Os Antigos Credos Apostólico e Niceno




A Declaração e Discurso, o principal documento histórico do Movimento de Restauração de Stone e Campbell, escrito por Thomas Campbell para a Associação Cristã de Washington em 1809, adotado pela Igreja em Brush Run e todas as outras posteriormente, e que também está disponível no maior site latino-americano e em língua portuguesa sobre a história do nosso Movimento ( www.movimentoderestauracao.com ), sobre o uso dos Credos diz o seguinte:

"O Uso dos Credos:

Quanto aos credos e confissões de fé: ainda que a nossos irmãos lhes pareça que nos opomos a eles, decidimos que dita oposição deve ser entendida somente quando esses credos se oponham à unidade da igreja, ao conter sentimentos que não estão expressamente revelados na Palavra de Deus. Outra forma de no uso desses credos é tomá-los como instrumentos de uma fé humana implícita ou opressão dos débeis na herança de Deus. Enquanto os credos estiverem isentos dessas objeções, não teremos nada contra. É ao abuso e não ao uso adequado desses documentos, que nos opomos".

Em concordância com as raízes históricas e doutrinárias do nosso Movimento, publico dois dos mais antigos Credos da Igreja: o Credo Apostólico e o Credo Niceno. Minha fé, alicerçada na Bíblia, está resumida neles.

Todavia, como os pioneiros, creio e ensino que nenhum Credo ou Declaração Doutrinária deve ser exigido para a comunhão além da confissão de que Jesus é o Cristo.


CREDO APOSTÓLICO


Creio em Deus Pai Todo-poderoso, Criador do céu e da terra;

E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao Hades, ressuscitou ao terceiro dia, subiu ao céu e está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo, na santa igreja católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição do corpo, na vida eterna. Amém.


CREDO NICENO


Creio em um só Deus, Pai Onipotente, criador do céu e da terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigênito de Deus, gerado do Pai antes de todos os séculos; Deus de Deus, Luz de Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus; gerado, não feito; consubstancial com o Pai, por quem todas as coisas foram feitas; que por nós e para nossa salvação desceu dos céus e encarnou, por obra do Espírito Santo, da virgem Maria, e se fez homem.

Foi também crucificado sob o poder de Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e subiu aos céus, e está sentado à direita do Pai; e virá outra vez com glória para julgar os vivos e os mortos, e o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo, Senhor Doador da vida, procedente do Pai e do Filho; que, com o Pai e o Filho, é juntamente adorado e glorificado; o qual falou pelos profetas.

E creio na igreja una, santa, católica e apostólica. Reconheço um só batismo para remissão dos pecados e espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo vindouro. Amém.

O DNA das Igrejas de Cristo 3 - "O Exercício dos Cinco Dedos"



"Fé, Arrependimento, Batismo, Perdão dos Pecados e o Dom do Espírito Santo – o 'Exercício dos Cinco Dedos'!”




Introdução à série de artigos “O DNA das Igrejas de Cristo”


Em virtude do fato que o Brasil estará sendo a sede da nossa Convenção Mundial em 2012, na cidade de Goiânia (GO), estamos dando início a uma série de artigos sobre a nossa identidade, ou seja, o DNA das igrejas com origem no Movimento de Restauração ou Movimento Stone-Campbell: Discípulos de Cristo, Igrejas de Cristo (a capella) e Igreja Cristã / Igreja de Cristo (Discípulos independentes). Minha oração é que eles venham a ser úteis na preservação da nossa identidade e do testemunho pela unidade da Igreja de Cristo.


***


“Fé, Arrependimento, Batismo, Perdão dos Pecados e o
Dom do Espírito Santo – o 'Exercício dos Cinco Dedos'!”



Você conhece ou já ouviu falar no “exercício dos cinco dedos”? Não? Pois deixe-me falar sobre ele. Walter Scott (1796-1861) foi um dos grandes pioneiros do Movimento de Restauração (Igrejas de Cristo). Foi muito amigo de Alexander Campbell desde quando se conheceram em 1821. Além de professor e editor, Scott alcançou proeminência como evangelista. Ele criou o “exercício dos cinco dedos” que é usado nas Igrejas de Cristo em todas as gerações que se seguiram.


