões agrícolas.[203]

Indústria e comércio[editar | editar código-fonte]

São Paulo, Brasil, um dos maiores e mais ricos centros urbanos da região.
Sanhattan, o centro financeiro de Santiago, no Chile. Em destaque, o edifício Gran Torre Santiago em construção, o arranha-céu mais alto da América Latina.[204]
Na América Latina, são apenas três países que se destacam pela produção industrial: Brasil,[205] Argentina,[206] México[207] e, em menor escala o Chile.[208] Iniciada tardiamente, a industrialização desses países tomou grande impulso a partir da Segunda Guerra Mundial:[209] esta impediu os países em guerra de comprar os produtos que estavam habituados a importar e de exportar o que produziam.[210]
Nessa época, beneficiando-se das abundantes matérias-primas locais, dos baixos salários pagos à mão-de-obra e de uma certa especialização trazida pelos imigrantes, países como Brasil,[205] México[207] e Argentina,[206] além de Venezuela,[211] Chile,[208] Colômbia[212] e Peru,[213] puderam implantar expressivos parques industriais.[210] De maneira geral, nesses países sobressaem indústrias que exigem pouco capital e tecnologia simples para sua instalação, como as indústrias de beneficiamento de produtos alimentícios e têxteis.[210] Destacam-se também as indústrias de base (siderúrgicas, etc.), além das metalúrgicas e mecânicas.[210]
Os parques industriais brasileiro, mexicano, argentino e chileno apresentam, contudo, uma diversidade e sofisticação muito maiores, produzindo artigos de avançada tecnologia.[210] Nos demais países latino-americanos, principalmente da América Central, predominam indústrias de beneficiamento de produtos primários para exportação.[210]
A porcentagem de população ativa empregada no setor terciário depende bastante do nível de desenvolvimento de cada país. É maior nas nações latinas mais industrializadas - Brasil,[214] Argentina,[170] Colômbia[215] e México[216] -, reduzindo-se nos demais países.[210] Assim, a atividade comercial, que é a mais importante desse setor, apresenta pesos diferentes conforme o país, ainda que constitua uma importante fonte de recursos.[210]
As exportações da maior parte dos países da América Latina ainda se apóiam em produtos naturais, cujos preços no mercado internacional oscilam muito, não representando grande aumento de divisas. Um dos fatores que criam sérias dificuldades ao desenvolvimento econômico e à integração social da América Latina é a relativa carência de vias de transporte em boas condições de uso.[210]
O Canal do Panamá, na República do Panamá, é uma importante rota comercial entre o Atlântico e o Pacífico. Na imagem, um Panamax na eclusa de Miraflores.
As dificuldades impostas pelo relevo; a tropicalidade dominante do clima, caracterizada por chuvas freqüentes; o predomínio de rios de planalto, dificultando a navegação; e a densidade da vegetação, quase intransponível em certos trechos, são fatores naturais que têm de ser vencidos. Mas é principalmente a ausência de recursos financeiros para a construção de modernos portos, grandes rodovias, comportas fluviais ou aeroportos modernos, que impede que essa parte do continente apresente uma densa malha de circulação.[210]
Entre os países latino-americanos, os mais industrializados são, naturalmente, os mais bem servidos nessa área, ainda que em todos eles haja grandes deficiências quanto aos meios de transporte.[210]
Na região mais densamente povoada da América do Sul e servida pela bacia dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai (bacia Platina) vem sendo desenvolvida uma hidrovia que fará a interligação fluvial entre os quatro países do sudeste do continente.[210]

Cultura[editar | editar código-fonte]

A literatura latino-americana inclui as obras de escritores dos países americanos de língua espanhola e do Brasil.[217]
Julio Cortázar (Argentina), Mario Vargas Llosa (Peru) e Gabriel García Márquez (Colômbia), três escritores sul-americanos relacionados ao movimento literário conhecido como "Boom Latino-americano", sendo dois deles (Llosa e Márquez) ganhadores do Prêmio Nobel de Literatura.
