segunda-feira, 14 de março de 2022
Bíblia Essencia - Mateus 27
Assim que o sol nasceu, todos os parasitas do templo, e os líderes religiosos, os mais experientes do povo, tramavam para condenar Yeshua à morte.
Então, amarraram a Ele, o levaram e o entregaram a Pilatos, o governador.
E aconteceu que Judas, que traiu a Ele, ao ver que Yeshua havia sido condenado, sentiu terrível dor na consciencia e procurou devolver aos parasitas do templo e aos anciãos as 30 moedas de prata.
E disse: “Pequei, pois traí uma pessoa que nao tem culpa nenhuma”. Mas eles disseram: “O que temos a ver com isso? Este é um problema somente teu!”
Judas atirou então as moedas de prata dentro do templo e, abandonando aquele lugar, foi e cometeu suicídio.
Depois disso, os parasitas do templo, ajuntaram as moedas e comentaram: “É contra a lei depositarmos este dinheiro no cofre das ofertas, pois é um dinheiro que foi usado para encomendar a morte de uma pessoa”.
Mas concordaram em usar aquelas moedas de prata para comprar o Terreno da Olaria, e formar um cemitério para estrangeiros.
Por esse motivo ele se chama Terreno de Sangue até os dias atuais.
E assim se cumpriu o que foi anunciado pelo profeta Jeremias: “Então eles recuperaram as 30 moedas de prata, o valor que lhe avaliaram os filhos de Israel.
E as usaram para comprar o Terreno da Olaria, assim como Yahweh me havia indicado”.
Yeshua foi levado à presença do governador; e este o interrogou: “Tu te intitula rei dos judeus?” Afirmou a ele Yeshua: “Tu que está dizendo”.
Então, passou a ser acusado pelos pelos parasitas do Templo e pelos mais experientes líderes da cidade, mas Ele nem ao menos se deu ao trabalho de responder a eles.
Foi quando Pilatos insistiu: “Tu nao ouve a acusaçao que eles fazem a Ti?”
Yeshua, apesar dessa fala, mantinha-se em absoluto silêncio; e, por isso, ficou o governador fortemente impressionado.
Contudo, por causa da festa, era costume do governador dar liberdade a um prisioneiro escolhido pelo povo.
Detinham eles, naqueles dias, um criminoso muito conhecido de todos, chamado Yeshua Barrabás.
Então, Pilatos falou à multidão que ali se havia reunido e propôs a eles: “A quem desejam que eu solte por causa da festa, a Barrabás ou a este outro Yeshua, que é chamado de o Christus?”
Isso porque ele percebeu de que o haviam entregado preso por inveja.
E aconteceu que estando Pilatos sentado no trono do tribunal, sua esposa lhe enviou a seguinte mensagem: “Não faça nada contra este homem inocente; pois hoje, em sonho, muitas coisas sofri por causa dele. Muita dor ”.
Todavia, os parasitas do Templo e as raposas velhas influenciaram a multidão para exigir o livramento de Barrabás e a execução de Yeshua.
Então, o governador entregou à multidão dificil decisao: “Qual dos 2 homens vcs querem que eu liberte?” Exclamaram eles: “Barrabás!”
Pilatos ainda insistiu: “Se é assim que querem, o que devo fazer de Yeshua, que é chamado de o Christus?”
Foram unanimes todos: “Execute Ele!”
Outra vez insistiu Pilatos: “Por quê? Que crime cometeu este homem?” Apesar de tudo, a multidão esbravejava ainda mais furiosa: “Execute Ele!”
Percebendo Pilatos que não conseguia demover o povo, mas, ao contrário, um princípio de tumulto já era visível, ordenou que lhe trouxessem água, lavou as mãos diante da multidão e exclamou: “Estou inocente do sangue deste homem justo. Esta é uma culpa que pertence a vcs!”
E todo o povo respondeu: “Caia sobre nossas cabeças a responsabilidade dessa morte, e sobre nossos filhos!””
Sem ter como convencer a multidao, Pilatos soltou a Barrabás, mandou que Christus fosse flagelado e o entregou para ser executado.
E aconteceu que os soldados do governador conduziram Christus ao Pretório e agruparam toda a tropa ao redor dele.
Tiraram as roupas Dele e o cobriram com um manto vermelho vivo.
Trançaram uma coroa de espinhos e a forçaram sobre sua cabeça. Puseram em sua mão direita um caniço e, ajoelhando diante dele, debochavam exclamando: “Salve! Salve! Ó Rei dos Judeus!” Cuspiram nele e, tirando o caniço de sua mão, espancavam a Ele batendo em sua cabeça.
Depois de haverem debochado Dele, tiraram o manto e o vestiram com suas próprias roupas. Em seguida, o levaram para ser executado.
