quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
Música cristã contemporânea
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Música cristã contemporânea
Origens estilísticas Música cristã, canto congregacional, música pop, música rock
Contexto cultural 1960: EUA
Instrumentos típicos Vocais, guitarra elétrica, baixo, violão, bateria, teclado, sintetizador
Popularidade Internacional
[1]Música cristã contemporânea é um gênero musical caracterizado pelo uso de ritmos pop e rock com letras de temática cristã.[2] Pode ser considerado um segmento da indústria musical secular, uma vez que utiliza métodos seculares de gravação, produção, distribuição e divulgação, embora cantores, produtores e distribuidores não vejam tais atividades como uma forma de entretenimento, mas como um ministério religioso.[3] Utiliza-se linguagem popular em detrimento da linguagem refinada comum a hinos cristãos mais antigos. No Brasil a música cristã contemporânea é conhecida também como música gospel, apesar da diferença existente entre este gênero musical e a música gospel tradicional. O termo também exclui a música produzida por católicos, sendo portanto mais adequado que simplesmente "música cristã".
No mundo anglófono destacam-se cantores e grupos como Amy Grant, Avalon, Crystal Lewis, Delirious?, Hillsong United, Jars of Clay, MercyMe, Michael W. Smith, Petra, Demon Hunter, Rebecca St. James, Jeremy Camp, Sandi Patty, Kari Jobe, Steven Curtis Chapman, Stryper, entre outros. No mundo hispânico destacam-se, entre outros, Marcos Witt, Marcos Vidal, Jesús Adrián Romero e Jaci Velasquez.
Índice [esconder] 1 Origem
2 No Brasil 2.1 Início
2.2 No mercado comercial 2.2.1 Anos 1970
2.2.2 Anos 1980
2.2.3 Anos 1990
2.2.4 Anos 2000
2.2.5 Anos 2010
2.3 Perspectivas
2.4 Temas Polêmicos 2.4.1 Fã-clube
2.4.2 Direitos Autorais em atividades Confessionais
3 Ligações externas
4 Ver também
5 Referências
Origem[editar | editar código-fonte]
Suas origens estão diretamente ligadas ao Jesus Movement, um movimento cristão originado na Costa Oeste dos Estados Unidos no final dos anos 60 em resposta ao movimento hippie, tendo como objetivo espalhar o Evangelho à juventude de sua época, através de elementos conhecidos do público-alvo.[4]
Músicos recém-convertidos ao cristianismo, bem como tantos outros músicos cristão que aderiram ao Jesus Movement, passaram a introduzir letras com temas cristãos em gêneros musicais popularizados pela contracultura dos anos 60, como o folk, o rock e o soul. Assim, cantores e compositores como Larry Norman, Barry McGuire, Phil Keaggy, Andrae Crouch e muitos outros foram os pioneiros do Jesus Music, o precursor da música cristã contemporânea.[5]
Durante grande parte da década de 1970, esta nova forma de música religiosa foi desprezada da mídia secular, bem como pela própria igreja, onde os defensores da formas tradicionais de louvor e adoração cristã faziam forte oposição, sendo considerada uma forma inferior de louvor, e até mesmo intitulada música do diabo.[6]
No Brasil[editar | editar código-fonte]
Início[editar | editar código-fonte]
Com a vinda de missionários estrangeiros, principalmente batistas e presbiterianos americanos, igrejas protestantes adotaram muitos hinos de origem estrangeira, alguns com a influência americana do "gospel". Hinários inteiros foram traduzidos e editados, como o "Salmos e Hinos", "Harpa Cristã" e "Cantor Cristão". A partir do final da década de 1960, grupos nacionais como Vencedores por Cristo, Grupo Rebanhão, Grupo Logos, Grupo Elo e Grupo Life (de Asaph Borba) entre outros, começaram treinamentos de formação de músicos e viagens para divulgação, começando então a influenciar o estilo de músicas de todas as igrejas evangélicas do Brasil.
Este estilo musical se populariza comercialmente no final da década de 1980, quando entram em evidência cantores e grupos como Voz da Verdade, Shirley Carvalhaes, Koinonya, Adhemar de Campos, Vencedores por Cristo, entre outros. Desde então esse mercado só vem crescendo. Hoje o Brasil conta com mais de 100 gravadoras voltadas para este estilo. Dentre elas, destacam-se as gravadoras Novo Tempo, Line Records, MK Music e Sony Music Brasil que juntas, são responsáveis por uma grande cota no comércio fonográfico gospel do Brasil.