A maioria dos compositores latino-americanos copiou o estilo musical europeu até o final do século XIX, quando criaram seu próprio estilo. O compositor brasileiro Antônio Carlos Gomes (1839-1896) usou temas indígenas em sua ópera O Guarani. O mesmo fizeram, posteriormente, outros compositores, inclusive o chileno Carlos Lavín, o peruano Daniel Alomías Robles (1871-1942), e o guatemalteco Jesús Castillo (1877-1946).[217]
Na Bolívia, Equador, México, Peru e outros países latino-americanos parte da música mais característica vem diretamente dos índios. Parte da música latino-americana também mistura tristes melodias indígenas com alegres canções espanholas. O resultado é chamado música mestiça. Portugueses, índios e negros influenciaram a música no Brasil. No Caribe, a música negra e espanhola misturou-se para produzir a rumba e outras músicas típicas.[217]
O público de todo o mundo aprecia a música de compositores latino-americanos de destaque, como o brasileiro Heitor Villa-Lobos (1887-1959) e o mexicano Carlos Chávez (1899-1978). Entre outros compositores importantes destacam-se: Alberto Williams (1862-1952), da Argentina, Enrique Soro (1884-1954) e Domingo Santa Cruz Wilson (1899-1987), do Chile, Manuel Ponce (1882-1948), do México, e Eduardo Fabini, do Uruguai. Os pianistas Guiomar Novaes (1895-1979), do Brasil, Claudio Arrau (1903-1991), do Chile, e a cantora de ópera Bidu Sayão (1902-1999), do Brasil, também atingiram fama internacional.[217]
Muitas canções folclóricas latino-americanas servem tanto para cantar como para dançar. A América Latina tem muitas danças alegres e pitorescas, além dos famosos tango, rumba e samba. Uma delas é o pericón, da Argentina e Uruguai, em que diversos pares dançam em círculo. Há também o maxixe, a ciranda, o frevo, o coco e outras do Brasil. Durante o carnaval, os latino-americanos freqüentemente constroem tablados para dançar nos jardins e praças públicas, além de isolarem certas ruas com cordas, com a mesma finalidade. Esta forma de expressão é uma parte importante da vida na América Latina. Os índios e negros que vivem no interior têm suas próprias danças que, quase sempre, são de caráter religioso. As danças formam uma parte importante dos festejos dos feriados.[217]

Belas artes[editar | editar código-fonte]

Palácio da Alvorada, em Brasília, obra do famoso arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer.
Os espanhóis incentivaram a arte logo após a conquista da América Latina. Abriram uma escola de arte na Cidade do México, em 1530 e, logo após, uma outra em Quito, no Equador. Durante o período colonial, os artistas geralmente pintavam quadros sobre temas religiosos. Depois que as nações latino-americanas tornaram-se independentes, muitos artistas foram para a Europa aperfeiçoar seus estudos. Até meados do século XX, perdurou uma fase de imitação dos estilos europeus. Foi então que os artistas latino-americanos voltaram-se para temas americanos e criaram seus próprios estilos.[218]
O pintor argentino Prilidiano Pueyrredón (1823-1870) tomou-se famoso pelos quadros que retratavam a vida dos gaúchos. Os murais revolucionários de Diego Rivera (1886-1957), José Clemente Orozco (1883-1949), e David Alfaro Siqueiros (1898-1974) expressam a história do México e a luta da humanidade pela liberdade. Camilo Blas (1903-1985) e Júlia Codesido (1892-1979) pintam cenas peruanas. Um importante grupo do Haiti baseia seus trabalhos no folclore e na vida diária dos negros.[218]
O artista brasileiro Cândido Portinari (1903-1962) pintava cenas que retratam o brasileiro comum, o povo. Há um mural de sua autoria no edifício da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque.[218] Muitos índios da América Latina eram excelentes escultores muito antes que os brancos chegassem ao hemisfério ocidental. Painéis esculpidos na pedra e imensas colunas com formas de serpentes ou de figuras humanas decoram antigas edificações índias, em muitas partes da América Latina. Os trabalhos mais importantes do período colonial foram as esculturas em pedra e as imagens religiosas esculpidas em madeira e pintadas em dourado, que eram usadas para decorar as igrejas. O escultor e arquiteto brasileiro Antônio Francisco Lisboa (1730-1814), que tinha a alcunha de "O Aleijadinho", foi o criador de excelentes esculturas durante este período. Atualmente, o trabalho da escultora boliviana Marina Núñez del Prado (1910-1995) está entre o que há de melhor na América Latina.[218]
Ainda existem, na América Latina, edificações erguidas por arquitetos índios centenas de anos antes da conquista europeia. Os astecas, toltecas e maias construíram grandes templos de pedra no topo de enormes pirâmides no México e na América Central. Os incas eram excelentes construtores. Suas edificações na Améríca do Sul são tão resistentes que até hoje mantêm-se firmes, suportando violentos terremotos que causam graves danos a edifícios modernos. As igrejas e catedrais, geralmente construídas no trabalhado estilo espanhol dos séculos XVII e XVIII, representam a arquitetura mais importante do período colonial da América Latina, O brasileiro Oscar Niemeyer (1907-2012) projetou muitos edifícios notáveis, no Brasil, desde 1937. Foi o principal arquiteto-projetista das edificações de Brasília.[218] Muito antes da chegada de Cristóvão Colombo à América, os índios da América Latina já eram excelentes artesãos em barro, metal e tecelagem. Ainda fazem coloridas peças de cerâmica e artigos tecidos à mão, além de peças em cobre, prata e estanho.[218]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Continentes e regiões[editar | editar código-fonte]

História[editar | editar código-fonte]

Economia[editar | editar código-fonte]

Relações internacionais[editar | editar código-fonte]