Conta-se que ao chegar em uma vila ou povoado, Scott tinha por hábito ir até a escola, se aproximar das crianças e perguntar simpaticamente se elas queriam aprender “o exercício dos cinco dedos”. Como a resposta geralmente era positiva, ele continuava dizendo:


“Levantem a mão esquerda. Agora comecem pelo polegar e repitam: fé, arrependimento, batismo, perdão dos pecados e o dom do Espírito Santo. Isso lhes ocupa os cinco dedos”.


Ele repetia o exercício várias vezes até que aprendessem. Depois mandava as crianças repetirem o "exercício dos cinco dedinhos" para seus pais em casa dizendo que um pregador estaria falando à noite sobre os "cinco dedinhos".


Com essa estratégia de evangelização e após um ano de trabalho incansável, o número de membros das igrejas da Associação Batista de Mahoney (naqueles tempos os Campbell estavam associados às Igrejas Batistas, o que durou até cerca de 1830), que estavam mais abertas aos "Reformadores" (“A Reforma Atual” era como o nosso Movimento era conhecido bem no início), havia multiplicado e seis novas igrejas haviam sido abertas. Confira o que o Dr. B. J. Humble escreveu sobre este período das igrejas da "Western Reserve" localizada em Ohio: “Fé, arrependimento, batismo, remissão dos pecados e o dom do Espírito Santo – este era o ‘Evangelho Restaurado’ na pregação de Scott. O resultado foi um grande avivamento entre as Igrejas”.


O exercício dos cinco dedos para hoje


O Evangelho restaurado! Essa é a minha convicção! Essa é a tradição do Movimento de Restauração! Fé, arrependimento, batismo, perdão dos pecados e o dom do Espírito Santo. Coisas desse tipo fornecem o padrão das Igrejas de Cristo! Aqui cabem algumas perguntas. A Igreja de Cristo onde você congrega, prega o evangelho de Cristo em sua plenitude? Ela está comprometida com o DNA das igrejas do Novo Testamento e do nosso Movimento? Seus líderes conhecem e ensinam a história das Igrejas de Cristo? Não? Por quê? (confira as características das Igrejas de Cristo no artigo “Introdução à História do Movimento de Restauração de Stone e Campbell” no site www.movimentoderestauracao.com e compare com a sua congregação).


Sinceramente, por sua simplicidade, creio que o “Exercício dos Cinco Dedos” pode nos ajudar a compreender e também compartilhar as boas notícias do Evangelho de Cristo. Esta técnica pode ser usada com muita eficiência tanto pelos mais jovens como pelos mais velhos. Que tal experimentar? Então façamos como o evangelista Walter Scott pedia. Levante sua mão esquerda e comece pelo dedo polegar:


1. Dedo Polegar: Fé (cf. João 3.16 e memorize-o)


A fé é dom de Deus (Ef 2:8) e vem pelo ouvir a Palavra (Rm 10:13-15,17; At 4:4). É a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem (Hb 11:1). Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11:6). Fé é a obediência em ação (Tg 2:14-26) e deve ser confessada para a salvação (Rm 10:9-10; Mt 10:32-33; At 8:36-37). A fé traz segurança, paz ao coração do crente, descanso e gozo (Rm 8:16; 1Jo 4:13; 5:10; Jo 14:1; Mt 6:25-34; Rm 5:1; Hb 4:3; 1Pe 1:8). Pela fé somos enriquecidos pelo Espírito (Gl 3:5,14), santificados (At 26:18), guardados (1Pe 1:5; Rm 11:20), estabelecidos (Is 7:9), curados (Tg 5:15; At 14:9), andamos (2Co 5:7), superamos os desafios da vida (Rm 4:18-21; Hb 11:17-19,27). É absolutamente essencial à salvação (Jo 3:16; 8:24; 1Pe 1:18-21; At 10:43; 15:9; 16:30-31; Rm 6:17-18).