No mercado comercial[editar | editar código-fonte]
No Brasil, o termo Gospel passou a remeter genericamente a toda expressão musical da fé evangélica — não só especificamente ao tradicional gênero estadunidense do mesmo nome —, saindo fora do gênero tradicional conhecido como Música gospel.
O termo gospel ressurgiu no Brasil no mercado comercial nos anos 1980 pela gravadora Gospel Records. Estevam Hernandes Filho é o patenteador desta marca em território nacional com todos os direitos sobre a marca da gravadora Gospel — mas não implicando que seja dono do estilo tradicional estadunidense de mesmo nome.
Em se tratando de Música gospel, desde as décadas de 80 e 90 tiveram grande importância nos Estados Unidos corais e solistas, com destaque para Kirk Franklin e Fred Hammond. No Brasil os corais começaram a surgir nessa época, como o Raiz Coral, além de cantores solo e bandas como Ton Carfi, Daniel Ribeiro (Panthro), Jamily, Leonardo Gonçalves e muitos outros.
Anos 1970[editar | editar código-fonte]
Na década de 1970, a música gospel brasileira entra na fase de formação e qualificação de seu staff (músicos, maestros, missionários, bandas). Surgem os cursos de capacitação ministerial que revelam as primeiras gerações de cantores e bandas gospel, frutificando as sementes plantadas pelo Vencedores por Cristo: Grupo Elo, Grupo Logos, Grupo Rebanhão, dentre outros.
Essa década é um período de afirmação da música popular cristã em todo ocidente, vide a simultaneidade de eventos que ocorriam no Brasil com a perspectiva da Música Cristã Contemporânea e do movimento Jesus Movement, nos EUA. A efervescência dos movimentos de Contracultura, Tropicalismo no Brasil, Movimento Hippie nos EUA, promovem a explosão de ritmos populares. E dentro deste contexto, estava a música gospel brasileira e a Música Cristã Contemporânea (CCM) americana.
No fim da década, outros missionários entram em cena e revelam novos nomes: como Asaph Borba, que gravou seu primeiro disco tendo apoio de Donald Stoll. Surgem também as primeiras bandas brasileiras de Rock Cristão (vide artigo principal).
Anos 1980[editar | editar código-fonte]
Na década de 1980, já com um staff de músicos treinados e capacitados, os produtores de música gospel começam a organizar os meios de produção principalmente com a criação de estúdios de gravação exclusivamente evangélicos. Começa a profissionalização do staff de sonoplastia cristã: surgem os primeiros engenheiros de som e produtores musicais voltados para a música gospel.
Novos cantores e ministérios surgem em todo o país. A cada ano os evangélicos galgam mais um passo ao conquistar suporte financeiro e assumir o controle da cadeia de produção, instituindo um mercado fonográfico segmentado baseado na música gospel. As mudanças na Igreja Evangélica relativas à adoração, comportamento e consumo dão suporte à importação da Música Cristã Contemporânea (CCM) dos EUA. Com essa onda, o termo gospel é trazido para o Brasil, sendo até patenteado. É quando surge a primeira gravadora com um casting exclusivo de Rock Cristão. Destacando-se na ocasião, a banda de pop rock CATEDRAL, que logo virá um sucesso e atinge marca de vendagem de CDs vistas apenas no mercado secular.
Cantoras e missionárias ligadas ao Pentecostalismo multiplicam-se. Nesta década, é perceptível a ascensão da Mulher no meio evangélico, seja como ministra de louvor ou ministra da palavra (com a instituição da primeira Bispa/Episcopisa do Brasil) (vide artigo principal).
Anos 1990[editar | editar código-fonte]
Na década de 1990, há o surgimento do Neopentecostalismo com os discos gospel produzidos por Comunidades Evangélicas (CEs), que se tornou a grande moda da época[7]. Surgem os primeiros sucessos internacionais na música gospel brasileira, as primeiras inserções na mídia secular e os grandes ajuntamentos em eventos exclusivos de adoração. O Rock cristão começa a tomar formas com bandas como Oficina G3, Resgate, Catedral e Fruto Sagrado[8].