Miscelânea[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Ir para cima Colburn, Forrest D (2002). Latin America at the End of Politics. [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 0-691-09181-1 
  2. Ir para: a b Biblioteca Virtual da América Latina (2011). «Sobre a América Latina». Biblioteca Virtual da América Latina. Consultado em 12 de dezembro de 2011 
  3. Ir para cima History World (2011). «HISTORY OF BRITISH COLONIAL AMERICA». History World. Consultado em 12 de dezembro de 2011 
  4. Ir para cima Repúblique Libre (2011). «NEW FRANCE: 1524-1763» (em inglês). Repúblique Libre. Consultado em 12 de dezembro de 2011 
  5. Ir para cima Repúblique Libre (2011). «René-Robert Cavelier de La Salle» (em francês). Repúblique Libre. Consultado em 12 de dezembro de 2011 
  6. Ir para cima Edward Gaylord Bourne (1 de fevereiro de 2008). «Exploration of the Interior of North America (1517‑1541)» (em inglês). Universidade de Chicago. Consultado em 12 de dezembro de 2011 
  7. Ir para cima Caroline Faria (19 de outubro de 2008). «América Latina». Info Escola. Consultado em 12 de dezembro de 2011 
  8. Ir para cima Fernando Toscano (2011). «Países das Américas». Portal Brasil. Consultado em 12 de dezembro de 2011 
  9. Ir para: a b «América Latina o Sudamérica?, por Luiz Alberto Moniz Bandeira, Clarín, 16 de mayo de 2005» (em espanhol) 
  10. Ir para: a b TORRES CAICEDO, José María. «Las dos Américas (poema)» (em espanhol). Cola da Web. Consultado em 29 de maio de 2012 
  11. Ir para cima Language Hat (21 de março de 2004). «LATIN AMERICA» (em inglês). Language Hat. Consultado em 12 de dezembro de 2011 
  12. Ir para cima A Europa Latina, por sua vez, engloba Portugal, Espanha, Andorra, França, Mônaco, Itália, San Marino, Vaticano e Romênia
  13. Ir para cima Net Viagens (2011). «América Latina». Net Viagens. Consultado em 12 de dezembro de 2011 
  14. Ir para: a b c d Enciclopédia Canção Nova (2011). «América Latina». Enciclopédia Canção Nova. Consultado em 12 de dezembro de 2011 
  15. Ir para cima «El nombre de América Latina». Ediciones Impresas Milenio. Consultado em 9 de novembro de 2009 
  16. Ir para cima FERREIRA, José. «Chegada do Homem na América». Cola da Web. Consultado em 27 de junho de 2011 
  17. Ir para: a b «A Origem do Homem Americano». História Mais. Consultado em 27 de junho de 2011 
  18. Ir para cima BESEN, José Artulino. «O mundo religioso dos indígenas "primitivos». Pontifício Instituto Missões Exteriores. Consultado em 27 de junho de 2011 
  19. Ir para: a b c d e f Arruda 1988, vol. 1, p. 421.
  20. Ir para cima «A agricultura da América». Klick Educação. Consultado em 27 de junho de 2011 
  21. Ir para cima «Civilização Maia - História dos Maias». História do Mundo. Consultado em 27 de junho de 2011 
  22. Ir para cima FIGUEIREDO, Beraldo. «Maias: Ascensão e Queda». Espiritualismo. Consultado em 27 de junho de 2011 
  23. Ir para cima «Arte e Arquitetura Maia - História da Arte e Arquitetura Maia». História do Mundo. Consultado em 31 de agosto de 2011 
  24. Ir para cima Fenrir (2011). «Maias: Organização política e social». Dois Mil e Doze. Consultado em 31 de agosto de 2011 
  25. Ir para cima Tiago Cordeiron. «Como os maias sabiam tanto sobre astronomia?». Superinteressante. Consultado em 31 de agosto de 2011 
  26. Ir para cima Fenrir (2011). «Maias: Economia e Agricultura». Dois Mil e Doze. Consultado em 31 de agosto de 2011 
  27. Ir para cima «História dos Maias, História dos Astecas e História dos Incas». Suapesquisa.com. 2011. Consultado em 31 de agosto de 2011 
  28. Ir para: a b «Disputa entre espanhóis e portugueses». Click Escolar. 2011. Consultado em 3 de setembro de 2011 
  29. Ir para cima Gabriela Cabral. «Bula Inter Coetera e Tratado de Tordesilhas». Mundo Educação. Consultado em 5 de setembro de 2011 
  30. Ir para cima BAU, Marcos. «Origens das fronteiras do Brasil (Terras e Tratados – 1532/1909)». Geobrasil. Consultado em 5 de setembro de 2011 
  31. Ir para: a b c «América Latina: História». Enciclopédia Delta Universal volume 1 ed. São Paulo: Delta. 1982. pp. pp. 422 
  32. Ir para cima Rainer Sousa. «Tratado de Tordesilhas». Brasil Escola. Consultado em 5 de setembro de 2011 
  33. Ir para: a b c «Santa Cruz é nossa». Revista Veja. Consultado em 25 de janeiro de 2011 
  34. Ir para cima Luiz Fernando Bindi. «As Viagens de Colombo (parte 2)». Editora Libreria. Consultado em 5 de setembro de 2011 
  35. Ir para cima «Descobrimento do Brasil». História do Brasil. Consultado em 5 de setembro de 2011 
  36. Ir para: a b c d e f g h i j k l m «América Latina: História». Enciclopédia Delta Universal volume 1 ed. São Paulo: Delta. 1982. pp. pp. 423 
  37. Ir para cima «Américo Vespúcio (1454-1512)». E-Biografias. 2005. Consultado em 5 de setembro de 2011 
  38. Ir para cima «Volta ao Mundo de Fernão de Magalhães». Info Escola. Consultado em 5 de setembro de 2011 
  39. Ir para cima SCHILLING, Voltaire (2002). «Carlos V, o Imperador do Mundo». Portal Terra. Consultado em 5 de setembro de 2011 
  40. Ir para cima «A História da Batalha e Cerco a Tenochtitlán (Guerra)». A História. Consultado em 26 de janeiro de 2011 
  41. Ir para cima Christopher Minster (2011). «The Maya: Conquest of the K'iche by Pedro de Alvarado» (em inglês). Latin American History. Consultado em 5 de setembro de 2011 
  42. Ir para cima MOCELLIN, Renato (1997). «Para Compreender a História 8ª série -- Ensino Fundamental». Site Oficial do Instituto Benjamim Constant. Consultado em 31 de janeiro de 2011 
  43. Ir para cima «History of Peru» (em inglês). History World. Consultado em 5 de setembro de 2011 
  44. Ir para cima «Mapuche Patrícia Troncoso pode ser assassinada a qualquer momento». Jornal Inverta. 7 de fevereiro de 2008. Consultado em 5 de setembro de 2011 
  45. Ir para cima Colonização e exploração da América. In Britannica Escola Online. Enciclopédia Escolar Britannica, 2015. Web, 2015. Acesso em: 31 de março de 2015.