2. Dedo Indicador: Arrependimento (cf. Atos 3.19 e memorize-o)


O arrependimento foi o ápice da mensagem de João Batista (Mt 3:2; Mc 1:15), Jesus Cristo (Mt 4:17; Lc 13:3-5), Apóstolos (Mc 6:12), Pedro (At 2:38; 3:19) e Paulo (At 20:21; 26:20). É produzido no homem pela Palavra de Deus (Lc 16:30-31), pregação do Evangelho (Mt 12:41; Lc 24:47; At 2:37-38; 2Tm 2:25), bondade de Deus para conosco (Rm 2:4; 2Pe 3:9), correção do Senhor (Ap 3:19; Hb 12:10-11), crença na verdade (Jn 3:5ss), uma nova visão de Deus (Jó 42:5-6). Consiste em mudança de idéia em relação ao pecado, a Deus e a si mesmo (Rm 3:20; Sl 51:3,7; Jó 42:56; Lc 15:17-18), mudança de sentimento (Sl 51:1-2; 2Co 7:9-10), mudança da vontade (Mt 3:8,11; At 5:31; 20:21; Rm 2:4; 2Pe 3:9). São frutos do arrependimento: confissão dos pecados (Sl 32:5; 51:3-4; Lc 15:21; 1Jo 1:9), reparação dos erros cometidos contra alguém (Lc 19:8) e é absolutamente essencial à salvação (Lc 13:2-5).


3. Dedo Médio: Batismo (cf. Romanos 6.4 e memorize-o)


O batismo é um mandamento perpétuo ordenado pelo Senhor Jesus (Mt 28:19), que ao ser batizado por João nos deixou o exemplo (Mt 3:5-6,13-17). No Novo Testamento batismo é imersão. Isso fica evidenciado pelo fato do batismo requerer água o suficiente para o candidato entrar e sair (At 10:47; Mt 3:13; Jo 3:23; Mt 3:5-6; At 8:36-39; Mc 1:10). Quem deve ser batizado? Quando? A Bíblia responde: Os crentes em Jesus (Mc 16:16; At 18:8), arrependidos dos seus pecados (At 2:38), imediatamente após a conversão (At 2:41; 8:12,35-38; 9:9,17-18; 10:44-48; 16:14-15,30-33). E o que diz o Novo Testamento sobre o propósito do batismo nas águas? Confira as seguintes passagens que relaciona aceitar Jesus com fé, arrependimento dos pecados e batismo nas águas com a salvação (At 2:38; 22:16; Mc 16:16; Rm 6:1-6; Cl 2:12; Gl 3:26-27). O batismo é uma condição para o recebimento do dom do Espírito Santo (At 2:38) e é parte da resposta do homem ao chamado de Deus para a salvação.


4. Dedo Anelar: Perdão dos Pecados (cf. Romanos 8.1 e memorize-o)


O perdão dos pecados é algo absolutamente tremendo. É o perdão da pena pelo pecado (Rm 4:7-8; 5:12-14; 6:23; 2Co 5:19) e o cancelamento da condenação (Rm 8:1,33-34). Traz paz com Deus (Rm 5:1; Ef 2:14-17), restabelecimento do favor de Deus (Rm 4:6; 2Co 5:21; 1Co 1:30), conduz a uma vida justa (Fp 1:11; 1Jo 3:7; Tg 2:14,17-26). Dá certeza do livramento da ira vindoura (Rm 5:9; 1Ts 1:10) e também dá a certeza da glorificação (Rm 8:30; Mt 13:43; Gl 5:5).


5. Dedo Mínimo: O Dom do Espírito Santo (cf. Atos 2.38 e memorize-o)


Um dom é um presente, uma dádiva, algo que foi dado. O dom do Espírito Santo é um presente de Deus aos convertidos, pois segundo Atos 2:36-38 a fé em Jesus como Senhor e Cristo, o arrependimento dos pecados, o batismo nas águas e o consequente perdão dos pecados são pré-condições para recebê-lo. O Novo Testamento também mostra o dom do Espírito Santo sendo conscientemente desejado, buscado e recebido (At 1:4,14; 4:31; 8:14-17; 19:2-6). Ele não deve ser um dom automaticamente concedido aos crentes, ou seja, ele não pode ser confundido com a habitação do Espírito, como crêem muitos. Confira a seguir outros termos bíblicos para esta experiência, além de “o dom do Espírito Santo”: ficar cheio do Espírito Santo (At 2:4; Ef 5:18), receber o Espírito Santo (At 8:17; 10:47), o Espírito Santo descendo sobre (At 10:44; 11:15), batismo com o Espírito Santo (Mt 3:11; At 1:5), ser derramado o Espírito Santo (At 2:17-18; 10:45).


Conclusão


Nós fazemos parte da Igreja do Nosso Senhor Jesus Cristo por toda a terra. E dentro desta irmandade universal a nossa comunhão, que tem DNA e identidade própria, é chamada para pregar o Evangelho em toda a sua plenitude e a unidade do povo de Deus. Alguns dos nossos mais antigos lemas refletem muito bem isso:


“Não somos os únicos cristãos, mas simplesmente cristãos”.