O Pentecostalismo e o Neopentecostalismo mostraram sua cara a públicos nunca antes imaginados por meio da gravação de discos Ao Vivo e o registro de ministrações com o Dom de línguas. As turnês internacionais de cantores e ministérios se tornam frequentes: tanto os brasileiros vão ao exterior; como os estrangeiros vem em visita ao país. O gospel nacional passa a ter tiragens em outras línguas (inglês e espanhol) para atender a demanda do mercado latino. Surgem as primeiras bandas de Metal Cristão, além dos clãs familiares de cantores.
A música gospel caminha a passos largos no seu processo de industrialização: com a criação de premiações para "os melhores" talentos do gênero musical, a organização oficial do staff de músicos cristãos, as concessões de rádio e TVs para grandes grupos evangélicos e a edição da Lei 9612/98 (a Lei das Rádios Comunitárias, que multiplicou o número de rádios evangélicas em todo o país) (vide artigo principal).
Anos 2000[editar | editar código-fonte]
Na década de 2000, o referencial da Contemporary Christian Worship (CCW) se instala no Brasil com a "Adoração Profética". Multiplicam-se os cantores que saem em carreira solo, como Aline Barros, entre outros. Muitas igrejas evangélicas rompem com os padrões do passado e aceitam a chamada "Dança Profética" como forma de adoração nas congregações. Um dos pioneiros da dança Profética no louvor foi o grupo gospel mineiro Diante do Trono, que já vinha experimentando desde o final da década de 1990. Essa prática também foi um dos grandes impulsionadores da música cristã para o Brasil, levantou-se a visão: Brasil Diante do Trono, onde foram visitados 3 estados e gravados 3 álbuns um em cada região, além dos grandes sucessos e shows com milhares de pessoas.
Surgem inúmeros cursos de formação de ministros de louvor. Com os meios de produção da música gospel organizados, os evangélicos passam a investir em iniciativas que tragam visibilidade a este gênero musical: com a criação da ExpoCristã, além de grandes ajuntamentos. A música gospel passa a ser conhecida não só pelo seu aspecto religioso e artístico, mas também pelo poder econômico, tendo em vista o encolhimento do mercado fonográfico secular e o crescimento vertiginoso do segmento gospel.
A tecnologia também dá o tom do crescimento do estilo, além do comportamento interativo do público. Surgem as ligas de blogueiros evangélicos, comunidades virtuais e sites especializados em conteúdo gospel. Disseminam-se as práticas de Podcasting e Web rádio e fenômenos ligados à Interatividade na rede mundial de computadores: edição de clipes não-oficiais, veiculação de material gospel em correntes de e-mail, edição de discos não-oficiais de Playback, dentre outros.
Outras características que se destacam nesse tempo é o rap gospel (destacando-se Apocalipse 16 e Ao Cubo), a divisão dos grupos e bandas, como a saída de integrantes do Toque no Altar e a formação do Trazendo a Arca, a saída de PG do grupo Oficina G3, entre outros.
Anos 2010[editar | editar código-fonte]
Hoje, na década dos anos 2010, a música cristã contemporânea tem recebido investimentos de gravadoras seculares, como a Sony Music (que contratou o grupo Resgate, Damares, Renascer Praise, entre outros), e a Som Livre (que contratou Ludmila Ferber, Davi Sacer, Antônio Cirilo, Diante do Trono, entre outros)[9], o que significa que os produtos de tais cantores estarão em prateleiras de venda que nunca estiveram antes. Essa tendência do mercado secular fechar contratos de distribuição com gravadoras de música gospel tende a virar uma tônica do mercado, a julgar pelas vendas e pelo grande poder econômico deste gênero musical. Também se tornou destaque a notícia de o cantor Latino gravaria um CD gospel, agravando ainda mais a crítica à música cristã contemporânea[10].