  46. Ir para: a b c d e CARDOSO, C. F. S.; PÉREZ BRIGNOLI, Héctor. Historia Económica de America Latina, Volume I - Sistemas agrários e historia colonial. BARCELONA (Espanha): Editorial Crítica, 1979. v. 1. 232 p.
  47. Ir para: a b c d e f Enciclopédia Delta Universal, p. 423 Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome ":1" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  48. Ir para cima «Blacks in Latin America: a brief history». African American Registry. Consultado em 31 de março de 2015 
  49. Ir para cima «Conquista e Colonização da América Latina». Grupo Escolar. Consultado em 31 de março de 2015 
  50. Ir para cima Rainer Sousa. «Colonização Inglesa». Brasil Escola. Consultado em 31 de março de 2015 
  51. Ir para cima Mark Canada (24 de setembro de 2001). «Colonial America, 1607-1783: History and Culture» (em inglês). Universidade da Carolina do Norte em Pembroke. Consultado em 31 de março de 2015 
  52. Ir para cima Felipe Araújo. «Colônias de Exploração». Info Escola. Consultado em 31 de março de 2015 
  53. Ir para cima «Independência da América Latina». Klick Educação. 2006. Consultado em 1 de novembro de 2011 
  54. Ir para: a b «INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA LATINA E SEUS DESDOBRAMENTOS» (PDF). Centro Paula Souza. Juliana de Souza Ramos. Consultado em 1 de novembro de 2011  Verifique data em: |data= (ajuda)
  55. Ir para: a b c d «Simón Bolívar». UOL Educação. 2011. Consultado em 1 de novembro de 2011 
  56. Ir para: a b «San Martín». UOL Educação. 2011. Consultado em 1 de novembro de 2011 
  57. Ir para cima «Domínio espanhol». Ache Tudo e Região. 1999. Consultado em 1 de novembro de 2011 
  58. Ir para cima «Revolução Haitiana». Mundo Educação. 2011. Consultado em 1 de novembro de 2011 
  59. Ir para cima «Independência do Haiti». Brasil Escola. 2010. Consultado em 1 de novembro de 2011 
  60. Ir para: a b c d e f g h i j k l m «América Latina: História: Lutas pela Independência». Enciclopédia Delta Universal volume 1 ed. Rio de Janeiro: Delta. 1982. pp. pp. 424 
  61. Ir para cima «Cronologia das Invansões Francesas: 1808». O Portal da História. 2010. Consultado em 1 de novembro de 2011 
  62. Ir para: a b «Índios, mestiços e criollos lutam entre si». UOL Educação. 2011. Consultado em 1 de novembro de 2011 
  63. Ir para cima «Independência do Chile: Estratégia militar garantiu libertação». UOL Educação. 2011. Consultado em 1 de novembro de 2011 
  64. Ir para cima «Independência do Chile: Estratégia militar garantiu libertação». Independência do Chile. 2011. Consultado em 1 de novembro de 2011 
  65. Ir para cima «VIDA Y MUERTE DE FRANCISCO DE MIRANDA». Efemérides Venezuelanas. Consultado em 1 de novembro de 2011 
  66. Ir para: a b «Independência do Brasil». Sua Pesquisa. 2011. Consultado em 1 de novembro de 2011 
  67. Ir para cima «A Expansão Napoleônica, o Bloqueio Continental e a Fuga da Família Real para o Brasil». Cultura Brasil. Consultado em 1 de novembro de 2011 
  68. Ir para: a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac «América Latina: História: Relações entre os países latino-americanos». Enciclopédia Delta Universal volume 1 ed. Rio de Janeiro: Delta. 1982. pp. pp. 425 
  69. Ir para cima «Guerra do Paraguai: Tríplice Aliança entre Argentina, Brasil e Uruguai». UOL Educação. 2011. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  70. Ir para cima «Guerra do Paraguai». Sua Pesquisa. 2011. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  71. Ir para cima «Guerra da Cisplatina». Info Escola. 18 de outubro de 2007. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  72. Ir para cima Ricardo Bonalume Neto (1 de novembro de 2007). «Guerra do Chaco: no inferno verde». Guia do Estudante. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  73. Ir para: a b c «Bolívia e Chile, conflito histórico». Brasil Wiki. 15 de abril de 2009. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  74. Ir para: a b c d e f g h i j k l m n o «América Latina: História: Relações entre os países latino-americanos». Enciclopédia Delta Universal volume 1 ed. Rio de Janeiro: Delta. 1982. pp. pp. 426 
  75. Ir para cima «A Economia da América Latina». Colégio Web. 2011. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  76. Ir para: a b Jéssica Fernanda. «América Latina e seus componentes». Cola da Web. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  77. Ir para cima «A industrialização da América Latina». Mundo Educação. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  78. Ir para cima «O que significou a substituição da ALALC pela ALADI?». Associação Latino-Americana de Integração. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  79. Ir para: a b c d «TRATADO DE MONTEVIDEO - 1960». Canal Mercosur. 18 de fevereiro de 1960. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  80. Ir para cima «O que significou a substituição da ALALC pela ALADI?». Associação Latino-Americana de Integração. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  81. Ir para cima «Mercado Comum Centro-Americano». Dicionários de Termos de Comércio. 2011. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  82. Ir para cima «Comunidade Andina». Brasil Escola. 2010. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  83. Ir para: a b c d Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (novembro de 2011). «Political Map of the World» (PDF). Biblioteca da Universidade do Texas. Consultado em 12 de dezembro de 2011 
