sábado, 29 de fevereiro de 2020

Mateus 21 em 3 traduções: Bocodex, NTLH e King James. Confronto entre o Messias e os religiosos: interminável!



Bom dia estudantes das Escrituras! Mateus 21 é um dos momentos em que o Criador encarnado mais confronta os religiosos de Israel. E por consequência de todas as eras que carregam o mesmo espírito. 

Vejamos os acontecimentos deste capítulo: 

1) Na entrada de Jerusalém é aclamado pelo povo. Pelas massas. As massas são instáveis. Não são confiáveis nem possuem firmeza. Como sempre na história massa de manobra. Mudam seus pensamentos com o vento. Penso que aclamaram Jesus pq estavam felizes: quem não ficaria feliz com pães e peixes multiplicados, barriguinha cheia, brilhando. E milagres? Quem não fica feliz com milagres? 

2) No pátio do templo Iesus pôs os comerciantes da fé a correr. E acolheu as crianças. Quantas coisas são vendidas na denominação que vc frequenta? Com que desculpa? Quando percebi que eu também vendia o evangelho, abandonei imediatamente essa prática. Não foi fácil. Era uma vida confortável. Mas evoluir nunca é fácil. Dói. E no caso dos comerciantes do evangelho, dói também no bolso. 

3) Pq Jesus secou a figueira? O Messias nada fez em vão. Tudo tinha ensinamento espiritual. O Cristo partia das coisas naturais para explicar as espirituais. O religioso fisicaliza tudo que é espiritual, orgânico, e assim o torna prática religiosa inútil. 

4) Os líderes de Israel provocavam debates para induzir o Cristo a erro e ridiculariza-lo publicamente. Com sabedoria o Cristo os desmoralizava. Quem busca debates sobre religião só tem um mestre: o Ego. O diabo. 

5) Os dois filhos. Está claro aqui quem são os dois filhos e quem é o pai. 
Primeiro filho: os excluídos do sistema religioso. Os "pecadores" como o sistema os rotula. 
O segundo filho: os religiosos. Aparência de piedade. Caridades ostensivas. Rituais e liturgias vãs. 

6) Os lavradores maus: quem é quem na parábola...
O agricultor dono da vinha: o Criador.
Os lavradores: os judeus. O povo da promessa. Os escolhidos segundo a carne. 
Os empregados: os profetas.
O filho do agricultor: o Messias. O Criador encarnado. O filho é sempre uma extensão do pai.

Diante da clareza do que Jesus fez e ensinou nesse dia, eles queriam de todo coração, de toda a vontade, mata-lo. Hoje não é muito diferente. Se o sistema religioso tivesse o poder que tinha aquela época, com certeza mataria a todos nós, que pensamos a fé diferente dele, e denunciamos seus crimes. 













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