Outra surpresa no ano de 2011 foi o surgimento do Troféu Promessas, criado com o apoio da Rede Globo para premiar os talentos da música gospel, a partir do fim do Troféu Talento, criado pela Rede Record[11]. Além disso, a globo criou o Festival Promessas, evento que reuniu os cantores gospel conhecidos (Diante do Trono (Ana Paula Valadão), Fernandinho, André Valadão, Fernanda Brum, Davi Sacer, Ludmila Ferber, Thalles Roberto, Cassiane, Oficina G3, Regis Danese, Eyshila, Pregador Luo, Eyshila, Damares e Bruna Karla).[12]
Perspectivas[editar | editar código-fonte]
Recentemente, a Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD),[13] formada pelas maiores gravadoras e distribuídoras do mercado fonográfico brasileiro, chegou a afirmar que a música gospel (no tocante às três esferas de música religiosa: Música Cristã Contemporânea (CCM), Música Católica Popular e Música evangélica) é o segundo gênero mais vendido no Brasil, perdendo apenas para o Pop Rock.[14][15] O mercado fonográfico de música gospel tem se afirmado pela estética, mas também pelo poder econômico.[16] A mesma ABPD, em entrevista à revista Isto É Dinheiro, chegou a dizer que "as gravadoras evangélicas não reportam o número de discos vendidos, mas que, na preferência do consumidor,[17][18][19][20] eles (os cantores gospel) aparecem como os primeiros para 10% dos compradores".[21] Essa opção do consumidor também é percebida no ramo de eventos, o que é o caso do grupo Chevrolet Hall que passou a investir em eventos cristãos (Shows, Conferências e Congressos de Adoração).[22] A revista Veja chegou a classificar o segmento de música gospel como "um mercado que não conhece crise"[23] por ser pouco afetado pela Pirataria moderna e pelo compartilhamento de mp3 na internet.
Na verdade, a música gospel é o único segmento que cresce em todo o mercado fonográfico. O que era antes um mercado fonográfico de marca menor, fechado em si, com produções de baixa qualidade, passou a ser um mercado pungente com um poder econômico que movimenta de R$ 1,5 bilhão[24] até R$ 3 bilhões[25][26] anualmente. A gravadora Line Records, por exemplo, cresceu 156% em faturamento só em 2008, segundo estudo feito pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB).[27] Segundo estimativas o mercado evangélico cresceu 30% no ano de 2009.[28][29][30] Ultimamente, a indústria fonográfica secular tem encolhido 20% ao ano, ao passo que o gospel cresce 30% ao ano.[31][32]
O problema na quantificação, em números, do crescimento e do tamanho real do mercado da música gospel (incluindo todo o manancial da música religiosa Cristã: Evangélica, Católica, CCM), está no fato das vendas não serem computadas por organizações como a Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD). Só para se ter uma idéia, apenas três gravadoras cristãs (as Evangélicas MK Music e Line Records; e a Católica Paulinas) são filiadas a essa associação.[33] Desta forma, todas as outras gravadoras não filiadas arbitram se divulgam ou não o seu número de vendas. Vale lembrar que as Certificações por vendas de gravação musical de "Disco de Ouro", "Disco de Platina" e similares é feita exatamente pela ABPD. Muitos artistas podem ter vendas equivalentes a "Disco de Diamante", sem sequer o público e a indústria saberem disso. Na verdade, trata-se de um dado restrito à própria gravadora que edita, distribui e gerencia o artista e seus produtos. E não sendo filiada, ela não tem a obrigação de informar.
Um grande obstáculo ao crescimento do mercado fonográfico relativo à música gospel é a distribuição. Apesar da gama de lançamentos do gênero, nem todos os produtos são acessíveis ao consumidor nas prateleiras de lojas, o que restringe às vendas aos grandes eventos, feiras expositoras, apresentações em igrejas, lojas especializadas em música gospel e vendas pela internet (Comércio eletrônico). Poucos artistas e ministérios conseguem ter seus produtos ofertados em grandes redes de Supermercados e Shopping centers[9].