  84. Ir para: a b c d e f g h i j k Antunes 1997, vol. 3, p. 54-55.
  85. Ir para: a b c d e f g h i Mapas Owje (2010). «Map of Physical Map of South America». Mapas Owje. Consultado em 12 de dezembro de 2011 
  86. Ir para: a b c d e f g h i j Peel MC, Finlayson BL & McMahon TA (2007). «Updated Köppen-Geiger climate map of the world» (em inglês). Updated world map of the Köppen-Geiger climate classification. Consultado em 13 de dezembro de 2011 
  87. Ir para: a b c d e f g h i j Antunes 1997, vol. 3, p. 57-58.
  88. Ir para: a b c Antunes 1997, vol. 3, p. 56.
  89. Ir para cima Jorge L. Tamayo (1949). «Mexico: River Basins Map». Nation Master. Consultado em 13 de dezembro de 2011 
  90. Ir para cima Geology.com (2011). «Honduras Map - Honduras Satellite Image» (em inglês). Geology.com. Consultado em 13 de dezembro de 2011 
  91. Ir para: a b Ephotopix (2009). «SOUTH AMERICA RIVERS MAP». Ephotopix. Consultado em 13 de dezembro de 2011 
  92. Ir para: a b c d e f g h Antunes 1997, vol. 3, p. 58-59.
  93. Ir para cima http://www.biomania.com.br/bio/?pg=artigo&cod=2305
  94. Ir para cima https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20130511142059AA1KGHK
  95. Ir para cima http://colunas.revistaepoca.globo.com/planeta/2010/04/29/os-paises-ricos-cortaram-suas-florestas-para-progredir/
  96. Ir para cima http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/europa-e-eua-aumentam-sua-cobertura-vegetal-em-275-milhoes-de-hectares/
  97. Ir para cima http://noticias.terra.com.br/ciencia/paises-europeus-defendem-cortes-de-30-das-emissoes-ate-2020,3ce836661fcea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
  98. Ir para: a b c d e f g Earth Sciences & Map Library (2011). «Checklist of Online Vegetation and Plant Distribution Maps» (em inglês). The Regents of the University of California. Consultado em 13 de dezembro de 2011 
  99. Ir para cima ANTUNES, Celso (1996). Geografia e participação, 1º grau: Américas e regiões polares. São Paulo: Scipione. 48 páginas 
  100. Ir para: a b c d COSTA, Antonio Luiz Monteiro Coelho da. «As Línguas da América Latina». Página pessoal do autor. Consultado em 18 de novembro de 2010 
  101. Ir para cima Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. «Guyana». CIA World Factbook. Consultado em 18 de dezembro de 2010 
  102. Ir para cima Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. «Suriname». CIA World Factbook. Consultado em 18 de dezembro de 2010 
  103. Ir para cima ANTUNES, Celso (1996). Geografia e participação, 1º grau: Américas e regiões polares. São Paulo: Scipione. 49 páginas 
  104. Ir para cima Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. «Argentina». Cia World Factbook. Consultado em 18 de dezembro de 2010 
  105. Ir para cima Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. «Uruguay». Cia World Factbook. Consultado em 18 de dezembro de 2010 
  106. Ir para cima Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. «Haiti». Cia World Factbook. Consultado em 18 de dezembro de 2010 
  107. Ir para cima Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. «Dominican Republican». Cia World Factbook. Consultado em 18 de dezembro de 2010 
  108. Ir para cima Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. «Peru». Cia World Factbook. Consultado em 18 de dezembro de 2010 
  109. Ir para cima Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. «Bolívia». Cia World Factbook. Consultado em 18 de dezembro de 2010 
  110. Ir para cima Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. «Mexico». Cia World Factbook. Consultado em 18 de dezembro de 2010 
  111. Ir para cima Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. «Ecuador». Cia World Factbook. Consultado em 18 de dezembro de 2010 
  112. Ir para cima Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. «Paraguay». Cia World Factbook. Consultado em 18 de dezembro de 2010 
  113. Ir para cima Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. «Colombia». Cia World Factbook. Consultado em 18 de dezembro de 2010 
  114. Ir para cima Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. «Venezuela». Cia World Factbook. Consultado em 18 de dezembro de 2010 