“Nenhum credo além de Cristo. Nenhum livro além da Bíblia”.


Portanto, devemos continuamente olhar para o passado, para as nossas tradições bíblicas, apostólicas e históricas. Compreender como as nossas tradições nos moldaram e ao mantê-las estaremos, dentro do mundo religioso e globalizado preservando o nosso DNA, a nossa identidade. Sem isso deixaremos de ser “Igreja de Cristo”, ainda que tenhamos mantido esse nome ou tenhamos uma gênese no Movimento que a originou.

O Movimento de Restauração é contínuo, ele não pode parar. Há entre nós muitas coisas que precisam ser deixadas e outras que precisam ser restauradas. Tenhamos o mesmo espírito que tiveram os pioneiros. Para concluir, faço minhas as palavras do apóstolo Paulo:


“Portanto, irmãos, permaneçam firmes e apeguem-se às tradições que lhes foram ensinadas” (2Tessonicenses 2.15).


Essa é a minha missão e apelo dentro da nossa comunhão: “Permaneçam firmes e apeguem-se às tradições que lhes foram ensinadas”. Não podemos vacilar, somos do Movimento de Restauração, somos das Igrejas de Cristo! Temos um DNA e vamos preservá-lo! Podemos contar com você?






Fontes e créditos:


A imagem postada acima foi copiada da “The Encyclopedia of the Stone-Campbell Movement” e é uma cortesia da Disciples of Christ Historical Society para a obra citada. Originalmente foi publicada em uma mini-história da Igreja Cristã (Discípulos de Cristo) em 1974.


SOTO, Fernando. La Reforma Presente : Literature and Teaching Ministries, 1997, pág. 89.


HUMBLE. B. J. “La Historia de La Restauración” - - disponível na Internet, pág. 17.


FOSTER, A. Douglas. The Encyclopedia of the Stone-Campbell Movement. Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 2004. pages 338-339.

Biografia de "Raccoon" John Smith





Um dos grandes articuladores da unidade no início do nosso Movimento.

John Smith nasceu no dia 15 de outubro de 1748, no Condado de Sullivan, estado do Tennessee, filho do alemão George Schmidt e da irlandesa Rebecca Bowen. Seus pais eram calvinistas (Batistas Regulares) e muito rígidos na formação religiosa dos seus filhos. Smith cresceu ouvindo o ensino dos seus pais e quando jovem “buscou ao Senhor segundo o costume calvinista”.


Com o falecimento do seu pai ele assumiu a responsabilidade sobre os negócios da família aos vinte anos de idade. Esse fato fez aumentar ainda mais a sua angústia, então voltou-se para a Bíblia em busca de conforto. “Ele tinha fortes convicções de que era um pecador e suas lutas foram dolorosas. Ao ouvir que ele tinha sido ‘convertido’, se alegrou”. Smith tornou-se batista e foi recebido como membro da Igreja Batista Clear Fork em 26 de dezembro de 1804, sendo batizado no dia seguinte.


John Smith sempre desejou ser um ministro da Palavra, um pregador do Evangelho, um pastor. Ele participava ativamente das reuniões de oração e pregava nas casas dos seus vizinhos. Não demorou muito até ser repreendido por estar pregando “sem licença”, ou seja, sem ter sido ordenado para isso. Smith “memorizou grande parte da Escritura, o que não era comum naqueles tempos, e quando estava pregando citava os textos bíblicos”. E mais uma vez foi repreendido por seus irmãos batistas por pregar assim. “Por essa época ele começou a ler ‘O Batista Cristão’, publicado por Alexander Campbell, com quem confessou ter aprendido muito”. No dia 9 de dezembro de 1806 casou-se com Anne Towsend e tornou-se um bem-sucedido agricultor no Alabama, onde se estabelecera.


Fernando Soto escreveu que o grande golpe de sua vida aconteceu aos 32 anos. Num dia de sábado, precisamente 7 de janeiro de 1815, um incêndio consumiu sua casa e matou seus dois filhos menores: Eli (7) e Elvira (5). Logo depois sua esposa também faleceu. Ele mesmo quase morreu com pneumonia. “Derrotado e deprimido voltou ao Vale de Stockton no Kentucky, onde com o tempo recobrou o ânimo, casou-se novamente em 1816 e retomou seu ministério”.


