Estávamos todos estarrecidos. Agitados dentro do onibus ouvi várias línguas diferentes sendo faladas. Acho até que eu era o único brasileiro ali. As pesadas gotas começaram a cair no chão, vindas do céu ameaçadoras, mas estranhamente sua queda parecia não provocar danos. A única coisa que podíamos ver era um paredão de massa gelatinosa e transparente vindo em nossa direção. Não sabíamos o que podia acontecer e o pânico se instalou dentro do ônibus. Não sabíamos para onde correr, nem o que fazer, nem o que seria de nós ao entrarmos em contato com aquele paredão de massa gelatinosa. O motorista tentava fugir, tentava desviar pegando outras ruas, assim também todos os carros, mas não havia o que fazer. Elas vinham na nossa direção. Quando a frente do onibus entrou n paredão vivo de massa gelatinosa, sentimos a morte chegar e em pânico fomos tragados por ela. A sensação foi de estarmos imersos em gel... passamos por entre a massa e perplexos vimos o onibus aos poucos sumindo. Saímos vivos do outro lado da massa gelatinosa. Todos vivos e bem. Mas o onibus não existia mais. Onde o paredão passava limpava tudo. De repente alguém começou a gritar dizendo que todo o metal havia sumido. Todo. Tudo que ra de metal havia sumido absorvido pela massa gelatinosa. Nada de celulares, computadores, veículos, tudo que era de metal, qualquer metal, havia sumido do mundo. Estávamos todos vivos e aparentemente bem. Procurei meu celular no bolso e encontrei apenas as peças de plástico do cel. Ele não existia mais. Apenas os metais que estavam cobertos por cimento, plástico, madeira se preservaram. Todos os metais que estavam acessíveis á massa gelatinosa haviam sumido para sempre. Exemplo: os fios que estavam nas ligações internas dos prédios se preservaram. Mas os fios dos postes se foram. Perplexo pensei: E agora como vou falar com meus filhos? Como vou voltar? Desorientado olhei para o céu e perguntei: Meu Deus quando isso acontecerá? E a voz do Céu me respondeu: Em breve!
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Visões Noturnas
Estávamos todos estarrecidos. Agitados dentro do onibus ouvi várias línguas diferentes sendo faladas. Acho até que eu era o único brasileiro ali. As pesadas gotas começaram a cair no chão, vindas do céu ameaçadoras, mas estranhamente sua queda parecia não provocar danos. A única coisa que podíamos ver era um paredão de massa gelatinosa e transparente vindo em nossa direção. Não sabíamos o que podia acontecer e o pânico se instalou dentro do ônibus. Não sabíamos para onde correr, nem o que fazer, nem o que seria de nós ao entrarmos em contato com aquele paredão de massa gelatinosa. O motorista tentava fugir, tentava desviar pegando outras ruas, assim também todos os carros, mas não havia o que fazer. Elas vinham na nossa direção. Quando a frente do onibus entrou n paredão vivo de massa gelatinosa, sentimos a morte chegar e em pânico fomos tragados por ela. A sensação foi de estarmos imersos em gel... passamos por entre a massa e perplexos vimos o onibus aos poucos sumindo. Saímos vivos do outro lado da massa gelatinosa. Todos vivos e bem. Mas o onibus não existia mais. Onde o paredão passava limpava tudo. De repente alguém começou a gritar dizendo que todo o metal havia sumido. Todo. Tudo que ra de metal havia sumido absorvido pela massa gelatinosa. Nada de celulares, computadores, veículos, tudo que era de metal, qualquer metal, havia sumido do mundo. Estávamos todos vivos e aparentemente bem. Procurei meu celular no bolso e encontrei apenas as peças de plástico do cel. Ele não existia mais. Apenas os metais que estavam cobertos por cimento, plástico, madeira se preservaram. Todos os metais que estavam acessíveis á massa gelatinosa haviam sumido para sempre. Exemplo: os fios que estavam nas ligações internas dos prédios se preservaram. Mas os fios dos postes se foram. Perplexo pensei: E agora como vou falar com meus filhos? Como vou voltar? Desorientado olhei para o céu e perguntei: Meu Deus quando isso acontecerá? E a voz do Céu me respondeu: Em breve!
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