Temas Polêmicos[editar | editar código-fonte]
Fã-clube[editar | editar código-fonte]
Um fenômeno também ligado ao mercado fonográfico da música gospel é o fã-clube. Apesar de ser um tema controverso para cristãos, que envolve Idolatria e Fanatismo (vide o radical da palavra "Fanático" nas designações "Fã" e "Fan"), não limita a criação do que o público tem chamado de "Clube de Admiradores" e "Rede de Amigos". As palavras "Admiradores" ("Admiradores da Artista X") e "Amigos" ("Amigos do Ministério Y") têm sido muito utilizadas nessas agremiações temáticas em relação a artistas e ministérios. Muitas vezes, a ligação entre esses grupos e o artista vai além da perspectiva antiga do fã-clube, que era uma relação apenas de consumo e tietagem,[34] trazendo uma carga maior de Interatividade ao apontar para uma atividade ministerial: envolvendo Intercessão, Evangelização e Trabalho social em conjunto com ministérios e igrejas. Diversos cantores repudiam grupos baseados na perspectiva estrita e antiga do fã-clube. E muitos estabelecem parcerias com seu público, igrejas e congregações na perspectiva do Jovens Com Uma Missão (Jocum).
Direitos Autorais em atividades Confessionais[editar | editar código-fonte]
O crescimento do mercado fonográfico da música gospel, além da inserção de diversos músicos e realizadores neste âmbito, culminou na criação da 1º Delegacia Musical Cristã[35] pela Ordem dos Músicos do Brasil (OMB), em 2009. Este fato tem a ver com o processo de profissionalização dos Músicos Cristãos. A OMB fiscaliza as atividades de músico profissional em todo o país. E há algum tempo, pleiteava a adesão e registro na OMB de Músicos Cristãos (Adoradores, Levitas e Ministros de Louvor), mesmo que de pequenas congregações e igrejas. A Delegacia não tem o intuito de punir, mas de conscientizar os músicos atuantes no cenário da música cristã, no sentido de formalizarem suas atividades ministeriais como sendo profissionais (com o registro na Ordem dos Músicos do Brasil). A Delegacia só tem atuação, por enquanto, em São Paulo (pois é um departamento da OMB-SP). A criação desta delegacia especializada significa um marco no âmbito do mercado fonográfico da música gospel, no tocante à separação feita entre o que é amador e profissional. Além de um efeito do crescimento econômico deste gênero musical. A cobrança da OMB-SP pelo registro dos músicos cristãos tem como base o recolhimento de direitos autorais do autor, trabalho feito pela Associação Cristã Musical de Direitos Autorais. Mas trata-se de um tema controverso e complicado, pois mistura o sentido da música gospel na sua expressão ministerial com a música comercial, além de colocar em xeque a cultura de execução de canções famosas nas congregações e igrejas (seja na interpretação em Playback ou Ao Vivo), pois os direitos autorais do autor, relativos à execução, também incidiriam sobre esta prática. O tema segue em discussão, pois está havendo a separação entre o que é amador e profissional; mas falta distinguir o que é ministerial e comercial dentro da perspectiva da música gospel. A delimitação das atividades confessionais ministeriais incluiria a igreja na isenção tributária relativa ao Estado, mas não necessariamente relativa ao Privado (Direitos Autorais). A crítica à OMB-SP é a de que se trata de uma manobra oportunista que propõe "proteger" os músicos, mas que na verdade pretende aumentar o número de membros da Ordem, além de sua arrecadação. Conflitos como este deixam bem claro a quantidade de interesses econômicos periféricos, até de outras esferas da Sociedade (entidades de classe), em torno da música gospel.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]Portal Brasileiro de Música Cristã Contemporânea
Portal Latino de Música Cristã Contemporânea
Portal Americano de Música Cristã Contemporânea
Os 100 melhores albuns de Música Cristã Contemporânea pela revista americana CCM
Promo Only Christian Contemporary - coletânea editada nos EUA, desde 2002, mensalmente, com os 20 maiores sucessos da CCM.WOW Series - coletânea editada nos EUA, desde 1996, com os maiores sucessos da CCM (WOW Hits, WOW #1s).
Ver também[editar | editar código-fonte]Lista de selos e gravadoras de música gospel no Brasil
Música Gospel
Cantores de Música Gospel
Álbuns de Música Gospel
Referências
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Ir para cima ↑ Bruce David Forbes; Jeffrey H. Mahan. Religion and popular culture in America. 2 ed. [S.l.]: University of California Press, 2005. ISBN 9780520246898
Ir para cima ↑ Randall Herbert Balmer. Encyclopedia of evangelicalism. [S.l.]: Westminster John Knox Press, 2002. ISBN 9780664224097
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