Por volta de 1815, Smith começou a questionar as doutrinas calvinistas da predestinação e da depravação total “conforme descrito na Confissão de Fé Batista da Philadelphia”. John Smith, assim como a maioria dos líderes do nosso Movimento no início, abandonou a teologia calvinista. Smith tornou-se um dos líderes do nosso Movimento no Kentucky. Embora tivesse pouca escolaridade, sua pregação era poderosa e ele foi um dos mais amados pregadores do seu tempo.


Juntamente com Barton W. Stone, John Rogers e John T. Johnson, “Raccoon” John Smith foi um dos articuladores da unidade das Igrejas Cristãs (Barton W. Stone e outros) e dos Discípulos de Cristo (Alexander Campbell e outros). Eles iniciaram um diálogo sobre a possibilidade de unidade entre os dois movimentos e os quatro decidiram convocar uma reunião geral e consultar os dois grupos sobre a unidade. Em novembro de 1831 fizeram um acordo solene de unidade entre os dois grupos. De 23 a 26 de dezembro de 1831 aconteceu em Georgetwon, Kentucky, três dias do Festival da Unidade. E no final de semana do ano novo de 1831-1832, entre 30 de dezembro a 2 de janeiro, em Lexington, Kentucky, firmou-se a união. Essa reunião histórica marcou a união dos grupos liderados por Stone e Campbell, por isso atualmente o nosso Movimento também é conhecido como Movimento Stone-Campbell.


John Smith foi o representante dos Discípulos (campbellistas) e nessa última reunião fez um conhecido apelo à unidade dos dois grupos dizendo:


“Já não sejamos mais campbellistas ou stoneístas, de luz nova ou de velha luz, ou de nenhuma classe de luz, senão que voltemos à Bíblia, e somente à Bíblia, como o único livro no mundo que nos pode dar toda a luz que necessitamos”.


Por três anos “Racoon” John Smith e John Rogers foram enviados às igrejas para estimulá-las à união. Eles viajavam a cavalo “visitando as igrejas e consolidando a união estabelecida em Lexington”. Assim foi feita a união dos dois grupos.


John Smith faleceu no dia 28 de fevereiro de 1868 em Mexico, Missouri e foi sepultado em Lexington, Kentucky, ao lado de sua segunda esposa.


Fontes:


BOLES, H. Leo. From Biographical Sketches Of Gospel Preachers, H. Leo Boles, Gospel Advocate Company, Nashville, Tennessee, 1932, pages 37-41. - - disponível na Internet. s.d. / s. ed.


HUMBLE, B. J. La Historia de La Restauración / Dr. B. J. Humble - - disponível na Internet. s.d. / s. ed.


SOTO, Fernando. La Reforma Presente / Fernando Soto Dupuy. Literature And Teaching Ministries, pág. 91. - - disponível na Internet, 1997.


FOSTER, A. Douglas. The Encyclopedia of the Stone-Campbell Movement. Wm. B. Eerdmans Publishing Company, 2004. pages 690-691.

Igreja Adventista lamenta vídeo em que pastor faz gesto nazista



O vídeo foi gravado em 2021 e a denominação diz que tomou as medidas necessárias sobre o caso




Leiliane Lopes - 23/01/2023 15h37 | atualizado em 23/01/2023 17h22

O pastor Célio José Longo fez gesto nazista e exaltou Hitler Foto: Reprodução

A Igreja Adventista do Sétimo Dia emitiu uma nota lamentando a fala de um pastor que fez um gesto nazista e exaltou a figura de Adolf Hitler.

Identificado como Célio José Longo, o pastor aparece em um vídeo dizendo: “Você me persuadiu, nem Hitler em toda a sua glória”.

O comentário, feito para o pastor que estava ao seu lado e foi seguido pela saudação nazista. Segundo a igreja, o vídeo foi gravado no final de 2021 na igreja de Cuiabá, no Mato Grosso.

No texto, a Igreja Adventista declara que não “compactua com qualquer tipo de atos ou palavras, ainda que ditas em tom de ironia, que expressem ou indiquem violência ou agressão contra pessoas”.

LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA:
A Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições não compactuam com qualquer tipo de atos ou palavras, ainda que ditas em tom de ironia, que expressem ou indiquem violência ou agressão contra pessoas.

Ao saber de uma frase e de um gesto de conotação nazista usados por um de seus pastores, a administração local da Igreja Adventista adotou as medidas pertinentes, em conformidade com seus regulamentos.