  115. Ir para cima 2008 PNAD, IBGE. "População residente por cor ou raça, situação e sexo".
  116. Ir para cima «Mais do 10% da população latino-americana descende de nobres» 
  117. Ir para: a b «América Latina». Scribd.com. Consultado em 18 de dezembro de 2010 
  118. Ir para cima [1]
  119. Ir para: a b c ANTUNES, pp. 50
  120. Ir para: a b Fundo Monetario Internacional. «World Economic Outlook Database». Consultado em 26 de março de 2008  Dados para Cuba do CIA Factbook [2]. PIB 2007 ainda não está disponível para todos os paises.
  121. Ir para cima «Brasil Império - Cronologia». Sua Pesquisa. 2011. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  122. Ir para cima «Abdicação de D. Pedro I». MultiRio. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  123. Ir para cima Antonio Paim, Leonardo Prota, Ricardo Vélez Rodriguez. «O GOVERNO REPRESENTATIVO NO BRASIL» (PDF). Instituto de Humanidades. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  124. Ir para cima «Abolição da Escravatura - Lei Áurea». Sua Pesquisa. 2011. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  125. Ir para cima «Proclamação da República no Brasil». Sua Pesquisa. 2011. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  126. Ir para cima «Histórico do Ministério Público no Brasil e em Goiás». Ministério Público de Goiás. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  127. Ir para cima «Ditadura Militar no Brasil». Ditadura Militar. 2011. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  128. Ir para cima «Constitución de la República de Chile jurada y promulgada el 25 de mayo de 1833 (en HTML)» (em espanhol). Biblioteca Miguel de Cervantes. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  129. Ir para cima «PRESIDENTES DE CHILE» (em espanhol). Cultura Árabe. 14 de março de 2010. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  130. Ir para: a b «Augusto Pinochet». Memorial da Fama. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  131. Ir para cima «A Revolução Mexicana». História Net. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  132. Ir para cima «Cuba». Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  133. Ir para cima «Rafael Trujillo» (em inglês). Spartacus Educational. Consultado em 3 de novembro de 2011 
  134. Ir para: a b c Rainer Gonçalves Sousa (2011). «Congresso do Panamá». Mundo Educação. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  135. Ir para: a b c OEA (2011). «Nossa História». Organização dos Estados Americanos. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  136. Ir para cima «PAN-AMERICANA, UNIÃO». Klick Educação. 2008. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  137. Ir para cima «Montevideo Convention on the Rights and Duties of States». Taiwan Documents. 26 de dezembro de 1933. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  138. Ir para cima «Tratado Interamericano de Assistência Recíproca». Info Escola. 5 de agosto de 2011. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  139. Ir para cima «O que significa o fim da suspensão de Cuba da Organização dos Estados Americanos (OEA)?». Revista Escola. Maio de 2009. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  140. Ir para: a b c d e f g h i j k l m n o p q «América Latina: História». Enciclopédia Delta Universal volume 1 ed. Rio de Janeiro: Delta. 1982. pp. pp. 427 
  141. Ir para cima Revista Veja (outubro de 1962). «Na Beira do Abismo». Revista Veja. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  142. Ir para cima «Panama Canal Riots - 9-12 January 1964» (em inglês). Global Security. 2011. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  143. Ir para cima SCHILLING, Voltaire (2002). «Estados Unidos: A Dontrina Monroe, 1823». Portal Terra. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  144. Ir para: a b Enciclopédia Viva (2006). «PAN-AMERICANAS, CONFERÊNCIAS». Klick Educação. Consultado em 6 de dezembro de 2011 
  145. Ir para: a b c d e f g «Declaration of Punta del Este; 17 de agosto de 1961». Avalon Project. 2008. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  146. Ir para cima «Alliance for Progress». Infoplease. 2011. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  147. Ir para cima «British Empire» (em inglês). New World Encyclopedia. 25 de junho de 2011. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  148. Ir para cima DARCOS, Xavier (2011). «LOS ARTISTAS NOS PIDEN PROLONGAR ESTE EXITO» (em espanhol). Jornal El Comercial. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  149. Ir para cima Casa Imperial do México (2011). «El Emperador Maximiliano» (em espanhol). Casa Imperial do México. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  150. Ir para cima «Primeira Guerra Mundial: 1917 – Ano Decisivo para a Guerra». Cultura Brasil. 2011. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  151. Ir para cima Rainer Sousa (2010). «Brasil na Primeira Guerra». Brasil Escola 
  152. Ir para cima «Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil». Imigração Alemã em São Paulo 80 anos. 2011. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  153. Ir para cima «Pacto da Sociedade das Nações». Direitos Humanos. 2011. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  154. Ir para cima U.S. Army (2011). «Hispanic Americans in the United States Army» (em inglês). United States Army. Consultado em 12 de dezembro de 2011 
  155. Ir para cima Revista Veja (dezembro de 1941). «Inferno no paraíso». Revista Veja. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  156. Ir para cima Antonio Gasparetto Junior (17 de agosto de 1910). «Força Expedicionária Brasileira». Info Escola. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  157. Ir para cima ONU (2009). «Países Membros». Organização das Nações Unidas. Consultado em 6 de novembro de 2011 
  158. Ir para cima ANTUNES, pp. 63
  159. Ir para cima FERREIRA, Inácio; GUIMARÃES, Alberto Passos; PERU. In: Enciclopédia Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações, 1993. v. 16, p. 8824.