Assim que saíram, encontraram um homem da cidade de Cirene, chamado Simão, e o obrigaram a carregar a cruz.
Chegaram a um lugar conhecido como Gólgota, que significa Lugar da Caveira.
Deram a Ele para beber uma mistura de vinho com absinto; mas ele, depois de provar, nao quis continuar bebendo.
E aconteceu que após sua execuçao, dividiram entre si as roupas que Ele vestia, através de sorteios.
E se acomodaram ali, para o vigiar.
Acima de sua cabeça fixaram por escrito a acusação forjada contra ele: “ESTE É YESHUA, O REI DOS JUDEUS”.
2 ladrões foram executados com ele, 1 à sua direita e outro à sua esquerda.
As pessoas que passavam diziam insultos a Ele, balançando a cabeça.
E debochavam: “Ei... tu que destrói o templo e em 3 dias o constrói de novo! Agora salva a ti mesmo. Desce desta cruz, se é o Filho de Yahweh!”
Do mesmo modo, os parasitas do templo, os teólogos e as raposas velhas debochavam dele, falando bem alto:
“Salvou a muitos, mas a si mesmo não pode salvar. É o Rei de Israel! Desça agora da cruz, e passaremos a acreditar nele.
Pregou sua confiança em Yahweh. Então que Yahweh o salve neste instante, se verdadeiramente por ele tem piedade, pois afirmou: ‘Sou Filho de Yahweh!’”. Da mesma forma o ofendiam os ladrões que ao seu lado haviam sido também crucificados.
Então, uma escuridao muito profunda caiu por sobre toda a terra, das 12 horas às 3 horas da tarde daquele dia.
E, por volta das 3 horas da tarde, Yeshua clamou com um brado forte: “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?”, que significa “Elohim, Meu Elohim! Por que me abandonaste?”
Mas alguns dos que ali estavam, ao ouvirem isso, comentaram: “Ele pede socorro a Elias”.
Sem demora, um deles correu em busca de uma esponja, embebeu em vinagre, colocou na ponta de um caniço, ergueu-a até e deu para Ele beber. Entretanto, os outros o censuraram: “Deixa! Vejamos se Elias vem livrá-lo”.
Então Yeshua exclamou, uma vez mais, em alta voz e entregou o espírito.
No mesmo instante, o véu do santuário rasgou em 2 partes, de alto a baixo. A terra estremeceu, e as rochas romperam.
Os jazios se abriram, e os corpos de muitos dos separados que haviam morrido voltaram a viver.
E, deixando as sepulturas, logo após a ressurreição de Yeshua, entraram na cidade de Yahweh e apareceram para muitas pessoas.
E aconteceu que o centurião e os soldados que com ele vigiavam o corpo de Yeshua, vendo o terremoto e tudo o que se passava, foram tomados de grande panico e gritaram: “É verdade! É verdade! Este era o Filho de Yahweh!”
Estavam presentes várias mulheres, observando de longe; eram alunas, que vinham seguindo Yeshua desde a Galiléia, para serem suas servas.
Entre as quais estavam Maria Madalena; Maria, mãe de Tiago e de José; e a mãe dos filhos de Zebedeu.
Quando o sol se foi para a lua aparecer, chegou um homem rico, de Arimatéia, por nome José, o qual havia se tornado aluno de Yeshua.
Teve ele uma audiência com Pilatos para pedir a ele o corpo de Yeshua, e Pilatos ordenou que lhe fosse entregue.
Então, José tomou o corpo e o envolveu com um lençol limpo de linho.
E o colocou em um sepulcro novo, o qual ele próprio havia mandado cavar na pedra. E, fazendo rolar uma grande pedra redonda sobre a entrada do sepulcro, foi para casa.
Estavam ali, assentadas em frente ao sepulcro, Maria Madalena e a outra Maria.
No dia seguinte, isto é, no sábado, reuniram-se os parasitas do templo e os demais líderes religiosos e foram até Pilatos e argumentaram:
“Nosso dono, lembramos que aquele enganador, enquanto ainda era vivo, disse: ‘Depois de 3 dias, vou voltar a viver neste corpo’.
Manda, portanto, que o sepulcro dele seja guardado até o dia 3, para que não venham seus alunos e, roubando o corpo, falem ao povo que ele voltou a viver e nao está mais entre os mortos. E esta última fraude cause mais dano do que a primeira”.
Ao que ordenou Pilatos: “Levem com vcs 1 destacamento! Vao e guardem o sepulcro como vcs quiserem”.
Seguindo eles, organizaram um sistema de segurança ao redor do sepulcro. E além de manterem um destacamento em plena vigilância, lacraram a pedra.
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