A denominação reforça seu amor ao próximo e seu relacionamento respeitoso com as comunidades judaicas ao redor do mundo, lamenta profundamente o episódio e pede desculpas pelo ocorrido.

Igreja Adventista do Sétimo Dia – Leste de Mato Grosso

Cuiabá, 23 de janeiro de 2023.

O Plano Secreto de Deus - Predestinação.




Certa vez um homem pegou sua esposa e filhos e foi para a praia. Foram em várias praias e todas estavam sujas, contaminadas e com fezes expostas na areia.

Quando estavam quase desistindo, viram uma fila de pessoas e um ônibus que as colocava para dentro.

Ao se aproximarem viram que o motorista dizia: vou levá-los para uma praia onde quase ninguém foi e suas águas são claras e sua areia de tão branca até reflete o sol. A passagem já está paga por um investidor que quer que todos desejem ir para lá.

Alegres entraram no ônibus e começaram a viagem. Nas primeiras duas horas de viagem um dos filhos mentiu que estava com dor de barriga, e descendo do ônibus voltou para casa.

Na quarta hora de viagem, um deles lembrou que teria no dia seguinte uma entrevista de emprego e desceu.

Na sexta hora de viagem um dos filhos se enamorou de uma outra passageira e ambos desceram para consumar seu amor.

Na oitava hora de viagem alguém perguntou: falta muito? Meus pés doem e minha cabeça gira.

Respondeu o motorista: estamos quase lá. Quando chegarmos suas dores e suas náuseas vão passar.

Quando estava completando quase 24hs de viagem, mais da metade dos passageiros havia descido e desistido.

O motorista disse: esse é o último posto. Ainda faltam 24 hs para completar o percurso. Quem completar a viagem ficará satisfeito, e quem quiser desistir tem esse direito, mas só posso lamentar. Está tão perto.

Mais passageiros desistiram e ficaram apenas 8 para completar a viagem.

Quando finalmente lá chegaram não puderam acreditar. Havia no local um condomínio luxuoso, com apartamentos onde morariam fácil 4 famílias.

Foram recebidos pelo dono do empreendimento que disse: Bom dia amigos. Sei que estão muito cansados e com dores e com fome mas peço a atenção de vcs.

Para comemorar o sucesso do meu trabalho decidi dar 50 apartamentos gratuitamente para quem completasse a viagem. Quantos temos aqui motorista? Apenas 8 pessoas Senhor.

Então não se demore. Temos ainda 42 apartamentos para quem aqui chegar. Vamos se apresse homem. Quero ver a todos ocupados .

Recebam agora as chaves. Além de um amplo banheiro com hidromassagem , lhes esperam as melhores comidas, bebidas e sobremesas que se podem fazer. E é tudo de vcs e de Graça.

Os 8 passageiros fizeram questão de, agradecidos abraçarem o dono do condomínio, e foram felizes usufruir de sua nova moradia.

O que podemos fazer pelo Senhor que tanto nos trouxe benefícios. Qualquer coisa, pode falar.

Disse o Dono de Tudo: Falem bem de mim e dos apartamentos para todos que puderem. Gravem e enviem mensagens para que seus parentes, amigos e conhecidos também venham. Quero meus apartamentos cheios.

Dons ministeriais: Os 5 ministérios de Jesus


Artigo escrito por Walter Neto
em 25 de junho de 2020


INSCREVA-SE PARA RECEBER CONTEÚDOS EXCLUSIVOS
ENTRE NO CANAL DO TELEGRAM


Em Efésios 4:11 nós podemos ler sobre os cinco dons ministeriais que Jesus deixou aos homens. Mas quais são estes dons ministeriais e qual a sua importância para a igreja?

Este estudo sobre os dons ministeriais para a igreja vai te ajudar a entender tudo isso.

Por isso, leia este texto até o final para entender sobre os 5 ministérios de Jesus:

Os cinco dons ministeriais

Nós podemos ver em Efésios 4:11 uma lista completa de todos os dons ministeriais.

Os cinco dons ministeriais são: Apóstolo, Profeta, Evangelista, Pastor e Mestre — ou doutor, como aparece em algumas traduções.
Por que são chamados assim?

A palavra usada na Bíblia para “dom”, no texto original em grego, é charisma. Significa “presente oferecido de boa vontade”.