  160. Ir para cima «Publications». Fisheries and Aquaculture Department of Food and Agriculture Organization of the United Nations. Consultado em 28 de outubro de 2009 
  161. Ir para cima «Publications». Fisheries andAquaculture Department of Food and Agriculture Organization of the United Nations. Consultado em 28 de outubro de 2009 
  162. Ir para cima FERREIRA, Inácio; GUIMARÃES, Alberto Passos; PERU. In: Enciclopédia Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações, 1993. v. 3, p. 746.
  163. Ir para cima PINHO, Maria Salette Ney Tavares de; GUIMARÃES, Alberto Passos; In: Enciclopédia Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações, 1993. v. 16, p. 8569.
  164. Ir para cima ANTUNES, Celso. Atividades primárias no Brasil: Exrativismo. In: Geografia do Brasil: 2º grau. São Paulo: Scipione: 1993. p. 159.
  165. Ir para cima FERREIRA, Orlando da Costa; GUIMARÃES, Alberto Passos; CHILE. In: Enciclopédia Mirador Internacional. São Paulo: Encyclopaedia Mirador Internacional, 1993. v. 5, p. 2302.
  166. Ir para cima ANTUNES, Celso. Atividades primárias no Brasil: Exrativismo. In: Geografia do Brasil: 2º grau. São Paulo: Scipione: 1993. p. 160.
  167. Ir para cima «Mexico: Petroleum». Country Studies (em inglês). Junho de 1996. Consultado em 28 de outubro de 2009 
  168. Ir para cima «Venezuela: Petroleum». Country Studies (em inglês). Junho de 1996. Consultado em 28 de outubro de 2009 
  169. Ir para cima «Brazil: Petroleum». Country Studies (em inglês). Junho de 1996. Consultado em 28 de outubro de 2009 
  170. Ir para: a b Calvert, Peter A.R. «Argentina». Encyclopaedia Britannica Online (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2009 
  171. Ir para cima «Colombia: Petroleum». Country Studies (em inglês). Junho de 1996. Consultado em 28 de outubro de 2009 
  172. Ir para cima «Ecuador:Petroleum and Natural Gas». Country Studies (em inglês). Junho de 1996. Consultado em 28 de outubro de 2009 
  173. Ir para cima «World Iron Ore Producers». Maps of World.com (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2009 
  174. Ir para cima Marcello A. Carmagnani Paul; W. Drake César, N. Caviedes. «Chile». Encyclopaedia Britannica Online (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2009 
  175. Ir para cima «Peru: Mining and Energy». Country Studies (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2009 <> e o México destacam-se na produção de cobre«Mexico: Electricity». Country Studies (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2009 
  176. Ir para cima Marcello A. Carmagnani Paul; W. Drake César, N. Caviedes. «Chile». Encyclopaedia Britannica Online (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2009 
  177. Ir para cima «World Manganese Producers». Maps of World.com (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2009 
  178. Ir para cima «World Mineral Statistics 1998-2002» (PDF). British Geological Survey (em inglês). 2004. Consultado em 28 de outubro de 2009 
  179. Ir para cima James S. Kus. «Peru». Encyclopaedia Britannica Online (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2009 
  180. Ir para cima «Mexico: Nonfuel Mining». Country Studies (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2009 
  181. Ir para cima Knight, Franklin W. «Cuba». Encyclopaedia Britannica Online (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2009 
  182. Ir para cima «México: Nonfuel Mining». Country Studies (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2009 
  183. Ir para: a b «Peru: Mining and Energy». Country Studies (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2009 
  184. Ir para cima «Brazil: Mining». Country Studies (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2009 
  185. Ir para cima «Venezuela: Mining». Country Studies (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2009 
  186. Ir para cima «Colombia: Mining and Energy». Country Studies (em inglês). Consultado em 28 de outubro de 2009 
  187. Ir para: a b ANTUNES, pp. 64
  188. Ir para: a b c d e f ANTUNES, pp. 65
  189. Ir para cima TANAKA, Laura Saldívar (9 de novembro de 2005). «Reforma agrária mexicana: do ejido à privatização». Rede de Ação e Pesquisa á Terra. Consultado em 29 de outubro de 2008 
