Como o Sudão é de maioria islâmica, eles se viram em meio a mesma guerra religiosa que dividiu os dois países em 2011. Porém, nada foi provado e eles saíram da cadeia no início deste ano.
Agora, em entrevista para a equipe da missão International Christian Concern, os dois pastores falaram sobre o que acontece no país.
Yat conta que foi preso um dia depois de ter pregado numa igreja na capital Cartum. “Eu não tinha ideia que o Sudão tinha declarado a guerra contra os cristãos”, relata. Durante o tempo que ficou preso ele conversou com muitas pessoas e ouviu muita coisa das autoridades.
Segundo ele, o governo sudanês não quer cristãos no país, especialmente aqueles que sabem falar fluentemente o árabe, pois “temem que possam facilmente chegar aos muçulmanos e conquistá-los para Cristo”.
Insiste que esse é o real motivo pelo qual o Sudão está demolindo igrejas e prendendo todos os líderes cristãos por um simples motivo: o temor que os muçulmanos se convertam a Jesus Cristo. “Eles não permitem que os pastores cheguem até os muçulmanos em Cartum, Darfur e as montanhas de Nuba, áreas estritamente dominadas por muçulmanos”, resume.
O pastor Reith lembra que todos viviam em um só país, mas que o Norte historicamente sempre foi dominado pelos islâmicos. Uma guerra sangrenta durou cerca de 12 anos. No final, o Sudão do Sul conseguiu sua independência e muitos cristãos mudaram-se para lá, fugindo da perseguição.
Embora a paz tenha sido declarada seis anos atrás, o Sudão continua impondo dura perseguição aos cristãos que continuaram no país. Nos últimos meses, dezenas de pastores foram presos pelo governo sudanês, a maioria acusado falsamente de atentar contra a segurança nacional.
O Sudão aparece como o quinto com maior perseguição do mundo em 2017 na lista da Portas Abertas. Desde 1993 que ele sempre aparece entre os 20 primeiros. Com informações Christian Post
Nenhum comentário:
Postar um comentário