Um versículo que vêm um pouco antes de Paulo escrever sobre os cinco dons ministeriais de Cristo deixa muito claro este presente oferecido de boa vontade para nós, que é a Graça de Jesus:

“Mas a graça foi dada a cada um de nós segundo a medida do dom de Cristo.” — Efésios 4:7

De igual modo, todos nós fomos capacitados com algum dom ministerial de Jesus. Então todos são capazes de ajudar na unidade do corpo e da igreja de Cristo.

Vamos ver agora sobre cada um dos cinco dons ministeriais:
Apóstolo

O apóstolo é aquele que tem como missão enxergar o futuro e trazê-lo a existência. É a pessoa encarregada de fazer missões, abrir novas igrejas, iniciar novos projetos sociais.

A origem do seu nome significa Enviado, Mensageiro ou Embaixador. É um chamado para representar Aquele que o enviou, sempre procurando expandir o reino de Deus.

Os apóstolos são o fundamento da igreja e é através deles que pastores e líderes são separados, preparados e treinados para suas funções.
Profeta

É aquele que ouve e transmite aquilo o que Deus está falando com Sua igreja. Seu chamado é para exortação, consolação e edificação do corpo de Cristo através da Palavra.

A origem do seu nome significa “aquele que expõe”. Por isso, tem a ver com trazer uma mensagem de Deus para alertar Seu povo e dar direcionamento para a igreja.



Geralmente são pessoas mais sensíveis à experiências espirituais e ao falar de Deus.
Evangelista

O significado do seu nome é “aquele que anuncia as boas novas”. É a pessoa que tem facilidade para criar relacionamentos, pregar o evangelho para as pessoas e ganhar vidas para Jesus.

Seu principal propósito é o trabalho evangelístico, no qual consegue explicar de forma fácil e clara a mensagem da Cruz para as pessoas. Esta pessoa consegue trazer muitas pessoas do mundo para a igreja.
Pastor

Os pastores são aqueles que cuidam das vidas que os evangelistas trazem para a igreja. Eles são responsáveis por administrar as igrejas e ajudar as pessoas com suas necessidades espirituais.

Sua função é conduzir, proteger e alimentar as ovelhas de Cristo. Ele consegue enxergar além do que as pessoas enxergam de si mesmas. Um pastor que é um líder de verdade consegue ajudar as pessoas a descobrirem a qual dom ministerial cada pessoa pertence.
Mestre

O mestre é aquele que tem facilidade para estudar, entender e ensinar os textos bíblicos para as pessoas. Sua função é ser um “professor” para os outros irmãos, que precisam de alguém para lhes ensinar sobre a palavra.

Geralmente gostam e possuem facilidade em ler textos complexos e difíceis de entender.

Talvez não tenham um dom igual ao do evangelista para explicar a palavra de uma forma simples e rápida — ainda bem — , porque sua função é se aprofundar nos ensinamentos da Palavra de Deus e ensinar o povo sobre as escrituras de forma detalhada.







Os dons ministeriais servem para ajudar a igreja de Cristo a crescer e criar unidade no corpo. Os dons sempre são para ajudar ao seu próximo, não a si mesmo.

Uma boa forma de entender sobre cada ministério é a figura desta mão — imagem acima.



A mão é uma só e todos os dedos fazem parte dela. Porém, cada um tem a sua função:

O apóstolo é o polegar, aquele que é a força e sustento para a mão. Ele é a base e alcança todos os outros dedos. Já o profeta é o indicador, pois vêm para apontar o caminho e dar direção daquilo que Deus está falando para os homens.

O evangelista é o dedo médio, pois ele é o que “vai mais longe”. Ele alcança quem está perdido e traz de volta para o corpo. O pastor é o dedo anelar, o dedo da aliança. Pastores são aqueles que cuidam, limpam feridas, alimentam, desenvolvem vínculos e é amoroso com todos.

Por último, o mestre é representado pelo dedo mínimo. Isso porque são os dedos que vasculham os menores lugares, vão atrás dos detalhes e não deixam passar nada.
Conclusão

Jesus nos deixou os dons ministeriais para que a Sua igreja pudesse crescer forte, com cada irmão ajudando o seu próximo de acordo com seu talento natural e o seu próprio dom.

Não importa se o seu chamado seja para ser Apóstolo, Profeta, Evangelista, Pastor ou Mestre, os dons nos foram dados para aperfeiçoar ao nosso próximo e expandir o Reino de Deus.

Se você gostou deste texto, compartilhe ele com seus amigos. Assim, mais pessoas aprenderão sobre os cinco dons ministeriais de Jesus.