quarta-feira, 26 de julho de 2017
Como se falsamente "cristianizou" a Europa e o mundo?
Equi Orgânica Portugal
22 de julho às 14:42 ·
Como pouquíssimos se tornaram de facto "novas criaturas"?
Através da velha ideia sincrética, trazido pelo imperador Constantino dos sincréticos tempos babilônico-egípcio, dos tempos egípcios-gregos e no seu bem conhecido sincretismo grego-romano!
Onde as mesmas ideias, tradições, conhecimentos e práticas foram sendo transferidas adaptadas e seguidas através principalmente do casamento da política com a religião de cada Império assimilado.
Assim as mesmas ideias pós-diluvianas foram passadas de geração em geração até aos dias de hoje.
Nos tempos modernos houve passagem de testemunho da parte do cristianismo para as suas ordens religiosas que se fundiram com as várias sociedades secretas que foram surgindo nos tempos do "iluminismo".
Então em que consiste essa fórmula"magica"?
Sincretismo é a absorção de um sistema de crenças por outro.
Isto ocorreu, por exemplo, quando o cristianismo absorveu e adaptou conceitos das religiões da Europa, moldando-os de acordo com os interesses da Igreja Católica numa tentativa de facilitar a propagação da religião cristã no continente europeu.
Um exemplo é a festa cristã do Natal, originalmente uma festa pagã que celebrava o solstício de inverno e o nascimento anual do Deus Sol mas que a Igreja Católica transformou na atual celebração do nascimento de Jesus Cristo.
Nas religiões afro-latino-americanas, cada orixá corresponde a um santo católico, mas, de fato, não se trata de um amálgama. As figuras não se confundem. Muitos dos santos Católicos são cultuados também no candomblé e em outras religiões afro-latino-americanas.
Na época da escravidão na América Latina, os escravos africanos criaram uma maneira criativa e inteligente de enganar os seus senhores. Invocavam os seus deuses africanos sob a forma dos santos católicos: Oxóssi na forma de São Sebastião, Ogum como São Jorge, Oxalá como Jesus Cristo, Ibejis como Cosme e Damião, Iansã como Santa Bárbara, os fios de contas como a Senhora do Rosário, entre outros.
Também adaptaram alguns rituais africanos à tradição cristã: por exemplo, a incorporação da Lavagem do Bonfim à cerimônia das Águas de Oxalá.
Podiam, assim, manifestar publicamente, ainda que de forma dissimulada, sua religiosidade africana.
E assim se escraviza, disciplina e se controla grande parte da humanidade...
Nuno Oliveira Trabalhador Equi Orgânica Portugal
Partes do texto, fonte Wikipedia.
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