  190. Ir para cima Doe, John (8 de maio de 2006). «Morales prepara reforma agrária na Bolívia». Portal Terra. Consultado em 29 de outubro de 2009 
  191. Ir para cima «História da reforma agrária no Chile». Reforma Agrária. 21 de julho de 2007. Consultado em 29 de outubro de 2009 
  192. Ir para cima «Agrarian Reform In Peru». International Business. 27 de março de 2008. Consultado em 29 de outubro de 2009 
  193. Ir para cima SCHILLING, Voltaire. «Che Guevara - Cuba: o poder, 1959-1965». Terra Educação. Consultado em 29 de outubro de 2009 
  194. Ir para cima «Brasil supera Canadá e se torna o terceiro maior exportador agrícola». O Estado de S. Paulo. 7 de março de 2010. Consultado em 7 de março de 2010 
  195. Ir para: a b «A Economia da América Latina». Colégio Web. Consultado em 29 de outubro de 2009 
  196. Ir para cima DAROLT, Moacir Roberto (23 de março de 2001). «Agricultura orgânica na América Latina». Planeta Orgânico. Consultado em 29 de outubro de 2009 
  197. Ir para cima «Historia del café y economia del café en Colombia». Monografias.com (em espanhol). Dezembro de 1997. Consultado em 29 de outubro de 2009 
  198. Ir para cima «História del Café en Costa Rica». Instituto de Café de Costa Rica (em espanhol). Consultado em 29 de outubro de 2009 
  199. Ir para cima Wagner, Regina; Rothkirch, Cristóbal von (Novembro de 2001). «História del café en Guatemala». Google Books (em espanhol). Consultado em 29 de outubro de 2009 
  200. Ir para cima «A economia e a agricultura do El Salvador». Fotografias e imagens de viagens. Consultado em 29 de outubro de 2009 
  201. Ir para cima «Economia do Panamá». Fotografias e imagens de viagens. Consultado em 29 de outubro de 2009 
  202. Ir para cima «Agricultura indústria e economia do Honduras». Fotografias e imagens de viagens. Consultado em 29 de outubro de 2009 
  203. Ir para: a b c d e f g h Revista Paraná Cooperativo, diversos números, em http://www.ocepar.org.br.
  204. Ir para cima «Costanera Center es oficialmente el edificio más alto de Latinoámerica». La Segunda. 14 de fevereiro de 2012 
  205. Ir para: a b «A Industrialização no Brasil». Suapesquisa.com. Consultado em 28 de outubro de 2009 
  206. Ir para: a b «La Industrialización Argentina 1958-1962». Monografias (em espanhol). Consultado em 29 de outubro de 2009 
  207. Ir para: a b Brugger, Samuel. «La industrialización en México» (PDF). Página pessoal de Samuel Brugger (em espanhol). Consultado em 29 de outubro de 2009 
  208. Ir para: a b «La industrialización de Chile». Escolares.net (em espanhol). Consultado em 29 de outubro de 2006 
  209. Ir para cima «A industrialização da América Latina». Mundo Educação. Consultado em 29 de outubro de 2009 
  210. Ir para: a b c d e f g h i j k l ANTUNES, pp. 66
  211. Ir para cima «La industrialización de Venezuela» (PDF). Universidad de Los Andes (em espanhol). Consultado em 29 de outubro de 2009 
  212. Ir para cima Botero, Fernando. «Arranca la gran industria». ColombiaLink.com (em espanhol). Consultado em 29 de outubro de 2009 
  213. Ir para cima Motta, Duilio De la. «Industrialización en el Peru». Blog do Barril de Diógenes (em espanhol). Consultado em 29 de outubro de 2009 
  214. Ir para cima Burns, E. Bradford; Schneider, Ronald Milton. «Brazil». Encyclopaedia Britannica Online (em inglês). Consultado em 29 de outubro de 2009 
  215. Ir para cima «Colombia: Foreign Trade». Country Studies (em inglês). Consultado em 29 de outubro de 2009 
  216. Ir para cima «Mexico: Foreign Trade». Country Studies (em inglês). Consultado em 29 de outubro de 2009 
  217. Ir para: a b c d e «América Latina: Literatura». Enciclopédia Delta Universal volume 1 ed. Rio de Janeiro: Delta. 1982. pp. pp. 418 
  218. Ir para: a b c d e f «América Latina: Artes». Enciclopédia Delta Universal volume 1 ed. Rio de Janeiro: Delta. 1982. pp. pp. 420 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:
WikcionárioDefinições no Wikcionário
WikiquoteCitações no Wikiquote
CommonsImagens e media no Commons
CommonsCategoria no Commons
WikidataBase de dados no Wikidata

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Antunes, Celso (1997). Geografia e participação. Américas e regiões polares. 3 2 ed. São Paulo: Scipione. p. 48–88. ISBN 8526227416