sábado, 18 de fevereiro de 2023
Ex-aluna de Asbury fala sobre o culto que já passou de 200 horas
Os pais de Jennifer Noah participaram do avivamento de 1970 e foram enviados como missionários para o Brasil
Leiliane Lopes - 17/02/2023 19h51
Visitantes aguardam do lado de fora para poder entrar na capela da Universidade Foto: Reprodução Instagram
A enfermeira Jennifer Noah, 44 anos, se formou na Asbury University, em Wilmore, Kentucky (EUA), e tem uma história familiar completamente ligada ao avivamento de 1970, quando seus pais, Melvin e Frances Noah, eram alunos da instituição.
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O avivamento daquele ano – onde os estudantes ficaram por 185 horas ininterruptas adorando ao Senhor – despertou o casal para o chamado missionário. Tempos depois, eles foram enviados para a cidade de Londrina, no Paraná, onde Jennifer cresceu.
É dela algumas imagens muito compartilhadas nas redes sociais nos últimos dias, mostrando o movimento de fé que está acontecendo no mesmo lugar onde seus pais foram avivados há 53 anos. Entre eles, o vídeo que mostra a oração do estudante brasileiro que foi abençoado com ofertas ao testemunhar durante um culto na capela da faculdade.
A ex-estudante de Asbury aceitou conversar com o Pleno.News e explicou que os alunos da universidade cristã – de tradição Wesleyana – participam compulsoriamente de três cultos por semana.
O auditório onde está acontecendo a celebração de avivamento é chamado de auditório de Hughes, a capela principal da universidade com capacidade para receber 1,5 mil pessoas. Mas diante da grande quantidade de visitantes nos últimos dias, o Asbury Seminary, que fica do outro lado da rua, ofereceu duas capelas do campus para que os visitantes possam assistir a transmissão ao vivo do culto em Hughes.
A igreja local também abriu suas portas para receber as pessoas e um telão foi instalado na frente da capela principal. Ainda assim, filas enormes se formam com milhares de pessoas querendo entrar no local onde desde 8 de fevereiro os estudantes estão cultuando a Deus.
EXPERIÊNCIA PESSOAL COM DEUS
Jennifer nos relata que como cristã, já teve muitas experiências com Deus, mas nenhuma comparada com a que ela sentiu ao longo desta semana nas vezes que esteve na Universidade de Asbury.
– Cresci num lar cristão e tenho seguido a Jesus por muitos anos. Nunca em toda minha vida senti tão claramente a presença do Espírito Santo – revela.
E continuou:
– O que também é muito maravilhoso, e que nada disso é programado. Não há manipulação, ou excesso de emoção ou qualquer outra coisa. Simplesmente existe uma paz que excede todo entendimento naquele lugar. Algumas pessoas cantam, outras estão orando, e tudo com ordem e decência.
Nesta sexta-feira (17) aconteceu o 9º dia de culto, tudo o que acontece na capela é dirigido pelos estudantes. Segundo ela, não há superprodução, não há liderança, nem mesmo um ritual a ser seguido. É tudo de forma genuína, criando uma atmosfera de arrependimento, rendição e adoração.
– A maior parte do tempo, são os alunos que estão dirigindo louvor. Testemunhos também são contados no período da tarde. É tudo muito livre, mas com muita tranquilidade. Tem acontecido também muita reconciliação entre pessoas que estavam brigadas – completa Jennifer.
Maravilhada com o que tem visto, a enfermeira acredita que este avivamento produzirá resultados em várias partes do mundo.
– Creio que o fruto deste mover de Deus vai afetar muitas vidas e o resto do mundo. É com toda humildade que as pessoas estão procurando pela presença de Deus. Ninguém está à procura de atenção. E o Asbury tem zelado muito para que isso seja tudo sobre Jesus. Que Ele seja engrandecido!
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