quarta-feira, 22 de julho de 2020

EVANGÉLICOS APOIAM MASSACRE EM GAZA.



Muitos evangélicos gostam de se gabar de uma superioridade moral em relação ao resto da população. Eles não aprovam sexo fora do casamento, condenam pornografia, bebidas alcoólicas, danças sensuais, e aconselham apenas ouvir música ′′cristã"... mas aprovam o genocídio se o fizer o pequeno Estado de Israel contra os palestinos.

Como é isso?

Tem que haver algo podre em uma religião que se preocupa com minúcias de comportamento moralista, mas que não denuncia, e até mais bem apoia, os grandes crimes contra a humanidade.

Eles se tornaram merecedores da crítica de Jesus aos fariseus guias cegos, que colais o mosquito e engolem o camelo! (Mt. 23:24)

O que se deve esse comportamento tão estranho? A que os evangélicos acreditam que os judeus são o povo escolhido de Deus, os meninos bons da Bíblia, e aqueles que Deus apoia incondicionalmente. Abençoarei aqueles que te abençoarem, e amaldiçoarei aqueles que te amaldiçoarem. (Gn. 12:3)

Acreditam que Deus prometeu a terra da Palestina a Israel, e que é por isso que eles têm o direito de tomá-la pela força, e que este direito está acima de qualquer consideração ′′humanitária".

Mas...

Pensar que os judeus têm direito à terra de Israel devido à promessa de Deus implica supor que o antigo pacto (Antigo Testamento) permanece em vigor, mas o Novo Testamento ensina claramente que não está mais em vigor, e que agora, todo o que queira se salvar, seja judeu ou gentil, tem que procurar Cristo. Agora, não são os judeus o povo escolhido, mas sim a igreja (1 Pedro 2:9). Os judeus, ao negar a mesianidade de Jesus, são uns anti-cristo (1 João 2:22).

Os evangélicos, na sua ingenuidade, acreditam que os judeus são quase cristãos, pois seguem a religião do Antigo Testamento, e que só lhes falta reconhecer Jesus como Messias. Mas isso não é verdade, os judeus faz tempo que abandonaram a religião do Antigo Testamento, substituindo-a pela religião do Talmud, que é de influência fariseia, do fariseísmo que Jesus tanto combateu, por substituir os mandamentos de Deus por mandamentos de homens.

Atualmente, a religião judaica está mais perto do ocultismo, do panteísmo e do ateísmo do que do cristianismo.

No Talmud se faz um escárnio aberto da pessoa de Jesus. Talmud não só não é cristão, mas anti-cristão e anti-gentil.

Paradoxalmente, o Alcorão, o livro dos muçulmanos, tem uma opinião mais favorável de Jesus do que o Talmud, considerando como um profeta enviado por Alá, de forma que o Islã está mais próximo do cristianismo do que do judaísmo.

Mas os evangélicos foram colocados na cabeça que os muçulmanos são os ′′maus′′ e os judeus os ′′bons". Mas nem mesmo no Antigo Testamento os judeus são sempre os “bons", pelo contrário, lá aparecem como um povo que se revolta constantemente contra Jeová, e aquele que Jeová castiga constantemente.

Nos evangelhos, Jesus ensina que os gentios têm mais fé do que os judeus (Mt 8:10), e que os judeus, ao terem rejeitado Cristo, lhes foi tirado o reino de Deus, que foi dado aos gentis ( Mt 21:33-43). Judeus não são filhos de Deus, mas sim ′′filhos do diabo′′ (Mt 3:7) e ′′raça de víboras′′ (Mt 3:7).

Os evangélicos devem reconhecer que os palestinos, independentemente da sua religião ou ascendência, têm direitos humanos, e que a mesma existência do Estado de Israel é uma afronta aos princípios cristãos. Sabem os evangélicos que no Estado de Israel não se pode pregar o cristianismo livremente? Que os não-judeus em Israel são discriminados?

Ainda mais, aqueles que hoje se chamam de judeus não são descendentes dos judeus da Bíblia, por isso, biblicamente não têm o direito de reclamar nada. É mais provável que os palestinos tenham mais material genético do que os judeus israelitas.

Mas assumindo que a Bíblia apoiasse a violência sistemática contra os palestinos, essa seria mais uma razão para rejeitar a Bíblia.

Israel tem o direito de se defender

É a resposta que costuma ser dada, mas é óbvio que os ataques são desproporcionados, e que a origem desta escalada de violência é responsabilidade dos judeus sionistas, violência injustificada que está na origem do Estado de Israel. A única solução a longo prazo é a derrota política desta ideologia perversa.

Orando por Israel?

Há cristãos que se acham muito piedosos, e que fazem um apelo para rezar por Israel. Mas... por que não rezar pelos palestinos, que são as principais vítimas? Fazer um apelo à oração por Israel, sem mencionar os horríveis crimes deste Estado, é apoiar valores contrários ao evangelho.

Isto não é o que Jesus ensinou, que foi um grande crítico das perversidades judaicas, e aquele que pregava o amor ao próximo não-judeu. Esta é a mensagem da parábola do Bom Samaritano: a pessoa não-judaica que realiza obras de caridade tem maior aprovação aos olhos de Deus do que o judeu que guarda fielmente a lei, mas que é indiferente às necessidades alheias.

Professor Allan - Pernambuco

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